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Fundos De Investimentos

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Por:   •  5/6/2014  •  2.566 Palavras (11 Páginas)  •  473 Visualizações

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Fundos de Investimentos

Um fundo de investimento é, uma forma de aplicação financeira, formada pela união de vários investidores que se juntam para a realização de um investimento financeiro, não possuindo personalidade jurídica,e sendo constituído tal qual um condomínio, visando um determinado objetivo ou retorno esperado, dividindo as receitas geradas e as despesas necessárias para o empreendimento.

A administração e a gestão do fundo são realizadas por especialistas contratados. Os administradores tratam dos aspectos jurídicos e legais do fundo, os gestores da estratégia de montagem da carteira de ativos do fundo, visando o maior lucro possível com o menor nível de risco.

Dependendo do tipo de fundo, as carteiras geralmente podem ser mais diversificadas ou menos diversificadas, podendo conter ativos de diversos tipos tais como ações, títulos de renda fixa (CDBs), títulos cambiais, derivativos ou commodities negociadas em bolsas de mercadorias e futuros, títulos públicos, entre outros. Todo o dinheiro aplicado nos fundos é convertido em cotas, que são distribuídas entre os aplicadores ou cotistas, que passam a ser proprietários de partes da carteira, proporcionais ao capital investido. O valor da cota é atualizado diariamente e o cálculo do saldo do cotista é feito multiplicando o número de cotas adquiridas pelo valor da cota no dia.

No Brasil, o primeiro fundo de investimento foi o Valéria Primeira, um fundo fechado criado em 1952 e administrado pelo banco Deltec.

Uma das principais vantagens de se investir em fundos é a comodidade para o investidor, que prefere deixar sob os cuidados de especialistas a gestão de seus recursos.

As equipes de gestores acompanham e analisam o mercado diariamente em busca de boas oportunidades de investimento, o que muitas vezes o investidor não tem tempo nem condições de fazer. Em virtude do volume de dinheiro que capta, o fundo consegue taxas mais vantajosas em várias operações do que um pequeno e médio investidor individualmente conseguiria.

Em geral, os fundos são investimentos com alta liquidez, o que permite, na grande maioria dos casos, saques a qualquer momento sem qualquer tipo de carência (a maioria dos fundos se reserva 3 dias úteis para liberar o dinheiro do investidor). A exceção mais importante é no caso dos fundos fechados, os quais não admitem resgate de cotas, apenas a venda das cotas no mercado secundário.

A carteira de ativos de um fundo de investimento é geralmente formada por ativos de diversos tipos, com diferentes graus de risco. O risco total da carteira do fundo é repassado ao aplicador ou cotista do fundo. O risco não deve ser tido em conta apenas no tempo presente mas também em função do tempo crescente. A contribuição de um título (ação, obrigação, títulos de tesouro, etc.) para o risco de uma carteira bastante diversificada depende da sua própria sensibilidade às possíveis variações de mercado. A esta sensibilidade, chama-se habitualmente de "beta". Um valor mobiliário com um beta de 1,0 apresenta um risco de mercado médio (uma carteira bem diversificada desses valores tem o mesmo desvio-padrão do índice de mercado). Das carteiras com um beta de 0,5%, dizemos que têm um risco de mercado inferior à média (uma carteira bem diversificada desses valores tende a oscilar de um meio em relação aos movimentos de mercado, para além de apresentar-se com metade do desvio-padrão do mercado. O risco de um fundo de investimento pode ser definido como o grau de incerteza na obtenção do retorno esperado investindo em um determinado fundo. Dessa forma, os fundos podem ser classificados como de baixo, médio e alto risco. Geralmente, fundos de baixo risco apresentam um maior nível de segurança ao investidor, mas em contrapartida costumam ter um retorno menor. Fundos de alto risco, por outro lado, podem trazer um retorno mais alto, mas com um grau muito maior de incerteza, podendo até mesmo trazer prejuízos aos investidores.

Análise de risco na avaliação de projectos:

As decisões de investimento são decisões sobre situações que se verificaram no futuro. Em relação a questões futuras ninguém pode ter a pretensão de possuir a certeza que determinado acontecimento se verificará.

O cash-flow provisional do projecto é um acontecimento futuro, que tanto pode assumir o valor previsto como pode não variar. Face a ignorância sobre qual será o resultado futuro do cash-flow, o analista do projecto deve atender ao risco/incerteza associado ao cash-flow previsto. Para falar dos métodos de medida de risco/incerteza na avaliação de projecto e necessário distinguir os dois conceitos.

Numa situação de risco o resultado futuro é desconhecido, mas pode-se-lhe atribuir probabilidades, sendo possível recorrer à teoria estatística.

Numa situação de incerteza o resultado futuro é desconhecido e não é possível atribuir-lhe probabilidades.

O posicionamento da avaliação de projectos de investimentos face ao risco e à incerteza das situações futuras, consiste em adoptar um dos seguintes procedimentos:

1 - Utilizar os métodos empíricos.

2 - Utilizar os métodos da teoria da decisão e da simulação para avaliar a incerteza.

3 - Recorrer aos métodos probabilísticos para análise de risco.

Métodos empíricos:

Os métodos empíricos de tratar o risco e a incerteza dos cash-flows futuros são procedimentos “pessimistas” relativos à implementação do projecto. Ao tratar dos critérios de avaliação de projectos, o critério do período de recuperação (Payback) e um critério que privilegia o tempo de recuperação do investimento em detrimento da rentabilidade.

Adopção do critério Payback como critério de decisão, considera-se que é um procedimento cauteloso, admite implicitamente que quanto maior é o período de recuperação do investimento, maior será o risco/incerteza que a previsão não se venha verificar.

No entanto existem outros procedimentos, que atendem ao risco e a incerteza:

O ajustamento da taxa de actualização – No projecto para atender ao risco e a incerteza do futuro, consiste em majorar a taxa de actualização dos projectos.

Como o risco e a incerteza decorre da dificuldade óbvia de prever o futuro, este procedimento opta por penalizar as estimativas dos cash-flows mais afastados no tempo.

O VAL é ajustado ao risco, e é um factor indirecto que reflecte o risco do projecto.

Quando se utiliza

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