Fayol E Taylor Na Levis

A influência de Taylor e Fayol na Levi’s

Em 1853, a corrida do ouro na Califórnia estava em seu ápice. Levi Strauss com o intuito de criar roupas que resistissem ao árduo trabalho dos garimpeiros, acabou criando o “uniforme” da sociedade contemporânea: O Jeans. Sua empresa, Levi Strauss & Co., também conhecida como apenas Levi’s, atualmente está presente em 110 países e tem seu nome associado a qualidade e durabilidade.

Pouco tempo depois, em 1911, Frederick W. Taylor publicava “Princípios da Administração Científica”, que pregava a busca constante pela máxima eficiência, obtida por meio de conceitos como divisão do trabalho e consequentemente da especialização do trabalhador. Devido a necessidade de produzir em grande escala, tais conceitos foram (e ainda são) amplamente usados no setor têxtil e nos 21 centros de produção da Levi`s.

A LS&Co. é referência quando se fala de responsabilidade social, característica que segue um dos quatorze princípios de Fayol: a iniciativa. Outros princípios fayolistas presentes na multinacional são: espírito de equipe, unidade de comando, unidade de direção e cadeia escalar.

A desumanização, a repetição e a separação entre planejadores e executores do trabalho, fundamentais para a Administração Científica e para a Teoria Clássica da Administração, ainda são muito presentes na indústria têxtil, o que para o sociólogo Mauricio Tragtenberg , revela a opressão ao trabalhador e funciona como fator impediente de sua autonomia. Para ele, a escola das relações humanas complementa as teorias pioneiras, formando assim, um novo modelo de administração.

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