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Conjuntura Econômica

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Por:   •  24/4/2014  •  526 Palavras (3 Páginas)  •  289 Visualizações

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O tema central do texto é câmbio e é possível agora entender porque o valor do dólar vem subindo em relação ao Real nesse início de ano. O texto correlaciona bastante também com a política monetária, explicitando um movimento de elevação nas taxas de juros.

Por que a Política Monetária Restritiva é utilizada em uma conjuntura de câmbio desvalorizado? Comente sua resposta

O objetivo da implantação de uma política monetária é controlar a oferta da moeda e taxa de juros a fim de que a política econômica do governo seja obtida. A política monetária restritiva é um meio de evitar a inflação: ela tem como fim diminuir a quantidade de dinheiro em circulação, evitando o aquecimento da economia e o aumento de preço de produtos e serviços. A partir do momento em que a moeda está desvalorizada, é no melhor interesse do governo aplicar esta política, a fim de evitar a inflação.

‘Tsunami monetário’ deixa rastro nos emergentes

29/01/2014

Thais Herédia

Quando a onda do tsunami chega, ela sai atropelando tudo pela frente. Mas é quando a água reflui para o mar que descobrimos o tamanho do estrago. É mais ou menos isso que está acontecendo agora, com o refluxo dos dólares que inundaram o mundo com o programa de estímulos à economia norte americana.

Em março de 2012, a presidente Dilma Rousseff chamou de “tsunami monetário” este plano dos países mais ricos, especialmente dos Estados Unidos, para incentivar a retomada de suas economias. Agora, no “quintal” de cada país, a saída dos dólares deixa um rastro comum, que é a desvalorização das moedas. A intensidade desse movimento é diferente de acordo com a condição financeira e a estabilidade dos fundamentos das economias. A Turquia acabou de decidir por um choque de juros, levando a taxa da casa dos 7% para 12% ao ano. A Índia mexeu apenas 0,25 ponto percentual para cima.

O Brasil vem se preparando há mais tempo, subindo os juros desde abril do ano passado. Nós tivemos uma justificativa doméstica, que foi a inflação mais pressionada, antes mesmo da alta do dólar ganhar mais força. Com a inquietação atual no mercado de câmbio, dificilmente vamos escapar de novas elevações dos juros, atualmente em 10,5% ao ano.

Há ainda uma outra reação comum aos países, principalmente para os emergentes como Brasil, Rússia, Turquia, Índia, África do Sul, México e Chile: a debandada dos investidores que aportaram seu dinheirinho pro lado de cá quando os ricos não davam rentabilidade. Com a virada no cenário, a corrida para o porto mais seguro do mundo era inevitável.

O processo de retirada dos estímulos econômicos nos Estados Unidos não será curto nem muito previsível. Mas é preciso dizer que ele será benéfico para a economia internacional, a longo prazo – incluindo o Brasil. A condição financeira mundial dos últimos anos era tudo menos normal e saudável.

Quem tiver feito mais pela solidez da economia nos tempos da bonança da onda de dólares vai sofrer menos – mas vai sofrer. No “quintal” brasileiro, o refluxo dessa onda mostra que já tinha muita coisa fora do lugar antes dos dólares chegarem. Perderá menos quem for mais eficiente

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