Grau De Investimento Brasileiro

• GRAU DE INVESTIMENTO BRASILEIRO

Grau de Investimento é um rating atribuído por uma agência que serve como indicador de uma empresa ou país ser um bom ou mau pagador, conforme a nota que uma empresa ou país recebe, significa um risco de inadimplência que o investidor externo tem ao investir nessa empresa ou país.

O Brasil alcançou este selo de credibilidade em 2008, quando conseguiu atingir este 1º degrau, com duas agências, a Standard & Poor's e a Fitch Rating e em 2009 com a agência Moody's. Em 2011 conseguiu mais uma elevação com dessas mesmas agências, visto que o governo federal havia demonstrado compromisso em alcançar as metas fiscais. Em março deste ano a agência Standard & Poor's anunciou que o país voltara ao índice anterior, mas em julho a agência Fitch Rating manteve a nota da economia do Brasil acima do grau de investimento.

A medição do grau de investimento é feita por agências que classificam o risco de inadimplência através de dados econômicos, dentre os quais indicadores podem-se citar o índice de reservas internacionais, a solidez da economia, estabilidade política, e ainda fatores sociais como a distribuição de renda entre a população. Com a nota a agência forma uma opinião sobre a qualidade de crédito, chamada de Rating.

Os ratings são expressos em formas de letras que variam de A até D (ou de A até C na agência Moody’s) e estas divididas e subdivididas formam escalas onde são classificados desde o mais alto risco de inadimplência até o mais alto grau de investimento com alta qualidade e pouquíssimo risco. O Brasil se classifica como um país de Grau de Investimento de média qualidade, onde há um baixo risco de inadimplência, com manutenção do nível de confiança para os investidores aplicarem no país.

Assim, o Grau de Investimento é como um indicativo que um país tem condições econômicas para pagar seus débitos, o que demonstra aos investidores externos uma segurança para investir no país. Isto funciona não somente para injetar dinheiro na economia brasileira, diminuindo os custos com empréstimos, mas também para reduzir os juros para as empresas nacionais, valorizar a moeda nacional e ajudar a manter a inflação sob controle.