Gestão Hospitalar

GESTÃO DE QUALIDADE - SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ............................................................................ 03

2. GESTÃO DE QUALIDADE ........................................................... 04

2.1. Histórico da Qualidade ....................................................... 05

2.2. Conceitos e Fundamentos da Qualidade ......................... 05

2.3. Propostas de Melhoria ....................................................... 06

2.4. Planos de Ações ................................................................. 06

2.5. Indicadores de Qualidade .................................................. 07

2.6. Práticas adotadas ............................................................... 08

3. CLIENTE ..................................................................................... 10

3.1. O Valor e a Satisfação ........................................................ 10

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS ........................................................... 12

5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .............................................. 13

1. INTRODUÇÃO

O presente trabalho tem por objetivo apresentar informações referentes à qualidade dentro do contexto que envolve os serviços médicos e hospitalares, mediante estudo, análise e interpretação dos dados expostos no texto: Gestão de Qualidade em Serviços Médico-hospitalares: Estudo de Casos, dos autores Gabriel Alástico, José de Toledo e Marcela Costa.

Assim, o artigo em estudo denota, através de pesquisa exploratória, sobre as práticas e os problemas de Gestão de Qualidade em três instituições hospitalares de São Carlos- SP. Ocorre assim uma comparação das práticas existentes nessas instituições com as recomendadas pela ONA ( Organização Nacional de Acreditação).

São apresentadas três instituições hospitalares, sendo uma exclusivamente de atendimento público, outra de atendimento privado e a terceira atende tanto o sistema público, quanto o privado. E para obtenção de seus dados foi realizada toda uma metodologia de pesquisa exploratória através de entrevistas com roteiro semi-estruturado.

Sabemos que a qualidade nas instituições de saúde brasileira está apresentando uma série de problemas, seja pública ou privada. Acredita-se que a demanda de pacientes cresceu desproporcional aos serviços oferecidos. De acordo com os autores, os problemas são diversos e diferem de instituição para instituição. Mas, sua maioria, duas das analisadas, preocupa-se com a Gestão de Qualidade.

Porém o trabalho ganha justificativa, pois, a minoria das instituições, uma apenas, apresenta uma Gestão de Qualidade estruturada e em pleno funcionamento. Assim, como afirma Vecina Neto e Malik (2007), a Gestão de Qualidade (GQ) em serviços de saúde no Brasil, por se tratar de uma temática recente e com um pequeno número de experiências observadas no país, torna importante sua discussão.

Logo, apresentaremos dados sobre Gestão de Qualidade, o histórico da qualidade, conceitos e fundamentos da qualidade e propostas de melhoria, tanto no serviço privado, como no público. Apresentaremos também os planos de ações, os indicadores de qualidade e sua função, bem como as práticas adotadas, o cliente, o valor e a satisfação. Objetivando apresentar um estudo do artigo em análise.

2. GESTÃO DE QUALIDADE

Sabemos que Gestão de Qualidade consiste numa estratégia de administração orientada a criar consciência da qualidade em todos os processos organizacionais. A gestão de qualidade tem o objetivo de envolver não apenas de todos os escalões de uma organização, mas também da organização estendida, ou seja, seus fornecedores, distribuidores e demais parceiros de negócios.

Quando denotamos sobre gestão de qualidade em serviços médico-hospitalares, estamos focados nos atendimentos oferecidos e todos os passos realizados para que o mesmo ocorra. Ou seja, precisamos observar desde a infraestrutura, a compra de medicamentos, a recepção, enfim, todos os processos que envolvem o atendimento médico-hospitalar.

2.1. Histórico da Qualidade

Observando o histórico da qualidade nas instituições apresentadas, podemos afirmar que a unidade A é mantida por recursos financeiros públicos e por se tratar de um hospital-escola tem o objetivo de apoiar a formação dos alunos de medicina e dos demais cursos de saúde da universidade, além de reduzir o déficit de leitos hospitalares da cidade de São Carlos.

A Unidade A não possui um sistema de gestão de qualidade, nem de uma área funcional da qualidade, formalizados e estruturados. O que temos são planos e metas da qualidade que são discutidos e estabelecidos em reuniões mensais, por três comissões distintas. E, o profissional responsável por gerenciar a interação entre as Comissões e por operacionalizar os planos e metas estabelecidas, são o Diretor Técnico e o Chefe Administrativo da instituição.

Passando a Unidade B, esta é uma instituição privada e com fins lucrativos. Mantida por meio de repasses provenientes da iniciativa privada. Esta também não possui um sistema de gestão de qualidade, em de uma área funcional da qualidade, formalizados e estruturados. Nesta, os planos e metas de qualidade são discutidos e estabelecidos em reuniões trimestrais.

Nas reuniões da Unidade B quem estabelece e discute os planos e metas são: o diretor técnico, o diretor clínico, o chefe administrativo e membros do Conselho. Conselho este formado pelos médicos cotistas proprietários da Instituição.

E por fim, temos a Unidade C, que se trata de uma instituição que atende SUS, particular e convênios. Nesta encontramos o Sistema de Gestão de Qualidade que iniciou sua estruturação em 2007. Tal fato ocorreu porque a Unidade C começou a fazer parte do Programa de Revitalização de Hospitais Filantrópicos e ser financiado pela CPFL - Companhia Paulista de Força e Luz - e recebe consultoria do CEALAG - Centro de Estudos Augusto Leopoldo

Ayrosa Galvão -.

Assim, esta Unidade tem uma área de Gestão da Qualidade que é denominada de O & M - Organização