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Logistica E Marketing Do Magazine Luiza

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Por:   •  21/10/2014  •  4.093 Palavras (17 Páginas)  •  1.390 Visualizações

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Centro de distribuição

A empresa possui seis centros de distribuição, localizadas em Ribeirão Preto (SP), Louveira (SP) , Ibiporã (PR), Caxias do Sul (RS), Navegantes (SC) e Contagem (MG), também com seis Departamento de Qualidade de Seviço (DQS) um em cada Centro de Distribuição.

Integração de Fornecedores

O Magazine Luiza, é um case de sucesso, segundo a Comunidade dos Executivos de Supply Chain & Logística www.portalsupplychain.com.br, de planejamento/relação colaborativa obtido com a implantação do CPFR (Collaborative Planning, Forecasting and Replenishment). A descrição do quadro atual da rede varejista é composto de 455 lojas, seis centros de distribuição e 13 mil funcionários, dos quais dois mil estão locados na área de logística. Implantado com o objetivo de integrar os fornecedores mais importantes à nova visão e aos novos processos, o projeto de CPFR do Magazine Luiza, foca na Sony como um dos parceiros no desenvolvimento da relação colaborativa. Para executar o perfeito alinhamento entre os elos da cadeia. Considerando que existe uma grande dificuldade para se identificar a

quantidade a ser vendida para o consumidor final, os erros no planejamento de demanda são os principais motivos causadores de excesso de estoque e rupturas. A situação se agrava ainda mais quando cada elo da cadeia faz o seu planejamento por conta própria baseado apenas em seus próprios conhecimentos. Com o objetivo de estruturar um processo em que os dois parceiros conseguissem fazer um planejamento conjunto, compartilhando seus conhecimentos e buscando reduzir as falhas, a empresa optou por um modelo dividido em quatro processos de planejamento:

a) no caso do sortimento, é feita a sincronização da entrega de itens novos com o escoamento dos antigos, impedindo a queda no volume total de vendas.

Para o planejamento de demanda, o Magazine Luiza trabalha com um horizonte de 60 dias, o planejamento é feito em consenso entre as áreas de compras, logística e o fornecedor. “O desafio está em fazer todos entenderem que o processo deve ser focado na identificação da demanda

real”, explica Martinez. O planejamento de compras considera a produção e o recebimento, com a definição do cenário logístico específico e o acompanhamento das restrições, e o da distribuição leva em conta a definição do sortimento para os clusters de loja, com o acompanhamento do desempenho do produto. São feitas reuniões semanais com o grupo tático a fim de acompanhar o descolamento do planejado x realizado e promover ações corretivas de curto prazo. São feitas reuniões mensais aonde os gerentes de ambas as empresas participam junto ao grupo tático e então é feito o planejamento para os dois próximos meses bem como análise dos resultados do mês anterior sob o ponto de vista de planejamento e execução e por último uma reunião trimestral com a presença da diretoria das empresas a fim de prestar contas dos resultados e garantir o apoio necessário para continuidade do projeto.

Os principais indicadores acompanhados são: MAPE, Rupturas, Cobertura de Estoques, Obsolescência, Evolução Vendas, Margem e Compras, Produtividade por Loja, Pedidos em Atraso.

As premissas de planejamento são parametrizadas em um DRP e os pedidos são gerados de maneira automática semanalmente, com cálculo de estoque de segurança e reposição automática para CDs e lojas. O DRP também disponibiliza as projeções de sell-in que são enviadas ao fornecedor para que faça o seu planejamento de produção em função do volume de compras projetado, este número é muito importante para reduzir as faltas de produtos por parte do fornecedor.

Cremos na multicanalidade como meio fundamental de atingir a liderança em todos os nossos mercados. Ela representa uma vantagem competitiva no setor e posiciona-nos de forma diferenciada ao focarmos no desenvolvimento de cada canal como parte de uma estratégia de interação completa e de relacionamento único com os clientes.

Nosso modelo beneficia os clientes e agiliza as operações por diversos canais de vendas. Nossa estratégia multicanal consiste em:

• Oferecer aos clientes uma plataforma de vendas por cinco formatos distintos – lojas físicas, lojas virtuais, televendas, e-commerce e magazinevocê;

• Disponibilizar nossos produtos em todo o território nacional, inclusive nos Estados onde a Companhia não tem presença física;

• Facilitar a compra de produtos, quando e como os clientes desejarem;

• Ampliar o portfólio, com a integração dos canais e o compartilhamento do mix de produtos;

• Fidelizar os clientes;

• Utilizar ferramentas de marketing unificadas;

• Reduzir despesas fixas, principalmente administrativas, de marketing e de logística.

Proporcionamos uma experiência de compra diferenciada, por meio de uma plataforma de vendas distribuída nos seguintes canais:

Lojas Convencionais:

Ao longo da nossa trajetória, acumulamos um portfólio de pontos comerciais estrategicamente localizados e de grande visibilidade ao nosso público.

A expansão para novos mercados conferiu-nos importante conhecimento e experiência quanto às particularidades em operar em diversas regiões do Brasil, tais como preferências e características da população de cada uma delas, clima e perfil de renda.

Desta forma, ao adaptarmos o mix dos nossos produtos e lojas ao público-alvo de cada região, conseguimos conquistar vantagens competitivas. O modelo de Lojas Convencionais consiste em unidades de rua ou de shopping, com área média de vendas de 750 metros quadrados, mostruário físico e estoque próprio e que em 2013 responderam por R$ 7,8 bilhões de nossas vendas.

Lojas Virtuais:

Criadas em 1992, em meio a um ambiente econômico desafiador, as Lojas Virtuais surgiram como uma resposta inovadora à nossa necessidade de expansão. A particularidade é operar com unidades menores e sem estoque físico ou mostruário, exceto por aparelhos celulares. O mix de produtos é o mesmo das lojas convencionais, porém toda demonstração é feita por vendedores com recursos multimídia.

O Magazine Luiza foi pioneiro a introduzir este modelo de vendas em um período em que não se trabalhava o conceito de comércio

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