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Consumo

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Por:   •  24/9/2013  •  Tese  •  1.696 Palavras (7 Páginas)  •  233 Visualizações

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Consumo

Produção industrial brasileira cai 2,5% em fevereiro, diz IBGE

A produção da indústria brasileira recuou 2,5% em fevereiro deste ano com relação ao mês anterior, segundo dados divulgados nesta terça-feira (2) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado praticamente elimina o crescimento de 2,6%(segundo dados revisados) registrado em janeiro. Essa é a maior queda desde dezembro de 2008, quando o índice havia apontado baixa de 12,2%.

Em relação ao mesmo período de 2012, o índice mostrou queda de 3,2%. No ano, a atividade fabril tem alta de 1,1% e, em 12 meses, queda de 1,9%.

Na análise por setores, 15 dos 27 mostraram queda na produção, com destaque para a influência negativa vinda do setor de veículos automotores, que caiu 9,1%, eliminando o aumento de 6,2% no mês anterior.

Também registraram quedas as produções das indústrias farmacêutica (-10,8%), de refino de petróleo e produção de álcool (-5,8%), de bebidas (-5,2%), de alimentos (-1,3%), de mobiliário (-9,9%), de celulose, papel e produtos de papel (-2,0%) e de indústrias extrativas (-1,9%).

Na contramão, entre as altas, estão equipamentos de transportes (9,6%), máquinas e equipamentos (1,7%) e fumo (36,2%), "que recuperou parte da perda de 53,7% registrada em janeiro", e máquinas, aparelhos e materiais elétricos (4,6%).

Entre as categorias de uso, bens de consumo duráveis caíram 6,8%, a maior queda desde setembro de 2011 (queda de 8,2%) segmentos de bens de consumo semi e não duráveis tiveram baixa de 2,1% e bens intermediários, de 1,3%. O setor de bens de capital foi o único que apresentou alta, de 1,6%.

Investimentos

A Presidente Dilma Rousseff impediu a ampliação das desonerações da folha de pagamento a 33 novas atividades empresariais, as regras que permitem a troca da contribuição previdenciária de 20% sobre a folha salarial por um percentual sobre o faturamento (1% ou 2%) valem para para 42 setores, sendo mais de 30 da indústria, seis de serviços, três de transportes e um da área comercial.

Na composição do Produto Interno Bruto (PIB), os investimentos e o setor indústrial são os elementos da atividade econômica brasileira que mais sofrem, com retração de 4% e 0,8% e em 2012, respectivamente, enquanto o consumo das famílias (3,1%) e serviços (1,7%) tiveram variação positiva.

Segundo o secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Marcio Holland, as desonerações feitas pelo governo desde agosto do ano passado representam renúncia fiscal de R$ 16 bilhões neste ano e de R$ 19,3 bilhões em 2014. Holland diz ainda que outros setores podem ser beneficiados. "Há uma discussão permanente no governo. Todos os setores têm seus méritos, e estamos avaliando esses méritos."

Gastos

Economia brasileira cresceu 0,9% em 2012, diz IBGE

Resultado foi o pior desde 2009, quando o PIB registrou recuo de 0,3%.

Setor de serviços foi o único que apresentou alta sobre 2011.

A economia brasileira fechou 2012 com um crescimento de 0,9%, conforme divulgou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (1º). O resultado – que ficou muito longe dos 4% esperados pelo minstro da Fzenda, Guido Mantega, no final de 2011, apesar das várias medidas de estímulo anunciadas ao longo do ano – foi o pior desde 2009, quando o Produto Interno Bruto (PIB) havia registrado recuo de 0,3%.

Em 2011, o avanço do Produto Interno Bruto (PIB) fora de 2,7%. No quarto trimestre de 2012, o PIB variou 0,6%, segundo a pesquisa. Em valores correntes, a soma das riquezas produzidas no ano passado chegou a R$ 4,403 trilhões e o PIB per capita (por pessoa) somou R$ 22.402.

Na análise por setores, o de serviços foi o único a apresentar alta, de 1,7%, enquanto a indústria caiu 0,8% e a agropecuária, 2,3%. Em serviços, as maiores variações partiram dos segmentos de  serviços de informação, que cresceu 2,9%, administração, saúde e educação pública, que avançou 2,8% e outros serviços, cuja alta foi de 1,8%. Na sequência, estão serviços imobiliários e aluguel (1,3%) e comércio (1,0%).

“O grupo de serviços cresceu de importância fortemente e tem que ser olhado como atenção. O grupo não é muito homogêneo, inclui serviços a famílias e empresas, intermediação financeira. Se esse crescimento é bom ou ruim é controverso. A indústria continua sendo o núcleo indutor da economia, sem ela, os serviços não sobrevivem. Quando se investe é em produção, os serviços são consequência", afirmou Roberto Luís Olinto Ramos, coordenador da Coordenação de Contas Nacionais do IBGE.

Quanto à agropecuária, que registrou forte queda sobre 2011, acima do que o mercado vinha prevendo, o IBGE informou que os números refletem o fraco desempenho da pecuária e a perda da produtividade de importante culturas da lavoura brasileira.

"A queda de produção na agropecuária, de 2,3%, foi influenciada principalmente pelos problemas de clima e pela queda no preço das commodities. O indicador contrasta com a safra recorde divulgada pelo IBGE para 2012. Isso porque a previsão de safra do instituto não analisa itens como cana-de-açúcar e laranja, que pesam muito na formação do PIB", apontou o coordenador do IBGE.

Na indústria, que caiu perto de 1% em 2012, os aumentos partiram das atividades de eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana (3,6%) e na construção civil (1,4%).

No mesmo período, na análise pela demanda, o consumo das famílias aumentou 3,1%, o nono ano seguido de taxas positivas. Para o IBGE, o resultado foi influenciado pelo crescimento da massa salarial dos trabalhadores (6,7%) e do saldo de operações de crédito do sistema financeiro com recursos livres para as pessoas físicas (14%). Os gastos do governo, que também entram no cálculo, aumentaram 3,2%.

"O consumo das famílias vem segurando a economia, com o 37º trimestre de taxas positivas de crescimento, fechando 2012 com 3,1% de variação", apontou Ramos. "Essa condição influencia os serviços, segmento que puxou a economia pela ótica da demanda (1,7% de variação). O destaque na categoria fica com os serviços prestados às famílias e às empresas como advogado, cabeleireiro, segurança, empregada doméstica. A renda real continua crescendo fazendo crescer também o consumo das famílias".

Em 2012, a taxa de investimento foi de 18,1% do PIB, abaixo da registrada em 2011,

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