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Fusao Casas Bahias

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Por:   •  9/5/2013  •  1.339 Palavras (6 Páginas)  •  499 Visualizações

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1 INTRODUÇÃO

A rede Casas Bahia e o Grupo Pão de Açúcar, no ano de 2009 entram em negociação para a maior fusão do varejo do Brasil. Desta união uma nova empresa surge no mercado operando em 400 municípios em 16 Estados do País além do Distrito Federal. Quebrando paradigmas, tabus e além de sobressaltos, tanto dos colaboradores como dos acionistas. Veremos a seguir os vários lados desse grande processo inovador e desafiador no século XIX.

2 DESENVOLVIMENTO

No cenário nacional do varejo, nas últimas décadas, a rede Casas Bahia é sumariamente citada em várias publicações de relevo por ser o maior fenômeno mundial do varejo de baixa renda. Criada na década de 50 em São Caetano do Sul, na região do ABCD, estado de São Paulo, pelo emigrante polonês Samuel Klein.

Nascido em Lublin (Polônia) aos 15 de novembro de 1923, Samuel Klein testemunhou os terrores da Segunda Guerra Mundial (1939-1945), o que lhe fez abandonar sua terra natal em busca de novas oportunidades pelo mundo, passando pela Bolívia, onde encontrou o país em guerra civil e decidiu mudar-se novamente e desta vez a rota foi o Brasil, onde se instalou em São Caetano do Sul, São Paulo. Com forte afinidade para o comercio Samuel mascateava pelas ruas da cidade vendendo seus produtos, desde o início aos clientes de baixa renda, negociando e facilitando o pagamento (crediário), cinco anos depois comprou sua primeira loja chamando-a de “Casa Bahia” uma franca homenagem a maioria dos seus “fregueses”, imigrantes nordestinos que vinham ao estado de São Paulo trabalhar nas industrias automobilísticas.

As Casas Bahia possui administração familiar, que é predominante nas economias de mercado atual, sendo vital para estas o desenvolvimento e continuidades de empresas que seguem esse formato, pois resultam um elevado número de negócios consolidados e aliado a isso o geração de diversas vagas de emprego diretas e indiretas. Outra característica da empresa é a centralização, onde todas as decisões passam diretamente pelo proprietário que é o gestor e está no topo da organização, estabelecendo a cadeia de comando.

No final do ano de 2009, as empresas Pão de Açúcar e Casas Bahia iniciaram o maior processo de fusão da área varejista do Brasil. Diniz(Grupo Pão de Açúcar) teria procurado os Klein(Casas Bahia) após a aquisição do Ponto Frio(Globlex S.A). Com a saída de Saul Klein do negócio da família(Casas Bahia) em 2008, teria motivado Michael a se associar a Diniz. Com essa manobra as duas empresas passaram por um período de readaptação de grande impacto, pois uma nova empresa estava sendo criada, nascia ai a ViaVarejo,segundo o site www.viavarejo.com : uma companhia sem precedentes no varejo brasileiro - considerada a 9ª maior empresa de eletroeletrônicos no mundo - a Viavarejo é a companhia que controla as marcas Casas Bahia e Pontofrio e suas operações de comércio eletrônico por meio da NovaPontocom. Possuindo quase 1000 lojas e presença em mais de 400 municípios em 16 Estados brasileiros, além do Distrito Federal. Viavarejo tem em seu quadro funcional cerca de 70 mil colaboradores.

Juntamente com a criação desta nova empresa os valores, políticas e cultura se fundiram em uma “nossa causa” dividida em quatro princípios: “Dedicação”, “Nossa Gente”,“Simples e Prático” e “Resultados Sustentáveis”. Estas novas normas nortearam a empresa em sua construção diária com os cliente e colaboradores. A gestão da Viavarejo passa de centralizada (Casas Bahia) para descentralizada, onde uma ou mais comissões tomarão as decisões com relação às diversas áreas da corporação.

Durante todo o processo de fusão e também em sua continuidade, muitos colaboradores da rede Casas Bahia se viram em um dilema. Anteriormente comandados tão somente, por Samuel e Michael Klein, passam agora a necessidade de adaptarem-se as novas visões implantadas para a nova empresa. O estresse desta mudança é claramente percebidas pois segundo o site www.rh.com.br os funcionários precisaram enfrentar o processo (fusão) e se adaptar ao momento de incerteza, pois normalmente haverá desligamentos. Durante todo o processo é necessário a criação de canais de comunicação que aliviaram as tenções decorrentes da formação da nova empresa, deixando os colaboradores cientes dos acontecimentos que possam vir a ocorrer em um futuro próximo dentro da estrutura , criando assim uma “ilha” de segurança que leve a nova empresa a enfrentar uma perda significativa de bons profissionais, que possam se antecipar aos fatos e se desligarem prematuramente da instituição.

Não somente os colaboradores mas a família Klein, com o final da fusão se encontra em uma posição que não lhe agrada. Segundo o site epocanegocios.globo.com Michael Klein, presidente do conselho de administração da Viavarejo, esteve duas vezes com Jean-Charles Naouri, presidente do Casino, discutindo a possível retomada da empresa, pois se arrependeu da fusão. O Casino é uma rede de supermercados francesa que há sete anos adquiriu o controle do Grupo Pão de Açúcar e, por conseqüência, é dona dos 52% da Via Varejo. Michael ofereceu R$ 3,5 bilhões a Naouri.

A Viavarejo S/A participa da concorrência imperfeita que é uma estrutura de mercado com as seguintes características principais: muitas empresas, produzindo um dado bem ou serviço; cada empresa produz um produto diferenciado, mas com substitutos próximos; cada

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