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PLANO DE MARKETING - HAVAIANAS

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Por:   •  5/10/2013  •  4.545 Palavras (19 Páginas)  •  3.803 Visualizações

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1. IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA

Empresa:

São Paulo Alpargatas S.A.

Ramo de atividade:

Indústria de Calçados.

Data de fundação:

É uma empresa fundada em São Paulo no dia 03 de abril de 1907, no Bairro da Mooca.

2. DECLARAÇÃO DE MISSÃO DA EMPRESA

Desenvolver e comercializar produtos inovadores, de alto valor percebido, com qualidade e rentabilidade de classe mundial e criação de valor para os acionistas, funcionários, fornecedores e clientes, atuando com responsabilidade social e ambiental.

3. IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E MARCA

Produto: Chinelo TOP.

Marca: Havaianas.

4. ANÁLISE DO AMBIENTE EXTERNO

A revolução da marca começou com a criação do departamento de comércio exterior em 2000. Até então, as vendas para o exterior eram esparsas, não havia um movimento articulado em direção a esse mercado. A decisão de explorar as Havaianas deu-se pelo fato de ser um produto tipicamente brasileiro, colorido, e sem concorrência interna e externa.

Liderança no Custo Total:

Em uma das primeiras medidas para chegar a esse destino foi reorganizar a rede de distribuidores no mundo todo. Alguns eventos ocorreram para o sucesso da marca no exterior, como quando as brasileiríssimas sandálias chegaram ao mercado francês em 2001, onde foram vendidos três mil pares. Em 2003, os tradicionais chinelos de borracha desfilaram nos pés de todas as modelos na passarela do estilista Jean Paul Gauttier. Nada melhor para criar uma boa imagem da sandália e aumentar as vendas. Hoje é possível esbarrar nas ruas com mais de um milhão de franceses e francesas usando o chinelo. Esse aumento só foi possível porque a distribuidora francesa trabalhou o conceito da marca. Além do desfile de Gauttier, em 2003, a empresa fez parceria com as grandes lojas, como a galeries Lafayette e o Bom Marche.

Atualmente as exportações da Alpargatas representam 36,89% das exportações do estado da Paraíba - atrás apenas da Coteminas, o que significa 15 milhões de pares que chegam a aproximadamente 80 países ao redor do globo.

Internacionalmente

A partir das mudanças ocorridas na marca em meados dos anos noventa, as Havaianas passaram se expandir cada vez mais, tendo em vista que até então suas exportações eram destinadas apenas à América do Sul. Foi no ano de 2001 que as Havaianas alçaram vôo para os outros cantos do planeta, estando presentes em todos os continentes do globo.

Paralelamente à expansão das Havaianas, o governo brasileiro, a partir do começo dos anos 2000, passou a investir em medidas e incentivos fiscais, visando aumentar a participação do país no comércio internacional. Foi uma resposta aos apelos dos estudiosos e das principais organizações internacionais - notadamente o FMI e a OMC - que enxergam na abertura comercial a possibilidade de ganhos econômicos.

Diante do boom de exportação das Havaianas, foram montados escritórios e pontos de revenda em vários países, como Chile e Estados Unidos, processo que se deu também no continente europeu. Atualmente, porém, é a Austrália que se destaca nos dados de consumo das tão famosas sandálias brasileiras: o país é o maior consumidor per capita das Havaianas no mundo, seguida pelo Brasil, Venezuela e Colômbia.

FATORES DE RISCO

Grupo de controle:

A Camargo Corrêa S.A., holding do Grupo Camargo Corrêa, é a acionista controladora da Alpargatas e poderá tomar decisões a respeito de seu investimento no setor de calçados e vestuário que podem estar relacionadas com a sua participação acionária relevante na Alpargatas. Dessa forma, a Diretoria Executiva da Alpargatas não pode garantir que no futuro não haja mudanças significativas no investimento da Camargo Corrêa S.A. na Alpargatas.

Acionistas:

As ações da Alpargatas integram o IGC – Índice de Ações com Governança Diferenciada da BM&FBOVESPA. Do total do capital social da Alpargatas, 41,7% estavam em circulação ao final de 2009, percentual superior aos 25% exigidos pelas regras de governança corporativa da BM&FBovespa. Se esse percentual em circulação diminuir a capacidade dos acionistas da Alpargatas de vender suas ações pelo preço e momento desejados, pode ficar mais comprometida. Visando minimizar esse risco a Alpargatas promoveu o desdobro do valor das ações de forma a ampliar os negócios, principalmente junto aos pequenos investidores.

Clientes

A distribuição dos produtos da Alpargatas é realizada pelo varejo de calçados e pelo atacado, além da distribuição direta por meio das lojas próprias. Dependemos desses canais para atingir o consumidor final o que nos expõe a riscos comerciais e operacionais que podem afetar os negócios. A forma de minimizar esse risco é não concentrar as vendas.

Setor calçadista

O desempenho dos setores calçadistas brasileiro e argentino está fortemente atrelado ao poder aquisitivo da população e, assim como nos Estados Unidos e na Europa, também à confiança dos consumidores no ambiente político/econômico dos países. Ocorrendo variações na renda e/ou mudanças nas políticas econômicas e no ambiente político é possível que ocorra redução dos gastos dos consumidores afetando o desempenho do comércio e da indústria calçadista. Nesse sentido, os volumes de vendas e a capacidade de geração de receitas da Alpargatas podem ser afetados caso algum dos fatores mencionados aconteça com os consumidores, brasileiros e estrangeiros. Entretanto, a Alpargatas não pode garantir que não ocorrerá uma retração do desempenho do setor calçadista, do Brasil e do exterior, o que poderia causar um efeito adverso em seus negócios.

Proteção do mercado brasileiro de calçados

Em

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