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Economia

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Por:   •  10/5/2013  •  5.697 Palavras (23 Páginas)  •  599 Visualizações

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INTRODUÇÃO

Historia do Dinheiro:

Nos primeiros parágrafos deste trabalho, procuramos de uma forma direta resumir a história do dinheiro no geral, desde seu surgimento nas práticas de escambo, quando os homens não tinham descoberto o metal, tão pouco tinham conhecimento das cédulas de papel que conhecemos hoje.

Aprofundamo-nos um pouco mais sobre surgimento do dinheiro no Brasil, nos deparamos com o interessante e longo processo de evolução da nossa moeda, até chegarmos até os dias atuais onde é empregado até a tecnologia na emissão das cédulas. A moeda tem um significado mais além do que simplesmente um produto de troca para se adquirir um bem. Nelas estão contidos fatos históricos retratados através das figuras existentes em cada cédula, possibilitando a compreensão da sociedade, cultura, política, ideologia, a crença do povo que lhe é contemporâneo.

Origens e conceito de Moeda

O uso da moeda nas economias que vivemos é de tal forma generelizado que se torna difícil o funcionamento de um sistema econômico em que não existam instrumentos monetários. São necessários não só um grande recuo no tempo como também um pequeno exercício de imaginação par que possam ser caracterizadas as atividades econômicas de grupos humanos primitivos que não se utilizaram de quaisquer formas de moeda.

A moeda, como a conhecemos, é o resultado de uma longa evolução.

No inicio não havia moeda. Praticava-se o escambo, simples troca de mercadoria por mercadoria, sem equivalência de valor.

As mercadorias utilizadas para escambo geralmente se apresentam em estado natural, variando conforme as condições de meio ambiente e as atividades desenvolvidas pelo grupo, correspondendo a necessidades fundamentais de seus membros. Nesta forma de troca, ocorriam várias dificuldades, por não haver uma medida comum de valor entre os elementos a serem permutados.

As funções principais da moeda são:

• Função de intermediária de trocas.

• Função de medida de valor.

• Função de reserva de valor.

• Função liberatória.

• Função de padrão de pagamentos diferidos.

• Função de instrumento de poder.

A moeda como intermediária de trocas:

A função essencial da moeda, caracterizada como razão principal de seu aparecimento, é a de servir como intermediária de trocas. Esta função permite a superação da economia de escambo e a passagem á economia monetária. Os benefícios decorrentes da superação da fase primitiva das trocas diretas por processos indiretos á base de instrumentos monetários são, realmente de grande alcance. A descoberta e a aceitação generalizada de um instrumento de trocas facilitam o processo da produção e de distribuição, ampliando as possibilidades de especialização.

A moeda como medida de valor:

Esta função da moeda surgiu no processo de análise da mercadoria. A mercadoria possui dois valores: o valor de uso e o valor de troca.

O valor de uso é a utilidade da moeda como um bem de uso próprio, propriedade privada ou pública, sendo usada para satisfazer suas próprias necessidades básicas.

O valor de troca é explicado na relação quantitativa ente valores de uso de espécies diferentes e, á medida que são trocados, esta relação pode mudar no tempo e no espaço.

A moeda como reserva de valor:

Esta tem a finalidade de guardar, estocar riqueza. A reserva de valor não é papel exclusivo da moeda, há ativos financeiros e não financeiros que também desempenham esta função: títulos de crédito, ações e debêntures das empresas, imóveis, pedras e metais preciosos. Só que estes não têm o grau mais elevado de liquidez que só a moeda tem. A partir desta função, o individuo pode acumular o dinheiro adquirido, poupar e comprar bens, mercadorias ou serviços disponíveis no mercado quando achar mais conveniente.

A moeda como poder liberatório:

A função liberatória da moeda é o poder de liquidar, quitar, saldar dividas, enfim, o poder de pagar débitos. Isso acontece devido ao curso forçado da moeda que os governos determinam através das leis, advindo também da aceitação e confiança da sociedade na moeda de modo geral.

A moeda como padrão de pagamentos diferidos:

Como instrumento de padrão de pagamento diferido, a moeda permite várias formas de adiantamentos, através do fornecimento de crédito. São pagamentos futuros ao longo do tempo.

Diferido significa adiado. A moeda trouxe a possibilidade de se diferir à liquidação no tempo (pagamento, extinção) de uma obrigação assumida, antecipando o poder de compra (compre agora e pague depois).

E quanto á função de liquidez da moeda?

A liquidez diz respeito á possibilidade ampla de se converter, transformar a moeda em bens e serviços bem mais rapidamente do que qualquer ativo se transforma em dinheiro. Os ativos são mais demorados, custosos e difíceis de serem revertidos em dinheiro.

A moeda é o único ativo 100% liquido.

A história do dinheiro no Brasil

O primeiro tipo de dinheiro a circular no Brasil foi a moeda mercadoria (escambo), que, nada mais é do que a troca de mercadorias. Naquela época, as pessoas trocavam suas produções por mercadorias que necessitavam. Como por exemplo, se um agricultor cultiva alfaces, esta é a mercadoria que ele possui, é sua mercadoria. Se ele quiser outra mercadoria, como uma galinha, ele negociará com o criador de galinhas e os dois estabelecem um acordo entre si, e no final, o agricultor entregará uma quantidade de alfaces negociada, para que assim ele possa obter a mercadoria que ele desejava: a galinha.

Foi somente a partir de 1500, com a colonização portuguesa, que as primeiras moedas metálicas entraram em circulação no país, já que

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