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Estratégias De Crescimento

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Por:   •  6/3/2014  •  2.793 Palavras (12 Páginas)  •  483 Visualizações

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1 Introdução

O presente trabalho tem por objetivo apresentar as definições das principais estratégias de crescimento, bem como exemplos de empresas que utilizaram as estratégias. As estratégias de crescimento são importantes para a empresa crescer de forma eficaz expandindo negócios e aproveitando as possibilidades empresariais existentes através de recursos que a empresa já possui.

2 Definição das principais estratégias de crescimento

2.1 Diferenciação de produtos

Para Kon (1994, p. 87) os consumidores possuem uma capacidade limitada de comparar qualidades “resultando em preferências irracionais”, isso “motivou as estratégias dos empresários de oferecer tipos e qualidades diferentes dos produtos concorrentes, ou seja, diferenciar os produtos”.

Diferenciar um produto é condicioná-lo dentro de um valor que o faça ser considerado único no mercado e no segmento. A diferenciação do produto inclui as modificações de um produto por forma a torná-lo mais atrativo para o mercado-alvo; envolve, portanto, não só a diferenciação do produto em relação aos dos competidores, mas também as alterações características específicas que tornam esse produto melhor. Esta diferenciação ocorre, geralmente, com pequenas alterações menores, tipicamente na embalagem (novos slogans promocionais, promoções, etc.), embora também possam ocorrer com o produto em si. A diferenciação pode ocorrer em dois tipos:

• Diferenciação simples que se situa na primeira fase, de lançamento ou introdução do produto ao mercado;

• Diferenciação profunda ou complexa, que ocorre na fase de declínio, quando passa a existir uma saturação, precisando iniciar-se um novo ciclo de rejuvenescimento do produto.

Conforme Kon (1994, p.87) essa estratégia é “uma forma diversa de concorrência”, que não seria apenas através de preço, e sim se diferenciar através da qualidade.

Segundo Kon (1994, p.87),

a diferenciação por produtos diz respeito á introdução na gama de produtos de uma empresa, de uma nova mercadoria que tenha a característica de ser substituta próxima de outra anteriormente por ela produzida, e que será comercializada em seus mercados.

2.2 Diversificação da produção ou produto

De acordo com Jones e George (2008, p.276) “A diversificação é a estratégia de expandir as operações para um novo negócio ou setor e produzir novos bens ou serviços”. Segundo Chiavenato e Sapiro (2003, p. 406) “a diversificação é uma politica de crescimento em que uma empresa adquire outra empresa, fora do seu setor ou escopo de atuação.” Para Mintzberg et.al (2006,p.119) “ a diversificação refere-se à entrada em algumas áreas de negócios que não estão na mesma cadeia de operações.”

A Diversificação consiste numa estratégia com a qual se pretende a produção de novos produtos ou serviços e destinados a diferentes mercados. A principal razão que leva as empresas a aderirem a estratégia de diversificação, é o aproveitamento de oportunidades em negócios com alto potencial de crescimento ou em negócios que permitam melhor desempenho do negócio central. Existem diversas formas de diversificação:

• Diversificação horizontal: através desta estratégia, a empresa concentra o seu capital, pela compra ou associação com empresas similares. A empresa atua em ambiente econômico que lhe é familiar, porque os consumidores são do mesmo tipo;

• Diversificação vertical: ocorre quando a empresa passa a produzir novo produto ou serviço, que se acha entre o seu mercado de matérias-primas e o consumidor final do produto que já se fabrica;

• Diversificação concêntrica: mudanças na linha de produtos, com o aproveitamento da mesma tecnologia ou força de vendas, oferecendo-se uma quantidade maior de produtos no mesmo mercado. A empresa pode ter ganhos substanciais em termos de flexibilidade;

• Diversificação conglomerada: consiste na diversificação de negócios em que a empresa não aproveitará a mesma tecnologia ou força de vendas;

• Diversificação interna: corresponde a uma situação em que a diversificação da empresa é, basicamente, gerada pelos fatores internos, e sofre menos influência dos fatores externos;

• Diversificação mista: trata-se de uma situação em que a empresa apresenta mais que um tipo anterior de diversificação ao mesmo tempo.

2.3 Integração vertical e/ou terceirização

De acordo com Jones e George (p.283) “a integração vertical é a estratégia em nível corporativo por meio da qual uma organização se envolve na produção de seus próprios recursos”. Segundo Harrison (2005, p. 172) “a integração vertical é sempre classificada como uma opção de crescimento externo, pois muitas vezes é atingida com a aquisição de um fornecedor ou cliente”. Para Harlow (1994, p.225) “a integração vertical é uma combinação de funções distintas, tais como produção, distribuição ou vendas, dentro da estrutura de uma única empresa.”

Integração vertical é uma concepção da organização e controle empresarial. Companhias verticalmente integradas são unidas através de uma hierarquia e partilham um dono comum. Normalmente, cada membro da hierarquia produz um produto diferente e os produtos combinados satisfazem uma necessidade. As três variedades de Integração vertical são:

• Integração vertical a montante - A empresa monta (ou adquire) subsidiárias que produzem componentes (inputs) dos seus produtos. Por exemplo, uma companhia de automóveis pode deter também uma fábrica de pneus, uma companhia de vidro ou de metal. O controle destes fornecedores pretende criar o fornecimento estável dos componentes e assegurar a qualidade consistente do produto final.

• Integração vertical a jusante - A empresa monta (ou adquire) subsidiárias que distribuem ou vendem produtos aos consumidores ou que os incorporam no seu processo produtivo. Por exemplo: uma empresa produtora de filmes que compra uma empresa que opera cadeias de cinemas.

• Integração vertical nos dois sentidos.

São diversas as vantagens de uma estratégia de integração vertical, entre as quais:

• Maior controle sobre a qualidade, prazos de entrega,

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