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Contabilidade Aplicada

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Por:   •  10/10/2013  •  1.597 Palavras (7 Páginas)  •  634 Visualizações

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2.1 GECON - SISTEMA DE INFORMAÇÃO DE GESTAO ECONÔMICA

O sistema de Informação de Gestão Econômica – GECON tem sido aplicado pela FIPECAFI, fundação ligada à Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo. É um modelo de gestão de vanguarda já testado em grandes empresas do país e é alicerçado por um sistema de gestão e outro de informação que lhes dão o necessário suporte.

Segundo (CATELLI, 2007) o sistema de gestão do modelo GECON diz respeito ao processo de planejamento, execução e controle operacional das atividades e estruturado a partir da missão da empresa, suas crenças e valores, da sua filosofia administrativa e de um processo de planejamento estratégico que busca em última instância a excelência empresarial e a otimização do desempenho econômico da empresa. O sistema de informação do modelo GECON utiliza conceitos e critérios que atendem às necessidades informativas dos diversos gestores da empresa para o seu específico processo de tomada de decisões, fato que impulsiona as diversas áreas a implementarem ações que otimizem o resultado global da empresa.

2.1.1 Custeio Baseado em Atividades – ABC.

Esse método de custeio procura amenizar as distorções ocasionadas pelos rateios dos custos indiretos, abordadas nos métodos tradicionais de custeio como o absorção e o direto. Essa abordagem divide a empresa em atividades, ou seja, cada atividade descreve o que é feito, quanto tempo é gasto, que tipo de recursos é utilizado para cada atividade. Esse método de custeio faz o rastreamento dos custos, enquanto que os métodos mais usados (absorção e direto) fazem rateio de custos.

O activity based costing-ABC, surgiu no fim dos anos 80 e está se aprimorando até os dias atuais. Seu desenvolvimento deu-se devido a grande concorrência, pois, nestes tempos não mais a mão de obra e as máquinas eram os diferenciais competitivos, assim os gestores passaram a necessitar de informações gerenciais além dos relatórios financeiros. Passa-se a partir daí a necessitar de informações mais precisas dos processos produtivos.

Outro fator que contribuiu para o desenvolvimento do ABC é que até o início dos anos 80, os custos indiretos de fabricação não representavam tanto no contexto da produção, porém com o desenvolvimento da tecnologia, os custos indiretos (CIF) passaram a representar níveis acima de 30% dos custos dos produtos, e os critérios de rateio ficaram cada vez mais subjetivos, provocando grandes distorções muito grandes na composição do preço dos produtos.

Martins (2008) definiu o custeio baseado em atividades como um método que reconhece o relacionamento causal dos direcionadores de custos para custear as atividades através da mensuração dos custos e do desempenho do processo relativo às atividades e aos objetos dos custos.

Segundo Bornia (2002) “a ideia principal do ABC é tomar os custos das várias atividades da empresa e entender seu comportamento, encontramos bases que representem as relações entre os produtos e essas atividades.” Para Kaplan (1998) “um modelo ABC é um mapa econômico das despesas e da lucratividade da organização baseada nas atividades organizacionais”.

O método ABC foge da observância dos custos vistos de forma vertical, ou seja, analisada por índices de volume de produção ou de horas máquina, passa a fazer a análise horizontal dos custos. Na análise vertical os custos são apropriados aos bens e ou serviços, aos objetos de custeio, através das atividades realizadas em cada departamento, esta seria a análise vertical. No ABC a análise horizontal reconhece que um processo é formado por um conjunto de atividades encadeadas, exercidas através de vários departamentos da empresa. Para Martins (2008) “este tipo de análise faz com que haja o aperfeiçoamento através da melhoria de desempenho na execução das atividades”.

Bornia (2002) descreve a análise horizontal com precisão, “a organização é cortada transversalmente pelos seus processos/subprocessos de negócios, cada um deles constituído de uma série de atividades, que por seu turno são compostos por grupos de tarefas”.

Este método não é muito utilizado devido a sua complexidade no que tange ao mapeamento das tarefas e/ou processos produtivos. É necessário conhecer a fundo o chão de fábrica para que o modelo de custeamento seja correto. Martins (2008) afirma que “não mais se poderá custear os produtos à distância e, principalmente, sem conhecer perfeitamente o que acontece no chão de fábrica, ou seja, de como na realidade se processa o consumo dos recursos de produção”. Esta colocação de Martins é muito interessante, pois, surge juntamente com este método a figura profissional do contador ou administrador fazendo um efetivo conhecimento da empresa, o responsável pelos custos não poderá faze-lo sem conhecer como se procede tal serviço ou tarefa.

O enunciado fundamental do ABC prescreve que: “As atividades das áreas funcionais da empresa consomem recursos; os produtos consomem atividades”.

2.1.1.1 Sistema de Custeio RKW

No inicio do século XX, com a ideia do uso de custos para fixar preços, surgiu uma forma de alocação de custos e despesas conhecida por RKW. Trata-se de uma técnica disseminada originalmente na Alemanha por um órgão que seria semelhante ao antigo CIP- Conselho Interministerial de Preços, que consiste no rateio não só dos custos de produção como também de todas as despesas da empresa, inclusive financeiras, a todos os produtos.

De acordo com Martins (2008) o sistema de custeio RKW (Reichskuratorium für Wirtschaftlichtkeit) é um processo de fixação do preço do produto com base na alocação dos custos fixos e variáveis, somados a eles também as despesas que a empresa apresenta. Este método de custeio foi utilizado antes da determinação da Legislação fiscal,e sua principal vantagem era de que qualquer aumento de um item (custo ou despesa), seria possível calcular o seu efeito no preço final do produto. No sistema RKW além dos custos são apropriadas as despesas aos produtos.

Segundo Leoni (2000) o sistema é simples, distribuem-se aos produtos os custos diretos

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