Comunicação e politica

Vídeo utilizado : https://www.youtube.com/watch?v=CUSdwNK2bDA

O que é democracia?

A pergunta vai além: como e onde ele deve ser e é exercida quando tratamos desse assunto em território nacional?

A resposta também ultrapassa o limite de uma simples significação cedida pelo dicionário.

Segundo ele (o dicionário), democracia é :”Governo em que o povo exerce a soberania” ; “Sistema político em que os cidadãos elegem os seus dirigentes por meio de eleições periódicas.”

Sabe-se com clareza que o VOTO é uma dos pilares para o cumprimento de uma democracia, principalmente em se tratando da vertente participativa da democracia, que consiste na insistência da constante e densa participação do povo nas decisões que irão influenciar na vida de toda a coletividade, o que é ótimo, mas implica certo esforço muitas vezes esquecido: como um povo se governa sem conhecer suas leis? É preciso estudo e dedicação para ter liberdade, pedir (ou mandar) que alguém faça por nós, jamais será tão democrático quanto fazermos, nós, por nós mesmos.

Para que essas decisões sejam tomadas, para que a liberdade democrática seja exercida (independente da face proposta, deliberativa,representativa ou participativa), e para que o estudo das leis e do que é bom ou não seja de conhecimento público é preciso INFORMAÇÃO, e é aí, que a mídia entra em cena e assume um papel que tanto pode ser de protagonista,quanto de antagonista.

No vídeo do Youtube em que se baseia esse texto (https://www.youtube.com/watch?v=CUSdwNK2bDA), o assunto é discutido a partir de um breve documentário feito pelo grupo Jornalistas Livres, que compara a política do país e sua repercussão midiática em diferentes anos e períodos.

Obviamente a principal comparação se dá entre o ano de 1964 (Golpe Militar) e os dias atuais (no caso, o ano de 2015) e discute-se : “Qual o papel da mídia no fortalecimento da democracia.”

São apontados pelos palestrantes argumentos que nos mostram o quanto somos influenciados em todos os ambitos pela bomba que é a mídia.

Com o acesso facilitado à informação através da mídia e da tecnologia, muito mais fácil é também dar opinião, ter voz,o palestrante Luis Nassif cita o surgimento do rádio como rompimento do monopólio de opinião que antes era dos jornais.

Segundo ele, se compararmos a mídia de 64 e a de agora, a principal diferença entre elas é que a mídia de 1964 estava se preparando, começando, e a atual está acabando e só se mantém graças às noticias referentes ao Ministério Público Federal desde o fim de 2014.

A partir desse ponto, um apêndice surge: as concessões publicas.

Sabemos que independente do poder que tenham os veículos midiáticos e tecnológicos de informação, a dependência dessas concessões sempre existiu, e se a mídia mostra apenas o lado que ela quer, e o governo só deixa que ela mostre o que ele determina, a democracia não passa de uma ilusão?

A resposta para essa pergunta está no ponto inicial do texto, a INFORMAÇÃO, deixar que ela chegue nunca vai nos ser tão útil do que ir buscá-la, em diferentes fontes,ponderar os dados e argumentos