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Gestao Ambiental

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Por:   •  31/3/2014  •  1.328 Palavras (6 Páginas)  •  257 Visualizações

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MEIO AMBIENTE - QUESTÃO FUNDAMNETAL NAS EMPRESAS.

As empresas de forma geral já começaram a despertar também para a importância da questão ambiental, reconhecendo o seu papel social e também os benefícios diretos dos cuidados com o meio ambiente, que incluem redução de custos, cumprimento das obrigações legais e prevenção de multas oriundas de crimes ambientais e o marketing positivo perante seus clientes e a sociedade. As ações incluem racionamento de energia e água, reaproveitamento e reciclagem de papel e outros materiais e mudanças de atitudes das pessoas, que venham a se estender também para a sua vida fora do ambiente de trabalho. Já existe inclusive a ISO 14000, que institui uma série de padrões a serem cumpridos pelas empresas para obterem um certificação relacionada ao seu compromisso com o meio ambiente.

A gestão Ambiental tem como missão primordial minimizar todo e qualquer tipo de impacto ao meio ambientel produzido pelas empresas em suas atividades. Tal processo gestor tem, muitas vezes, interesses conflitantes com diversos setores administrativos e produtivos nas organizações. Isto se dá porque a própria atividade das empresas gera impactos variados. Seja na utilização de matérias primas, seja na liberação de resíduos ao meio ambiente, seja nos resultados que o uso dos produtos gerados pelas empresas pode causar, nas pessoas, nos animais ou no ambiente. Assim, temos que a gestão ambiental é bastante importante e pode ser a diferença entre o sucesso e o fracasso das entidades empresariais.

Da mesma forma, a legislação brasileira tem pressionado as empresas a buscarem formas produtivas menos nocivas, responsabilizando as organizações por qualquer dano causado ao meio-ambiente. Assim, a gestão ambiental é uma atividade cada vez mais essencial para o bom funcionamento empresarial.

Na última década do passado século, o Brasil experimentou mudanças como conseqüência de seu crescimento econômico, bem como de sua rápida inserção no mercado mundial.

Estes dois fatores conduziram a considerar efeitos no manejo e operação do meio ambiente tanto para o segmento governamental como para uma parte importante das empresas localizadas nas regiões do país.

O elemento fundamental que afeta e se vê em necessidade de se ajustar a tais efeitos na relação desenvolvimento econômico / meio ambiente, é o setor empresarial, o qual enfrenta não somente desafios econômicos de serem competitivos a baixos custos, senão também levar em consideração os fatores de caráter ambiental (Villarreal e Villarreal, 2002) comumente considerados externos à produção, distribuição e consumo das empresas e seus mercados. Isto se dá também porque as organizações perceberam que podem construir uma imagem de responsaveis ambientalmente, o que agrega valor às suas marcas.

Na economia brasileira, os dados estatísticos indicam que a parte mais importante das empresas que participam em atividades produtivas, tanto do setor industrial, como o de comércio e de serviços, são em sua maioria as denominadas micro, pequenas e médias empresas, muitas delas fundamentais nas correntes produtivas (Anzola, 2002).

Não obstante, a maioria enfrenta o desafio de permanecer no mercado não somente sendo competitivas mas também internalizando custos como os ambientais, mesmos que continuam sendo para estas, um problema, dada a falta de entendimento com respeito a modos e formas de geri-los na organização (Coroa, 2000, Martínez e Roca, 2003).

A qualidade da gestao ambiental passa a ser uma variavel primordial no ambiente organizacional, sendo esta uma abordagem muito interessante e enriquecedora para uma

Hauschnik (2002) propõe que a melhora no desempenho ambiental das empresas, principalmente as pequenas, requerem o reconhecimento e a superação não somente dos obstáculos econômicos e técnicos, senão também aqueles relacionados com as atitudes e culturas que imperam no interior da organização, as quais representam barreiras para o desenvolvimento e competitividade das mesmas (Ward, 2004).

É por isso importante impulsionar o desenvolvimento de inovadores instrumentos de assessoria e capacitação para fomentar nas pequenas empresas a gestão ambiental, as quais requerem orientar esforço, ou seja, construir liderança, à mudança de atitude e do conceito de desenvolvimento baseada exclusivamente no crescimento econômico, reconhecendo o papel que tem o meio ambiente, na produção e consumo de bens e serviços, de matérias primas e insumos, os quais se constituem no elemento primordial para conseguir a sustentabilidade, adotando uma postura participativa (Semarnat, 2003).

As experiências vividas com diferentes ferramentas de gestão ambiental e programas de prevenção e proteção ao ambiente nos estados brasileiros e em países latino-americanos, demonstra que é muito difícil atingir, sensibilizar e envolver em ações programadas com objetivos ambientais as Micro, Pequenas e Médias Empresas, situação que se recrudesce pela falta de incentivos governamentais que orientem aos empresários a considerar a variável ambiental como elemento contextual determinante em suas atividades, tal como sucede em países altamente industrializados, onde se cria consciência e conhecimento sobre os aspectos ambientais por parte de produtores e consumidores.

Em países como o nosso, a situação crítica de subsistência que as pequenas e médias empresas vivem na atualidade, afetam seu desempenho competitivo, dando-se o caso de que em muitas delas, a determinação

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