FICHAMENTO DO LIVRO GESTÃO DA INOVAÇÃO E EMPREENDEDORISMO

• REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

PORTO, Geciane S (org). Gestão da Inovação e Empreendedorismo. São Paulo. Ed. Elsevier, 2013.

• Capítulo 1 - Empreendedorismo

O pontapé inicial do livro mostra a origem do empreendedorismo atual, traça um panorama histórico ressaltando a importância das PMES para o desenvolvimento econômico que apresentamos hoje. Além disso explica os conceitos do empreendedorismo por necessidade e o empreendedorismo por oportunidade, no qual notamos que o primeiro normalmente não favorece o desenvolvimento, pois está muito mais ligado a sobrevivência que a inovação propriamente dita.

Neste capítulo as características que circundam o empreendedor inovador são descritas como a capacidade de vislumbrar oportunidades e promover mudanças, bem como a liderança norteada pelo planejamento estratégico. O empreendedor inovador é independente e visionário, percebe as lacunas e as chances que surgem, usa a globalização a seu favor, e proporciona para o país um desenvolvimento local e gradativo. Para que isso possa acontecer integralmente faz-se necessário a criação de programas incentivadores como incubadoras ou eventos de formação corporativa para minimizar os problemas encontrados pelos empresários, e fomentar a inovação como item de sucesso na competição entre os concorrentes. Políticas públicas, questões tributárias e culturais também precisam ser revistas, já que se tornar empreendedor para muitos ainda parece ser complicado por conta do acesso à educação que muitos desses empresários tiveram.

• Capítulo 2 – Oportunidades para Inovação

Neste capítulo é defendida a existência de padrões recorrentes para uma concepção criativa nas corporações, e para isso exemplos de empresas que mudaram seu modelo de negócio por algo diretamente ligado ao que o cliente demandava foram dados. Percebemos que quando o tradicionalismo seguido pelo modelo de negócio é rompido e alguma inovação é instaurada a locomoção dos concorrentes é imediata.

O monitoramento das necessidades somado a uma avaliação de tendências pode configurar no acesso a um mercado que não foi explorado, que possui clientes reais para produtos ou serviços que nem sequer foram criados, e no entanto teriam garantia de serem consumidos. Uma ferramenta interessante que pode ajudar na geração de inovações radicais é o mapa da migração por aliar a capacidade criativa com estratégias simples de visualização, que permitem acompanhar a maturação da ideia e a mensuração de um possível retorno financeiro.

• Capítulo 3 – O Plano de Negócio

A criação do plano existe para que um planejamento possa ser feito antecedendo possíveis falhas e lacunas que venham a desestruturar o negócio, logo um roteiro para uma melhor aplicação é dado pelo autor. Tópicos como marketing, finanças e gestão de pessoas devem ser trabalhados, além obviamente da análise do mercado que pretende-se atuar. Outras questões que não devem ficam de fora e precisam de atenção são as questões ambientais, político-legais, econômico-naturais, socioculturais e tecnológico-setoriais por serem imprescindíveis na avaliação de incubadoras e instituições de fomento, caso se pense em investimento externo para o empreendimento.

A definição de missão, visão e valores, os 4 Ps do Marketing, previsão de vendas e a administração de mão de obra e produção constituem as etapas de um plano de negócio ideal. O empreendedor precisa levar em conta métodos qualitativos e quantitativos para estabelecer a demanda e ordenar corretamente os encargos e o capital de giro necessário, já que para fazer uso de fontes de financiamento o plano tem que ser calcado em metas reais, bem como ser interessante e lucrativo para possíveis investidores.

• Capítulo 4 – Abordagens da Inovação

Estudos indicam que a capacidade de sobrevivência das pequenas empresas em parte se deve a capacidade dinâmica de inovar. A capacidade referida engloba as estratégias