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Havaianas

Por:   •  12/9/2015  •  Trabalho acadêmico  •  4.323 Palavras (18 Páginas)  •  283 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS - FMU

CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM MARKETING

HAVAIANAS: TODO “O MUNDO” USA

SÃO PAULO

2015

HAVAIANAS: TODO “O MUNDO” USA

Projeto de pesquisa apresentado ao Curso de Tecnologia em Gestão e Negócios de Marketing das Faculdades Metropolitanas Unidas, como requisito parcial para obtenção de nota de projeto integrado do segundo semestre.

Orientador (a): Profª.Ms. Herida Tavares

Resumo

Com o mundo globalizado a relação comercial se faz necessária para a sobrevivência econômica de cada país, desta forma, o marketing ganha destaque para eficácia dessa relação, criando na exportação, oportunidades de ganhos econômicos.

O bom gerenciamento da imagem do país é importante para que os produtos, serviços ou marcas tenham credibilidade no exterior; alinhado com o poder mercadológico das empresas brasileiras que aprendeu ao longo do tempo com erros e oportunidades geradas pelas políticas econômicas, para ser capaz de concorrer com os competidores estrangeiros, tais diferenciais competitivos além de trazer benefícios para a empresa no setor externo, acarreta vantagens no mercado interno pelo Know – How conquistado internacionalmente, e alimenta a economia do país.

Ganha evidência a atuação estratégica das Havaianas, num momento politico e econômico vivido entre os Governos, F.H.C e Lula, que proporcionaram às Legitimas, o reposicionamento de mercado, culminando com a exportação de seus produtos e internacionalização da marca.

Palavras-chave: Marketing; Exportação; Ganhos Econômicos; Havaianas; Governos; F. H. C; Lula, Internacionalização.


1. Introdução

Com o foco central na criação de vantagens mercadológicas para a exportação de seus produtos e internacionalização da marca, a Havaianas agregou marketing, publicidade e a Marca País a seus produtos como plano de internacionalização; garantindo com isso, maior crescimento econômico com a valorização da imagem nacional gerada pela qualidade de seus produtos no mercado estrangeiro.

Devido à presença de empresas internacionais com acesso a diversos públicos, o mercado ficou mais competitivo, tornando obrigatório criar vantagens que fizessem o diferencial frente à competição mercadológica e econômica vivida, com o intuito de fortalecer sua marca e consequentemente a imagem de seu país no mercado mundial como ocorre nos países destacados como potencias mundiais.

Com isso, se faz necessária maior circulação de bens e/ou serviços nacionais no mercado estrangeiro, para isso o marketing ganha papel fundamental na elaboração de estratégias que levem a marca nacional a ganhar mercado e concorrer com marcas internacionais.

Assim como a São Paulo Alpargatas que precisou do Marketing para se adaptar à economia instável do país e posteriormente a um mercado desconhecido, que firmou uma das marcas mais valiosas não só no Brasil, mas também no mundo; tendo 10% de seu lucro, em 2006, vindos de países estrangeiros.

Fica assim, caracterizado a relevância do tema abordado, não apenas pelo lado mercadológico, mas também pelo lado comercial que as marcas brasileiras como a Havaianas traz para a política econômica, tendo a pesquisa caráter exploratório baseado em pesquisas bibliográficas; os sujeitos de pesquisa serão autores da área de marketing e economia; o nde serão estudados diversos ambientes, tais como, setores econômicos, de exportação e marketing; a pesquisa coletará dados de levantamentos bibliográficos, artigos científicos , que apresentem respostas sobre o trabalho do marketing da Havaianas na exportação; que terá como tratamento para análise dos dados, revisão bibliográfica, pesquisa qualitativa e análise mercadológica da linha do tempo da Havaianas de 1994 a 2010 para comparação e classificação das diferenças e semelhanças.

Como objetivo geral de pesquisa descrever a importância do marketing para o processo de exportação, e específicos, avaliar a atuação competitiva da empresa no crescimento de sua marca no cenário nacional e internacional; e compreender quais vantagens econômicas a exportação de produtos nacionais trará ao país; visando buscar respostas sobre como o marketing da Havaianas trabalhou para criar vantagens mercadológicas (diferenciais competitivos) dentro do ambiente político vivido entre os governos, F.H.C e Lula, para a exportação de seus produtos e internacionalização de sua marca?

2. Influências Políticas Econômicas Para o Poder Mercadológico da Indústria de Bens Nacionais

        

Ao longo da história, medidas políticas econômicas influenciaram o poder mercadológico da indústria de bens nacionais no que é hoje, uma indústria com um potencial mercadológico muito grande. (GREMAUD et. al, 2006).

São elas, protecionismo do Processo de Substituição de Importações; reforma do comércio exterior feita pelo Programa de Ação Econômica do Governo; abertura de mercado no Governo Collor, acentuada no Governo Fernando Henrique Cardoso; ancoragem cambial Governo F.H.C e os planos assistencialistas no Governo  Lula. Com os erros e oportunidades criadas por tais políticas econômicas, o marketing nacional, aprendeu, e criou vantagens competitivas no que diz respeito à qualidade, variedade de produtos, identificação das necessidades do consumidor e a importância da imagem para de ampliar o mercado de atuação a fim de expandir seus negócios e obter maior rentabilidade com a exploração de classes emergentes e a imagem do país na obtenção de credibilidade para exportação e internacionalização. (GREMAUD et. al, 2006).

2.1. Protecionismo do Processo de Substituição de Importações

Na década de 30 ocorreu a mudança do centro dinâmico, antes agroexportador, agora começava o início da industrialização com o PSI e para isso, o governo da época adotou medidas a proteger a indústria nacional dos produtos concorrentes importados, o que acomodava a indústria e fazia com que os produtos brasileiros fossem de baixa qualidade e atendessem só o mercado interno. (GREMAUD et. al, 2006).

A indústria nacional fica acomodada com o protecionismo. Como não há concorrência e também como possui um mercado cativo, não precisa melhorar a qualidade do produto. Esse fato aconteceu com a indústria brasileira, que ficou com muita dificuldade para, nos anos 90, enfrentar a concorrência externa. (Maia, 2014, p. 255).

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