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DESENVOLVIMENTO E DESENVOLVIMENTO DE IMPRENSA E PUBLICIDADE

Projeto de pesquisa: DESENVOLVIMENTO E DESENVOLVIMENTO DE IMPRENSA E PUBLICIDADE. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  28/10/2014  •  Projeto de pesquisa  •  9.999 Palavras (40 Páginas)  •  329 Visualizações

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INTRODUÇÃO

Este estudo tem por objetivo discutir sobre a importância do jingle para a propaganda e publicidade de um produto, serviço, evento estabelecimento ou propaganda pessoal.

Jingle é uma música criada ou adaptada especialmente para ser associada a uma campanha publicitária, tem como objetivo marcar o produto, serviço, etc, que está divulgando. Existem jingles que marcaram tanto que os produtos ou estabelecimentos não mais existem e as pessoas ainda se lembram do jingle. Um bom exemplo disso é a música que acompanhou a propaganda das Casas da Banha durante muitos anos – “Vamos dançar o chá.. chá… chá (cantada por porquinhos)

Acha-se que o tema é bastante interessante e possibilita ao leitor entender como são criadas as músicas de propagandas e qual sua função. Abrindo mais uma linha de pesquisa e um campo de trabalho para o profissional publicitário.

O estudo foi dividido em capítulos, que passam a ser apresentados a seguir:

O primeiro capítulo traz um comentário geral sobre o surgimento e evolução da imprensa e da publicidade, entendendo que tal capítulo ajuda o entendimento sobre o tema central do estudo.

O segundo capítulo dá uma idéia geral sobre as estratégias usadas em publicidade e sobre a atuação das agências publicitárias, local onde são aplicados os jingles criados para as campanhas.

O terceiro capítulo aborda especificamente o jingle; como surgiu, seu poder atrativo e como encontrar o jingle adequado ao produto.

O quarto capítulo fala sobre os jingles políticos que são criados sempre próximos as eleições para partidos políticos e para candidatos isoladamente.

O quinto capítulos traz alguns exemplos de jingles que marcaram a mídia e que são lembrados até os dias atuais, mesmo alguns em que os produtos não mais existem.

CAPÍTULO I – SURGIMENTO E EVOLUÇÃO DA IMPRENSA E DA PUBLICIDADE

Acha-se interessante antes de começar a discutir sobre jingles fazer um pequeno comentário histórico sobre o surgimento da imprensa e da publicidade. Assim, abre-se essa discussão falando da imprensa no Brasil colônia.

1.1. A imprensa no Brasil Colônia

Vislumbrada a relevância e o âmbito das atividades jornalísticas na contemporaneidade, pertinente se faz um retorno histórico de modo a fomentar compreensão da trajetória que consagrou o jornalismo como área das mais evidentes e pertinentes a todos os escalões sociais, econômicos e científicos no Brasil.

Não se podem indicar eventos como a instalação da primeira gráfica no País, nem a criação oficial da imprensa, em 1806, como momentos inaugurais da imprensa brasileira. É importante, porém, pousar um olhar sobre os primeiros folhetos publicados e a importância de tal material como início do jornalismo brasileiro.

Quando foram iniciadas as primeiras impressões no Brasil, em período colonial, não existiam nem imprensa, nem universidade, o que aos olhos do colonizador era bastante pertinente, visto que a leitura, instrumento de práticas sociais e discursivas, não deveria ser disseminada, na intenção do fomento da clássica dominação, onde o analfabetismo servia como via de condução maior e espécie de prisão sem muros. Porém, a despeito dos fatores supracitados, no século XVIII, despontaram as primeiras tipografias em variadas capitanias da época, ficando o avento da imprensa no Brasil, atrelado a um contexto onde não mais se podia reprimir tais manifestações.

A vinda de D. João VI e conseqüente abertura política/comercial, juntamente à influência da política inglesa facilitaram a instalação da imprensa em terras brasileiras, consagrada com a abertura de alguns jornais. Sodré (1999) entende o folheto composto por teores libertários e concernentes à independência, no Recife de 28 de março de 1817, como a primeira manifestação consistente das práticas jornalísticas brasileiras. Seu impacto e essência ameaçadora foram quase imediatos, fazendo fechar a tipografia responsável por tal publicação.

Entretanto, tais concepções repressoras diante da imprensa passaram a enfraquecer-se diante do desejo pela leitura e sua crescente concepção como um bem, ou mesmo produto do conhecimento, quando os escritos, os livros, as publicações começaram a encorpar-se. Nesse contexto é que a imprensa propriamente dita foi se instituindo no Brasil, em primeiro momento, de modo artesanal, até a tangência industrial de tal atividade.

Desse feito, a instituição oficial da imprensa deu-se em 1808, não obstantes as práticas repressoras e discriminatórias, conforme salienta Melo (2005):

“A censura precisava existir e ser eficaz, uma vez que nunca houve interesse na difusão de idéias subversivas. E é bem verdade que liberdade de expressão, embora seja uma bandeira de luta, é uma questão de fé e não um movimento cujo gesto dará total desprendimento aos que lutam ou pensam que podem tê-la pelo simples fato de viverem em regimes considerados democráticos. Não pode haver imprensa livre, quando um povo não é livre; máxima que vale para os tipos de liberdade em mercado hoje.” (Melo, 2005, p. 27)

A imprensa do Brasil Colônia consistia, defronte à própria situação de dominação do País, elemento informativo da Corte, intencionada a disseminação de valore e leis avindas do Reino de Portugal, não destarte a figuração do jornalismo de oposição, punido com severidade e fiscalizado com intensidade, ainda que não suficiente para coibir por completo seus efeitos e publicações, instituindo assim, um cenário de conflitos e intensas lutas para o alcance a tão idealizada “liberdade de expressão.

Em 1827 foram instituídos os primeiros cursos jurídicos no Brasil, fomentando um maior alastramento da imprensa no Brasil, o que, no entanto, não dizimou práticas violentas de repressão ao jornalismo dito subversivo, chegando-se a eventos de assassinato inclusive, e intensas perseguições a jornalistas da época, cujos textos em sua grande maioria “opinativos” significavam natureza perigosa aos interesses do Reino.

Tal modalidade tradicional de construção textual jornalística, após sua predominância, passou a ceder diante de novas tendências que deram

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