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Empreendedorismo O futuro Não é Mais Como Era Antigamente

Por:   •  19/10/2017  •  Pesquisas Acadêmicas  •  2.692 Palavras (11 Páginas)  •  191 Visualizações

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ANHANGUERA EDUCACIONAL S.A.

Faculdade Anhanguera de Sorocaba

Curso de Fisioterapia

ANGÉLICA K. NAKAMURA

0934464581

METAS DO MILÊNIO

Sorocaba

2011

O futuro não é mais como era antigamente

     Nos anos 70 e 80, as pessoas fantasiavam a chegada do século XXI como o ápice de uma era de alto desenvolvimento tecnológico, onde poderíamos encontrar  pessoas e países mais humanos, mas isso esperamos até nos dias de hoje,  sendo visto de uma maneira cada vez mais catastrófica,  trouxe ainda mais miséria, desigualdade, doenças e violência entre as pessoas e contra o meio ambiente.

      Os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) surgem da Declaração do Milênio das Nações Unidas, que compareceram à Cúpula do Milênio, adotada pelos 191 estados membros no dia 8 de setembro de 2000, com a intençao de procurar resoluções, esse esforço resultou nos 8 objetivos do milênio: um conjunto de alvos que os países devem atingir até 2015 para realmente melhorar o mundo. Criada em um esforço para sintetizar acordos internacionais alcançados em várias cúpulas mundiais ao longo dos anos 90, a Declaração traz uma série de compromissos concretos que, se cumpridos nos prazos fixados, deverão melhorar o destino da humanidade neste século.

Os 8 objetivos do milênio:

1) Erradicar a extrema pobreza e a fome.
2)
Atingir o ensino básico universal.
3)
Promover a igualdade entre os sexos e a autonomia das mulheres.
4)
Reduzir a mortalidade infantil.
5)
Melhorar a saúde materna.
6)
Combater o HIV/AIDS, a malária e outras doenças.
7)
Garantir a sustentabilidade ambiental.
8)
Estabelecer uma parceria mundial para o desenvolvimento.

     Torna-se necessário, oferecer condições iguais a todas as etnias, promovendo igualdade de condições para brancos e negros.

Primeiro objetivo: erradicar a extrema pobreza e a fome

     O primeiro objetivo do milênio exige que os países reduzam drasticamente seus índices de pobreza e fome. No Brasil o índice de pobreza nas zonas rurais tem diminuído, comparando-se com as da zona urbana. A miséria diminuiu bastante para praticamente todos os grupos étnicos que vivem no Brasil, mas a desigualdade prevalece principalmente para os negros. A pobreza conduz à subnutrição e a doença, consequentemente leva a incapacidade física e mental.

     Apesar de o Brasil ser um dos maiores produtores de alimentos do mundo, muita gente passa fome pelo fato dela não ser distribuída igualmente e, também porque há muito desemprego, desigualdade e pobreza em nosso país, em algumas regiões com condições precárias de saneamento básico e o difícil acesso à água potável, dando ênfase a taxa de mortalidade. Dados do IBGE mostram que o índice de desnutrição vem caindo significativamente entre as crianças.

     Os brasileiros, além de comerem pouco, comem mal, 40% dos nossos jovens estão acima do peso porque comem gordura demais. Além disso, 10% deles são considerados obesos e, portanto, correm muito mais risco de sofrer de doenças do coração, diabetes e câncer. (Munhoz)

Segundo objetivo: atingir o ensino básico universal

     No Brasil, a Constituição determina como obrigatória a conclusão do Ensino Fundamental, trata-se de garantir que crianças e adolescentes completem nove anos de estudo. Atualmente não existe limitação de idade para os estudos, muitos estão tentando correr atrás do prejuízo e da época em que não tinham condições de estudar, este numero vêm crescendo também na área rural. Nos dias atuais, a exigência em relação aos estudos é de grande valia, mas muitos possuem dificuldade no processo de ensino, tanto do lado profissional como do aprendiz. A ONU alerta: a solução para esses problemas depende de um salto qualitativo na Educação, ou seja, o Brasil precisa rever os sistemas de ensino e a gestão de todo o processo educacional.

     É preciso que o governo dê mais atenção a questões que não estão diretamente relacionadas ao ensino, mas que efetivamente exercem influência na vida dos alunos, como a desigualdade social, a oferta de emprego para os pais e o combate ao trabalho infantil. O resultado serão adultos alfabetizados com educação de qualidade e capazes de contribuir para a sociedade como cidadãos e profissionais.

Terceiro objetivo: promover a igualdade entre os sexos e a autonomia das mulheres

     Nos dias atuais, temos como exemplo, a eleição de uma mulher como presidente, Dilma Roussef, um fato histórico do Brasil, além da conquista de outros cargos importantes. São exemplos dessa tendência: a presença de Ellen Gracie na presidência do Supremo Tribunal Federal, e a alta visibilidade da senadora Heloísa Helena, que permaneceu nos noticiários durante todo o seu mandato (de 1998 a 2006).

     As mulheres vêm conquistando o seu espaço dia-a-dia no mercado de trabalho, tentando buscar como sempre a igualdade entre os sexos e a luta pela sua autonomia perante aos homens.  Foi-se a era em que as mulheres tinham que cuidar da parte doméstica e de toda a família, enquanto que os homens pelo sustento da família.

     A única desigualdade que permanece igual em ambos os sexos, infelizmente ainda é a discriminação racial, sem contar que os salários dos negros são 50% menores que os dos brancos. As leis contra a discriminação devem ser cumpridas e as mulheres devem ser informadas sobre os seus direitos.

Quarto objetivo: reduzir a mortalidade de crianças

     O índice de mortalidade de crianças, tem-se diminuído nos últimos anos, as principais causas de morte de crianças entre 2 e 5 anos é a fome, doenças infecciosas, parasitárias e respiratórias. Mas a taxa de mortalidade de crianças recém-nascidas tem alto índice por diversas causas como: prematuridade e asfixia durante o parto. Isso quer dizer que é preciso dar mais atenção às mamães e a seus filhos durante a gravidez e realizar o neonatal, entretanto, nem todos conseguem realiza-los por falta de condições e desigualdade social, sem falar da parte política que ao invés de investirem mais na área da saúde, investem em seu próprio bolso, acarretando em falta de verba para os que mais necessitam de um atendimento médico.

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