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HOLANDA

Extremamente plano, metade do território fica a menos de 1 metro acima do nível do mar e boa parte das terras está de fato abaixo do nível do mar. Muitas áreas baixas estão protegidas por diques e barragens. Partes dos Países Baixos, inclusive quase toda a moderna província da Flevolândia foram conquistadas ao mar. Estas áreas são conhecidas como pôlderes.

O país é cheio de canais e o transporte fluvial torna-se um dos principais meios de exportação e importação. A localização geográfica dos Países Baixos é bastante favorável em relação à Europa. Do aeroporto de Schiphol, em Amsterdã, é possível chegar a Berlim, Londres ou Paris em apenas uma hora de voo. O país é dividido em duas partes principais pelos rios Reno (Rijn), Waal e Mosa (Maas). Há muitos dialetos falados a norte e sul desses grandes rios. Os ventos predominantes no país são de sudoeste, o que causa um clima marítimo moderado, com verões agradáveis e invernos suaves.

Inundações

Como resultado da intervenção humana e de desastres naturais o litoral holandês mudou consideravelmente. Devido a influencia do homem que tinha drenado o alto pântano para usá-lo como fazenda fazendo diminuir o nível do solo e com as enchentes e inundações que chegaram a causar o colapso de vários diques no sudoeste do país o governo neerlandês decidiu por em pratica um programa de larga escala de obras públicas (o "Projeto Delta") para proteger o país contra futuras enchentes catastróficas. O projeto levou mais de 30 anos para ser concluído e considerado pela Sociedade Americana de Engenheiros Civis uma das sete maravilhas do mundo moderno.

Devido ao alagamento a agricultura tornou-se uma atividade difícil o que incentivou o comércio exterior, a consequência disso foi um maior envolvimento dos holandeses nos temas mundiais desde o início do século XIV e XV. O problema permanece insolúvel até hoje. Até o século XIX a turfa seca era extraída e utilizada como combustível, aumentando ainda mais o problema.