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Feminilidades Na pós-modernidade

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Por:   •  8/3/2015  •  819 Palavras (4 Páginas)  •  342 Visualizações

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Esta resenha é uma análise do documentário apresentado em sala de aula sobre a feminilidade na pós modernidade onde a professora entrevistada apresenta um mosaico de feminilidades na pós modernidade.

Conforme a entrevista foi discutido o fato de existirem mulheres de muitas formas e jeitos, mulheres de diferentes raças, idades, classes, orientações sexuais; de diferentes culturas, religiões; mulheres de diferentes tempos apesar de todas viverem numa mesma época.

Pós-modernidade e pós-modernismo podem ser usadas nos mais diferentes campos: na arte, na arquitetura, na mídia, na filosofia, na cultura… Em alguns casos, para se referir a uma época que viria após a modernidade; em outros casos, para denominar uma tendência estética ou artística que promove uma ruptura com os modelos clássicos e com as formas modernas; ou ainda, para sugerir um determinado modo de estar no mundo e de dar sentido ao mundo. Não poderia existir pós-modernidade sem modernidade e a modernidade se torna uma de continuidade e implica, ao mesmo tempo, um rompimento, uma transformação em relação à modernidade assim “Se o centro não vai continuar, viva as margens!”.

Tudo que ocupa a posição central é considerado ideal e nos tempos pós modernos passa a acentuar o seu caráter de ficção e a noção de centro passa a ser desafiada e contestada, e se passa a questionar toda uma noção de cultura, ciência, arte, ética, estética, educação. A contestação da posição central se fez e se faz, portanto, a partir de várias “frentes”: de gênero, de sexualidade, de raça, de classe.

Sob esse ponto de vista a entrevistada começa a discutir a feminilidade principalmente através da análise de programas de televisão que apresentam relações amorosas/sexuais e várias combinações ou a misturas de elementos do amor romântico tradicional com práticas contemporâneas de conquista e relacionamentos e o perfil da mulher apresentada nos programas fazem de tudo para corresponder ao que parece ser um certo ideal de feminilidade urbana pós-moderna. O jeito de ser feminino não é apenas construído pelo que as mulheres dizem ou fazem, mas também, é claro, por tudo o que dizem e fazem os outros na direção delas.

A pós-modernidade sugere que abandonemos os dilemas, que deixemos de lado a lógica doou isso ou aquilo e nos convida a pensar que as coisas, os sujeitos e as práticas – neste caso, os sujeitos femininos – podem ser ao mesmo tempo, isso e aquilo. As diferenças não são binárias, são múltiplas. Um exemplo disso é o fato do surgimento de uma nova representação da mulher só, ou melhor, do indivíduo só; uma representação que difere bastante daquela de antigamente. Ser uma mulher solteira era motivo para vergonha e chacotas, passou a ser, agora, sinônimo de mulher independente, desimpedida, autônoma. A condição é associada com maior possibilidade de consumo e de mobilidade e, o que é muito importante, não implica, de modo algum, ausência de vida amorosa ou sexual ativa.. No entanto, apesar de todo o charme que possa estar associado a essa posição, é curioso observar o quanto os programas de TV, os filmes, a mídia e os livros insistem que a felicidade se encontra no par.

A entrevistada fala também da feminilidade vivida por mulheres que buscam parceria amorosa com outras mulheres. Antes a heterossexualidade era “estável”, inquestionável,

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