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FUSAO CASAS BAHIA

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Por:   •  10/5/2013  •  1.301 Palavras (6 Páginas)  •  407 Visualizações

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1 INTRODUÇÃO

A estabilização da economia experimentada após um período de grande inflação, permitiu às empresas de um modo geral, expandir-se nestes 14 anos da era do Real, com o surgimento de um grande número de conglomerados empresariais em todos os setores, dentre eles o comércio varejista; depois de duas décadas, podemos observar que o setor apresentou fortes mudanças, com o surgimento de grandes redes de varejo, com vendas crescentes impulsionadas pelo aumento do número de consumidores que ascenderam ao mundo do consumo. Nesse contexto, para a análise da gestão empresarial das lojas Casas Bahia, realizou-se uma pesquisa bibliográfica exploratória com estudo de caso, concluindo que a rede

varejista do polonês Samuel Klein, o varejo brasileiro encontra-se em uma fase de importantes mudanças, que estão culminando em processos de reestruturação interna de empresas, assim como do setor como um todo. Além disso, em função de um processo de maior organização das atividades e de informatização, o varejo vem adotando um novo padrão de relacionamento com fornecedores e passou a deter, de forma ampla, informações sobre o comportamento dos diferentes consumidores. A disponibilidade destes dados, em conjunto com a concentração do setor, aumenta o poder do varejo em relação aos produtores, acompanhando a tendência mundial de transferência do poder na cadeia produtiva, da indústria para o varejo.

2 DESENVOLVIMENTO

No setor varejista observa-se a reestruturação de empresas de vários segmentos, tendo por objetivo ajustar e adequar as companhias ao cenário de competição mais acirrada, decorrente, principalmente, das conhecidas transformações da economia brasileira operadas no início da atual década.

Em algumas das empresas mais representativas dos diversos segmentos que implementaram processos de reestruturação operacional, financeira e mercadológica, verificou-se a adoção de algumas das seguintes medidas:

• troca de controle acionário;

• fechamento de lojas menos rentáveis ou não lucrativas e reformas de lojas existentes;

• adequação do perfil de endividamento/renegociação de dívidas;

• profissionalização das administrações, de tradicional característica familiar;

• busca por maior capitalização, como, por exemplo, securitização de recebíveis como forma alternativa de financiamento;

• elevação do grau de utilização de automação comercial e de recursos de informática;

• aperfeiçoamento do conhecimento do cliente final;

• mudança de enfoque: lucro operacional x lucro financeiro; e

• retomada dos instrumentos de planejamento e aperfeiçoamento de instrumentos de aferição de custos e controles.

As empresas mais atingidas negativamente foram as tradicionais lojas de departamentos, que passaram a apresentar certa perda de identidade em virtude das freqüentes tentativas de mudanças e das indefinições do foco de atuação. As medidas adotadas para a correção de rumo, nestes casos, têm sido a troca de controle acionário e a reestruturação das dívidas, alterando-se, nesse processo, os conceitos operacionais e o posicionamento mercadológico dessas empresas.

Mesmo algumas delas, já ajustadas, preparam-se para planos de crescimento, e esta expansão tem se dado também por aquisições e associações. Tal movimento decorre da conjugação de dois fatores:

• venda de empresas em dificuldades ou mesmo que estão se desfazendo de ativos em função da necessidade de concentrar esforços no negócio principal ou redefinindo focos de atuação; e

• benefícios da compra ou associação, que facilitam a exploração de sinergias, a conquista de market share e a entrada em novos mercados onde as empresas anteriores detinham importantes participações, base instalada e nome/marca.

TEORIAS DA ADMINISTRACAO II

1- FAMILIA KLEIN, HISTORIA DAS CASAS BAHIA E ESTILO DE GESTÃO DA EMPRESA

Empresa: Casas Bahia, maior rede de varejo de

eletroeletrônicos e móveis do país

Fundador: Samuel Klein

"Ordem do Samuel não se discute" Michael Klein, 54 anos, primogênito de Samuel e diretor administrativo da Casas Bahia, A primeira loja foi fundada em 1957, em São Caetano do Sul, por Samuel Klein, um mascate que vendia produtos de cama, mesa e banho de porta em porta. É a partir deste ponto que se formou o maior império do varejo brasileiro, construído a custa de muito suor e trabalho da família e crédito concedido à população de baixa renda.

Nestes seus mais de 50 anos de existência experimenta um crescimento constante, principalmente na era do pós-real onde saiu de um faturamento de R$ 2 bilhões de reais para R$ 12 bilhões de reais em 2006.

A empresa é considerada por muitos como o maior fenômeno mundial do varejo de baixa renda,com números

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