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Etica E Relaçções Humanos No Trabalho

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Por:   •  31/5/2014  •  1.808 Palavras (8 Páginas)  •  368 Visualizações

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ETAPA 1 PASSO 1

Ética no ambiente profissional

A ética filosófica reflete sobre os valores essencialmente impregnados na sociedade para a busca da moralidade e consciência, e o meio de como alcançar esses valores morais. Porém inicialmente, quando dos primeiros pensadores gregos, não se estabeleceu regras de conduta nas relações humanas, como atualmente se revela em códigos de ética profissionais, políticos ou empresariais intuídos em harmonizar moralmente as interações sociais.

Desse modo, a moral consiste num conjunto de comportamentos e normas aceitos como válidos nas relações humanas, e a ética, diferentemente da moral, trata de estudar sobre a aceitação de alguns comportamentos como legítimos, válidos, considerando sempre outras morais pertinentes a aspectos pessoais e culturais. No entanto, é atribuído à moral dizer o que deve ser feito em determinada situação comum ao interagir do homem com o ambiente e a sociedade, e à ética expor reflexões sobre o comportamento moral e a conduta de cada indivíduo em seu meio. A ética configura a união de um sujeito e seus valores, ou seja, um conjunto do agente moral e suas virtudes éticas, intrinsecamente ligadas.

Sinteticamente, a ética é o estudo dos juízos da conduta humana, que é passível do bem e do mal, presente em um único ser ou em grupo. Está presente em todas as ordens vigentes no mundo, na escola, na política, no esporte, nas empresas e é de vital importância nas profissões, principalmente nos dias atuais.

PASSO 2

Não se trata de mais um modismo passageiro: se quisermos construir uma sociedade mais justa, a ética precisa ser debatida e principalmente aplicada de forma perene. Nunca se teve tanta notícia de falta de ética como agora. Os meios de comunicação - entre eles a internet - divulgam com uma velocidade impressionante notícias de falta de ética.

A ética é um valor importante na formação de caráter do ser humano.

Defendo que não há como uma empresa ensinar a um empregado a ser ético, pois a ética é um valor do ser humano. Não há como ter um comportamento ético na empresa e ser anti-ético fora dela. A ética é um princípio de vida, de caráter cultural, que deve ser aplicada tanto nas relações pessoais como nas relações profissionais, sejam da esfera pública ou privada.

Recente pesquisa da organização Transparency International (transparency.org) demonstra claramente que quanto maior a concentração de renda de um país, maior a percepção de corrupção. E para permitir uma melhor distribuição de renda, é preciso garantir a todos, condições de acesso a educação, disseminação da cultura, de conhecimento. A concentração de renda gera consigo uma concentração de poder e normalmente, de desrespeito aos princípios da ética. Nasce então a sociedade desequilibrada.

Numa empresa, observamos muitas vezes que a ética existe "no papel", mesmo que exista um Código de Ética formalizado. Porque isso acontece?

Porque a ética, neste caso, foi "imposta" e não faz parte da cultura da empresa. Outro elemento importante para que a ética seja um valor concreto e aplicado nas empresas: ela precisa ser um exemplo da Direção das empresas. Chamamos isso de "Tone at the Top". Os exemplos de comportamento ético são um mecanismo importante para que toda a organização compreenda e aplique a ética no dia-a-dia. Um processo de seleção natural acontece quando o empregado não tem a ética como um valor importante para si, e dessa forma, ele entrará freqüentemente em conflito com a exigência do exercício da ética na empresa.

É importante salientar, entretanto, que a ética depende exclusivamente do ser humano. O que isso quer dizer? Por mais que empresas, associações, entidades, etc. preguem a ética, não há como ela existir sem o engajamento das pessoas. As organizações não têm alma. E cabe então a cada cidadão fazer a sua parte: exercer a ética em toda sua plenitude, na vida privada e na vida pública, e cobrar o mesmo comportamento de todos. Somente assim teremos uma sociedade mais justa e mais próspera.

PASSO 3

Art. 3º São direitos do Administrador:

I - exercer a profissão independentemente de questões religiosas, raça, sexo, nacionalidade,

cor, idade, condição social ou de qualquer natureza discriminatória;

II - apontar falhas nos regulamentos e normas das instituições, quando as julgar indignas do

exercício profissional ou prejudiciais ao cliente, devendo, nesse caso, dirigir-se aos órgãos

competentes, em particular ao Tribunal Regional de Ética dos Administradores e ao

Conselho Regional de Administração;

III - exigir justa remuneração por seu trabalho, a qual corresponderá às responsabilidades

assumidas a seu tempo de serviço dedicado, sendo-lhe livre firmar acordos sobre salários,

velando, no entanto, pelo seu justo valor;

IV - recusar-se a exercer a profissão em instituição pública ou privada onde as condições de

trabalho sejam degradantes à sua pessoa, à profissão e à classe;

V - participar de eventos promovidos pelas entidades de classe, sob suas expensas ou

quando subvencionados os custos referentes ao acontecimento;

VI - a competição honesta no mercado de trabalho, a proteção da propriedade intelectual

sobre sua criação, o exercício de atividades condizentes com sua capacidade, experiência e

especialização.

- De forma ampla a Ética é definida como a explicitação teórica do fundamento último do

agir humano na busca do bem comum e da realização individual.

II - O exercício da profissão de Administrador implica em compromisso moral com o

indivíduo, cliente, empregador, organização e com a sociedade, impondo deveres

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