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Empreendedorismo Economia pessoal, família e amigos

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Por:   •  7/9/2014  •  Tese  •  1.366 Palavras (6 Páginas)  •  536 Visualizações

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A dificuldade encontrada por muitos empreendedores após a abertura do negócio é o financiamento. O principal problema enfrentado pelas empresas são as exigências estabelecidas pelos agentes financiadores principalmente os bancos de varejo e com a alta taxa de juros aplicada, o que de forma direta dificulta o empreendedor de honrar os pagamentos acordados. O empreendedor deve primeiramente utilizar a sua capacidade de planejamento e habilidade de negociação para identificar as melhores alternativas para injetar capital no seu negocio. O empreendedor desinformado procura recorrer primeiramente apenas aos bancos, quando se melhor informado poderia visualizar varias outras formas de financiamento existentes para formar sua decisão. Financiamentos bancários basicamente são divididos em divida e equidade. Na divida o valor a ser liberado é assegurado por garantias de propriedade, quando a equidade é garantida pelo capital, dinheiro ou ativo injetado no negócio. O financiamento é considerado mais simples e rápido, principalmente por não existir regra para definir qual opção seria melhor. Mas em todas as alternativas o plano de negócio é a principal ferramenta para capitalizar seu negócio, pois é onde os investidores basearão suas decisões. Apresentamos agora algumas opções de fontes de financiamento referentes a formatos e equidade.

Economia pessoal, família e amigos

É o mais comum nos novos empreendedores, pois o mesmo ocorre no âmbito pessoal, acerca da confiança que as pessoas têm no empreendedor, tornando irrelevante o plano de negócios. A decisão de financiar ou não o empreendedor se baseia em auxilio e credibilidade e não somente em rendimento do dinheiro, onde para isso o financiamento pode ser efetivado por meio de empréstimo (divida) ou equidade (participação). O empreendedor pode utilizar também economias próprias como FGTS, vendas de bens ou credito próprio para curtos prazos.

Angel investor (investidor anjo)

O Angel, ou investidor pessoa física, é uma pessoa que possui muito dinheiro e busca investir em empresas “start-ups” para obter maior rentabilidade para esse dinheiro. Porém, para investir, ele analisa muito bem o plano de negócios da futura empresa. Geralmente o investimento é feito em troca de uma parte das ações da empresa, ou em uma quota do capital social da empresa.

Os Angels não se envolvem na gestão, mas geralmente dão opiniões e conselhos. Preferem negócios inovadores. Eles não se expõem, para encontra-los, deve-se usar a maior rede de contatos possível.

Fornecedores, parceiros estratégicos, clientes e funcionários.

Uma pequena empresa deve buscar todas as alternativas para manter o capital de giro e fluxo de caixa positivo. Com fornecedores, pode-se negociar o parcelamento da compra de matéria-prima e buscando até uma carência para o pagamento. O mesmo costuma ocorrer com parceiros estratégicos, oferecendo recompensas num futuro próximo. Esses são financiamentos indiretos e de curto prazo.

Com alguns clientes, uma negociação para que paguem antecipadamente em troca de descontos ou outros benefícios. Muitos funcionários tem espirito empreendedor, e podem trocar parte de seus salários em troca de participações no resultado ou até mesmo parte pequena das ações, o que pode motiva-los na busca por grandes resultados.

Capital de risco

Geralmente os investidores de risco são grandes bancos de investimento. Procuram empresas e negócios com alto potencial de desenvolvimento em cerca de três a cinco anos, que possibilitem um retorno do capital investido muito acima da média do mercado. Por isso o nome “capital de risco”, pois podem ter grande retorno financeiro, porém, com altos riscos também.

Empresas iniciantes dificilmente conseguem esse investimento, já que o risco é muito alto para o tamanho do investimento. Ele serve para empresas que já saíram do start-up. O negócio a ser investido deve mostrar pelo menos quatro características:

1- Uma excelente equipe de gestão;2- Um bom plano de negócios; 3- Um mercado alvo expressivo e em crescimento; e 4- Uma idéia realmente inovadora.

Existem alguns estágios de investimentos de risco, que são:

1- Fase pré-inicial ou da ideia- Uma quantidade inicial de capital, seja do próprio empreendedor, amigos, angels etc.

2- Fase inicial(start-up)- Inicio da empresa. Dificilmente o capitalista de risco investira devido ao alto risco do início do negocio. Provavelmente sera investida por angels. Empresa tem menos de um ano de mercado.

3- Expansão- A empresa precisa de dinheiro para investir devido seu alto e rápido crescimento. É onde começam as negociações com capitalistas de risco, pois sera investido um grande capital. As cobranças por resultados serão muito maiores. Empresa de três a cinco anos de mercado.

4- Consolidação e saída dos angels e capitalistas de risco- Nesta fase, a empresa busca crescimento ainda maiores, negocia aquisições, parcerias e investimentos de outros fundos. Os investidores iniciais obtiveram os lucros esperados e começam a deixar a empresa. O negócio está consolidado e aparece a possibilidade de abrir o capital em bolsa de valores, o chamado IPO(initial public offering, ou, oferta publica inicial de ações).

Os capitalistas de risco, geralmente não participam diretamente da gestão, porém, estão no Conselho de Administração do negócio, podendo intervir em algumas decisões e cobrar o empreendedor por resultados. Ao escolher essa alternativa, o empreendedor devera estar ciente de que as decisões não dependerão somente de si, os capitalistas podem opinar. Eles são sócios minoritários, mas por tempo determinado, sendo que, ao final desse tempo ele saira

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