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Crescimento para a inovação

Tese: Crescimento para a inovação. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  1/4/2014  •  Tese  •  1.569 Palavras (7 Páginas)  •  247 Visualizações

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É comum ouvirmos de consultores e empresários a máxima "as oportunidades estão em toda a parte". Mas onde? Como identificá-las? Não é fácil. A verdade é que, muitas vezes, só percebemos a boa ideia quando alguém já a transformou num produto ou serviço. Nosso pensamento imediato é: "Por que não pensei nisso antes?" Claro que não há fórmulas prontas para identificar oportunidades. Mas algumas dicas podem ajudar, como mostra Clayton Christensen, consultor americano, professor da Harvard Business School e autor de O Crescimento pela Inovação, entre outros títulos.

Faça perguntas

Para identificar uma oportunidade, pergunte-se: Quais são os problemas que o comprador está enfrentando? Isso inclui problemas emocionais, funcionais e também sociais. As pessoas compram coisas que as ajudam e facilitam o dia-a-dia. Por isso, estude o comportamento delas e não espere que elas lhe digam o que precisam, pois muitas vezes não sabem do que precisam. Muita gente, por exemplo, usa o carro como escritório. Se observar, verá que essa é uma oportunidade. O motorista não diz que precisa de um carro-escritório, porque ele está acostumado a se virar com o que tem. Mas se alguém lançar um modelo no mercado, haverá comprador. Lembre-se, porém, de não inventar problemas para os consumidores – eles não vão mudar suas vidas só porque você lançou algo novo.

Procure o não-consumidor

Quando a Sony lançou o primeiro rádio transistor, em 1955, que funcionava a bateria, ela não mirou os compradores de rádio de mesa, produzido por gigantes da época, como a RCA. Ela pensou em conquistar aqueles que não compravam um rádio de mesa, os adolescentes. Acabou vendendo radinhos de pilha não só entre os jovens, mas também para o mundo inteiro.

Segmente de forma diferente

Não segmente mercados de forma tradicional, conforme tipos de produtos, faixa de preço ou faixa etária. Segmente o mercado de forma a refletir a realidade do consumidor e a tarefa que ele está tentando realizar. O ramo de milk-shakes é um exemplo. O consumo estava em queda no McDonald’s, mas as pesquisas não revelavam o porquê. Até que um grupo ficou observando o consumidor. Ele tomava milk-shake de manhã, no carro, a caminho do trabalho. E por que milk-shake? Porque era uma opção que ao mesmo tempo matava a fome, mas não derramava na roupa. Então, os concorrentes do milk-shake não eram as outras marcas de milk-shake, mas os lanches e pãezinhos que não soltavam migalhas.

Fique de olho nas restrições

Sempre que você vê um fator que restringe o consumo, pare e preste atenção, porque é aí que está a oportunidade de negócio. O tempo e a falta de dinheiro costumam ser dois fatores de restrição de consumo. Nos Estados Unidos, a rede Minute Clinic, de atendimento clínico rápido, nasceu justamente da constatação de que o atendimento médico em consultório era demorado. E caro. 80% dos casos de crianças doentes referem-se a gripes e resfriados, coisas simples de serem medicadas. Porém, para passar pelo médico, perdem-se horas. Por que não montar clínicas onde atendimentos simples são feitos rapidamente? Por que não fazê-los com enfermeiras, em vez de médicos, que resultam num atendimento bem mais barato? Em vários estados americanos, as enfermeiras estão autorizadas a prescrever medicamentos para coisas simples como dor de cabeça e febre. As consultas no Minute Clinic custam US$ 39, contra a média de US$ 150 dos médicos, e tomam 15 minutos de tempo do doente. E mais uma conveniência: ficam sempre bem próximas de uma farmácia.

http://revistapegn.globo.com/Revista/Common/0,,EMI80287-17189,00-QUATRO+DICAS+PARA+IDENTIFICAR+OPORTUNIDADES+DE+NEGOCIO.html

Aprenda a observar para identificar oportunidades

Não ia demorar muito para surgir empresas que perceberam as oportunidades trazidas pela nova lei da empregada doméstica. Bastou ver alguns depoimentos de donas de casas confusas e desorientadas que logo apareceram bons modelos de negócios com propostas para resolver esses problemas, todos com a mesma lógica: “Não se preocupe com essa nova lei; nós nos preocupamos por você.”Para identificar boas oportunidades de negócio como essa, o empreendedor ou futuro empreendedor precisa sempre estar atento ao que acontece à sua volta, ao noticiário, ao bate-papo de corredor, ao que é disseminado nas redes sociais. Isso tudo já é meio óbvio; consta da cartilha de qualquer um que está aprendendo a identificar oportunidades.Mas vou falar hoje sobre uma técnica que muitos reconhecem que é necessária, embora poucos saibam praticar de forma sistemática e estruturada – a observação. Existem vários tipos de observação, mas vou me ater aos dois mais básicos: de pessoas e de ambientes.Observar pessoas é uma arte que só se adquire e se refina com a prática. Comece observando pessoas em lugares públicos. Sente-se em uma praça ou em um café e veja as pessoas, como se vestem, como se movimentam. Não tenha pressa. A observação nada mais é do que a prática do olhar, mas de forma sistemática e buscando atingir um objetivo específico – neste caso, aprender sobre as pessoas.Aos poucos você começa a perceber alguns padrões de comportamento, de movimentação e gestos e de códigos de vestimenta. Ao juntar esses padrões você começa a classificar e rotular grupos de pessoas. Assim, os “velhos” tendem a ser mais lentos, mais meticulosos e austeros. Os gays se movimentam mais, têm mais trejeitos e se vestem de forma mais moderna. Crianças são espontâneas, ativas e impacientes.Comece a mudar os contextos e veja as diferenças. Vá a um restaurante fino, mude para uma fila de supermercado, repare em que tipo de pessoa vai a estádios de futebol. Com o tempo você começa a perceber outros sinais mais particulares e descobrirá, por exemplo, que corintianos são diferentes de palmeirenses (obviamente não só vendo a cor da camisa!) ou que classe B e classe C têm hábitos

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