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Etica Marketing

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Por:   •  16/11/2014  •  796 Palavras (4 Páginas)  •  474 Visualizações

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A ÉTICA NO MARKETING

De todas as atividades empresariais, o marketing é a de maior visibilidade e contato com o público e, por isso, a mais sujeita a questionamentos de ordem ética.

A ligação do marketing com as características do sistema capitalista seria um dos principais questionamentos éticos, como aquele que diz respeito a tendência e estímulo ao materialismo e questões que enfocam atividades de marketing como a precificação, propaganda e venda dos bens e serviços. Sendo que existe uma multiplicidade de visões relativas à ética que, por se tratar de tema complexo e subjetivo, está sujeita a diferentes julgamentos.

A ética e a moral de conduta do profissional sempre estarão ligadas a profissões que atingem diretamente o público, que no caso do marketing, é o estudo focado no público consumidor, atingindo seus desejos e necessidades, fator que é crucial para o desenvolvimento desta profissão. Como resultado, os atores do marketing e do mundo dos negócios tendem a se mover em certa zona de amoralidade, deixando que o mercado e a sociedade julguem as suas práticas, surgindo assim questionamentos quanto ética no sistema publicitário das empresas, como por exemplo: O marketing cria desejos e necessidades ou simplesmente os satisfaz? Os desejos e necessidades são moldados

aos interesses das empresas ou a fim de satisfazer o consumidor?

Pode-se identificar, na crítica e no questionamento ético e moral ao sistema capitalista, a principal origem das discussões com as quais o marketing se vem defrontando recentemente. Os conceitos éticos sobre os quais o capitalismo se fundamenta vêm sofrendo fortes contestações, o que só fez incentivar o crescimento da sociedade de consumo.

Com a globalização cada vez mais se deve ter cuidado com relação as propagandas apelativas direcionadas a um público alvo, ainda mais com o surgimento da internet e suas facilidades, uma vez que, como suas informações são proliferadas com muia rapidez, ela faz com que deixe de existir um “público alvo”e neste caso a mídia deve ter maior credibilidade ao citar propagandas apelativas, pois muitas vezes elas foram feitas apelativamente e colocadas em meios de comunicação para esse público, corretamente ético, mas a internet vem a mostrá-las para outro público que não é o alvo.

Com a globalização também, o aumento da concorrência foi inevitável e acelerado, sendo que para suprir esta concorrência, a criação de estratégias passa a ser mais fundamental e necessária e agregam mais valor ao produto. Às empresas e aos seus sistemas de marketing atribuiu-se e ainda se atribui a capacidade de

estimular que os consumidores, vislumbrassem na aquisição de produtos e serviços a principal forma de não só satisfazer suas necessidades fisiológicas, práticas de posse e utilização, como também suas necessidades de fundo emocional e, muitas vezes, social. A satisfação dessas necessidades (de fundo emocional, social, etc.), ou a própria criação delas, seria estimulada pela propaganda e tomaria forma em produtos considerados supérfluos e dispensáveis; valendo-se de artimanhas capazes de persuadir consumidores e aproveitar suas fraquezas.

Desta forma, as empresas diminuiriam a capacidade racional de julgamento dos

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