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ESTRUTURAS DE MERCADO

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Por:   •  24/9/2013  •  1.151 Palavras (5 Páginas)  •  516 Visualizações

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O mercado monopolista se caracteriza por apresentar condições diametralmente opostas as da concorrência perfeita. É uma estrutura de mercado composta por apenas um vendedor e muitos compradores. Não há, portanto, concorrência, nem produto substituto ou concorrente. Nesse caso, ou os consumidores se submetem as condições impostas pelo vendedor, ou simplesmente deixarão de consumir o produto. Quando a indústria de monopoliza, o preço de venda será maior que o preço de mercado em concorrência perfeita, e o nível de produção inferior. Os consumidores sairão perdendo, pois terão que pagar um preço superior para obter o produto, que será oferecido em quantidade inferior. Para a existência de monopólios, deve haver barreiras que praticamente impeçam a entrada de novas firmas no mercado, que podem ocorrer de três formas:

Monopólio puro ou natural - devido à alta escola de produção requerida, exige um levado montante de investimento, possibilitando a empresa cobrar preços baixos pelo seu produto devido aos baixos custos unitários, o que acaba praticamente inviabilizando a entrada de novos concorrentes. Existem ainda, os monopólios institucionais ou estatais em setores considerados estratégicos ou de segurança nacional (energia, comunicações, petróleo).

Proteção de patentes - direito único de produzir o bem.

Controle sobre o fornecimento de matérias primas chaves e tradição no mercado.

Existem ainda, os monopólios institucionais ou estatais em setores considerados estratégicos ou de segurança nacional (energia, comunicações, petróleo). Diferentemente da concorrência perfeita, como existem barreiras a entrada de novas empresas, os lucros extraordinários devem persistir também a longo prazo em mercados monopolizados.

Uma hipótese implícita no comportamento do monopolista é que ele não acredita que os lucros elevados que obtém a curto prazo possam atrair concorrentes, ou que os preços elevados possam afugentar os consumidores, ou seja, acredita que, mesmo a longo prazo, permanecerá como monopolista. Outra hipótese é que não há substitutos próximos para esse produto: Isso significa dizer que o monopolista enfrenta pouca ou nenhuma concorrência.

A discriminação de preços vai depender da renda dos consumidores, das suas preferências, da localização e da facilidade de encontrar substitutos para o produto.

* Exemplos reais de empresas monopolistas

Segue abaixo alguns exemplos reais de empresas monopolísticas:

A Petrobrás no que tange a exploração do petróleo em águas profundas no Brasil. De certa forma, mesmo que a legislação já permita que outras empresas explorem petróleo no Brasil a Petrobrás é grande o suficiente para que, se quisesse controlar o preço dos produtos por elas vendidos. Determinada empresa de ônibus que serve a um determinado bairro. Normalmente isso acontece em grandes centros urbanos, nos bairros mais afastados, onde há apenas uma linha de ônibus (uma única viação), que presta o serviço aquela comunidade ou bairro. O mesmo acontece na maioria das concessões de linhas entre cidades no país.

1. OLIGOPÓLIO

O oligopólio é um tipo de estrutura normalmente caracterizada por um pequeno numero de empresas que dominam a oferta de mercado. Ele pode ser definido como um mercado em que há pequeno número de empresas (oligopólio concentrado), como a indústria automobilística, ou então em que há grande número de empresas, mas poucas dominam o mercado (oligopólio competitivo), como na indústria de bebidas.

O oligopólio tem como modelo econômico o modelo clássico, que tem o objetivo de maximização dos lucros, devendo ter um conhecimento adequado de suas receitas e de seus custos. O preço é determinado apenas pela oferta, enquanto que na teoria marginalista, o preço é determinado pela intersecção entre demanda e oferta de mercado. O objetivo principal do oligopolista é maximizar Mark-up, que é igual a:

Mark-up = receita de vendas – custos diretos (ou variáveis)

O preço cobrado pela empresa, no modelo de Mark-up, é calculado da seguinte forma:

p= (1+m)c

Em que:

p = preço

c = custo direto unitário (que corresponde, na teoria marginalista, ao custo variável médio)

m = taxa de Mark-up, que é uma porcentagem sobre os custos diretos.

O mark-up é definido pelas variantes receitas de vendas menos custos diretos de produção. A taxa mark-up deve ser suficiente para cobrir os cursos fixos e a margem de rentabilidade desejada pela empresa. O nível de mark-up depende da força dos oligopolistas de impedir a entrada de novas firmas, o que depende do grau de monopólio de cada setor. Quanto mais alto o poder do monopólio, mais limitado o acesso de novas empresas e, portanto, maior a taxa de mark-up que as empresas oligopolistas podem auferir.

O oligopólio

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