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Conceitos básicos

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Por:   •  19/8/2013  •  1.266 Palavras (6 Páginas)  •  395 Visualizações

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1. O que é Cartel?

É a união de empresas (geralmente grandes) com o objetivo de auferir maiores lucros ou de obter maior fatia de mercado, evitando a concorrência entre si.

O problema é que a união dessas empresas as tornam sobera¬nas, praticamente um monopólio. E, como tal, podem abusar da força em prejuízo dos consumidores. O governo, atento a isso, costuma impedir a formação de cartéis.

2. Porque as manicures não conseguem cobrar mais por seus serviços?

Porque as manicures, como os porteiros, como os mecânicos, dentre outros, fazem parte de uma estrutura de mercado chama¬da concorrência perfeita (ou livre concorrência). Nesse tipo de mercado, o número de usuários e ofertantes dos serviços é tão grande que nenhum deles, agindo individualmente, consegue afetar o preço de mercado (preço estabelecido pela interação entre oferta e demanda).

Em outras palavras, existindo um grande número de manicu¬res e o serviço delas tendo a mesma qualidade, uma manicure di¬ficilmente conseguirá cobrar pelo seu serviço um preço maior do que o de mercado, porque, ao fazê-Io, sua cliente trocará de profissional. Por outro lado, nenhuma cliente, em meio a tantas outras, conseguirá pagar um preço inferior ao de mercado por¬que as manicures sabem que, se não prestarem o serviço para essa cliente especificamente, prestarão para outra.

3. Por que as calças da Gang são mais caras do que as calças de outras marcas?

A Gang e vários outros produtores famosos fazem parte de uma estrutura de mercado especial chamada concorrência monopo¬lística. Nesse tipo de mercado, o número de compradores (no caso, de calças) e o número de ofertantes (de calças) é tão grande quanto na concorrência perfeita. Dito assim, era de se presumir que nem compradores nem produtores, agindo individualmente, conseguissem afetar o preço de mercado (preço estabelecido pe¬las forças de oferta e demanda). Na concorrência monopolística, entretanto, a marca (no caso, a Gang) faz com que o produto (no caso, a calça) torne-se "único" dentre tantos outros com a mesma função (no caso, com a função de vestir pessoas). Por esse motivo, os produtores de marcas famosas conseguem exercer uma in¬fluência sobre os preços de seus produtos muito maior do que conseguiriam se estivessem em um mercado em concorrência perfeita, em que características como marca (grife), qualidade, padrão de acabamento etc. não fazem diferença.

Existem vários outros exemplos de concorrência monopolísti¬ca. Em se tratando de serviços, podemos dizer que um médico, que é famoso por atender estrelas de televisão, consegue cobrar um preço maior por sua consulta do que um outro profissional que não tenha tanta fama assim.

4. O que é um monopólio natural?

É a situação em que uma empresa tem um custo tão elevado que impossibilita a entrada de concorrentes. Estes, dificilmente conseguiriam produzir produtos similares a preços capazes de competir com os da empresa existente.

Empresas de água e esgoto são bons exemplos de monopólio natural. Dificilmente outras empresas conseguiriam arcar com os custos de novas tubulações e ainda estabelecer preços competiti¬vos.

5. Como o grau de monopólio pode afetar o preço de mercado?

Nem sempre as empresas que geram a oferta de um determi¬nado bem ou serviço atuam em concorrência perfeita. Muitas de¬las são grandes - em tamanho e/ ou em poder - o suficiente para afetar o preço de mercado.

Quando existe uma única empresa que produz um determi¬nado produto, como é o caso da Petrobras com a extração de pe¬tróleo, diz-se que essa empresa é monopolista, com total influência sobre os preços do seu produto.

Quando existe um pequeno número de empresas produzindo produtos semelhantes, como as montadoras de automóveis ou os fabricantes de pneus, diz-se que essas empresas são oligopolistas, com bastante influência sobre os preços de seus produtos.

Como as empresas monopolistas e oligopolistas são grandes em tamanho e/ou em poder, elas conseguem afetar os preços de mercado, ao passo que os consumidores de seus produtos têm de aceitá-Ios com resignação.

6. Porque no caso de alguns produtos, como os remédios, os preços raramente caem?

São dois os principais motivos para isso. O primeiro é que a in¬dústria farmacêutica é uma indústria oligopolista, o que lhe con¬fere grande influência sobre os preços, a despeito da aflição dos consumidores de seus produtos. O segundo é que os remédios, justamente por serem tão necessários, são o que os economistas chamam de bens inelásticos, quer dizer, bens pouco sensíveis a va¬riações nos preços. Mesmo quando os preços dos remédios so¬bem, os consumidores têm de continuar comprando se quiserem recuperar sua saúde. Sabendo disso e ainda dispondo de sua

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