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O BASQUETE BASICO

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Por:   •  22/5/2014  •  Resenha  •  3.482 Palavras (14 Páginas)  •  178 Visualizações

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O QUE COMPÕE A CESTA BÁSICA

Os produtos da Cesta Básica e suas respectivas quantidades mensais são

diferentes por regiões e foram definidos pelo Decreto 399 de 1938, que continua em vigor. Os bens e as quantidades estipuladas são diferenciados por região, como mostra a tabela abaixo:

Alimentos Região 1 Região 2 Região 3 Nacional

Carne 6,0 kg 4,5 kg 6,6 kg 6,0 kg

Leite 7,5 l 6,0 l 7,5 l 15,0 l

Feijão 4,5 kg 4,5 kg 4,5 kg 4,5 kg

Arroz 3,0 kg 3,6 kg 3,0 kg 3,0 kg

Farinha 1,5 kg 3,0 kg 1,5 kg 1,5 kg

Batata 6,0 kg - 6,0 kg 6,0 kg

Legumes (tomate) 9,0 kg 12,0 kg 9,0 kg 9,0 kg

Pão francês 6,0 kg 6,0 kg 6,0 kg 6,0 kg

Café em pó 600 g 300 gr 600 g 600 g

Frutas (banana) 90 unid 90 unid 90 unid 90 unid

Açúcar 3,0 kg 3,0 kg 3,0 kg 3,0 kg

Banha/Óleo 750 gr 750 gr 900 gr 1,5 kg

Manteiga 750 gr 750 gr 750 kg 900 gr

FONTE: DIEESE.

Região 1 - Estados de São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Goiás e Distrito Federal.

Região 2 - Estados de Pernambuco, Bahia, Ceará, Rio Grande do Norte, Alagoas, Sergipe, Amazonas, Para, Piauí, Tocantins, Acre, Paraíba, Rondônia, Amapá, Roraima e Maranhão.

Região 3 - Estada do Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

Nacional - Cesta normal media para a massa trabalhadora em atividades diversas e para todo o território nacional.

INTRODUÇÃO

O QUE É INFLAÇÃO?

“Inflação significa um aumento geral dos preços, e que pode ser contínuo, aumentando sempre, período após período, ou ocorrer durante certo tempo apenas, fazendo com que o nível geral de preços se altere de um patamar para outro superior.” (GONÇALVES, et al, 2008, p. 87).

A inflação é definida como o aumento contínuo do nível geral de preços ou diminuição do poder de compra do dinheiro, sendo medida por taxa anual ou mensal. Um dos principais objetivos econômicos da maioria dos governos é mantê-la baixa já que esta penaliza os que possuem dinheiro em espécie não aplicado e que vivem de rendimentos fixos. Pode distorcer a distribuição de recursos alterando os preços relativos, inclusive a taxa de juros reais. Estes pagos após a inflação são menores que os previstos. Os níveis impostos também podem resultar distorcidos. Os consumidores passam a ignorar o preço real de mercado de produtos consumidos com pouca frequência além de encarecer produtos de exportação e os que competem com os importados, afetando o equilíbrio da balança comercial. Segundo a teoria quantitativa da medida, a inflação ocorre pela quantidade de dinheiro em circulação, e como forma de reduzi-la, os monetaristas sugerem controle rígido da oferta de moeda, tendo como possível consequência, um aumento prolongado dos índices de desemprego. Outra teoria diz que a inflação surge quando a demanda de bens e serviços excede a oferta, geralmente como resultado de erros em políticas monetárias ou fiscais ou “o consumo leva a inflação”. Mas um modelo oposto diz, porém que o problema são os custos, que impelem os preços para cima: elevação de preços de importação ou alta de salários, levando a uma espiral de preços-salários, que aumentariam os custos e assim por diante. Tais políticas ortodoxas anteriormente empregadas foram mais recentemente substituídas por outras mais indiretas (fiscal e monetária), considerada menos prejudicial aos mecanismos de mercado. A inflação latina americana foi atribuída nas últimas décadas, a dívida externa aumenta de importações e redução das exportações. Todas as medidas de combate, no sistema de governo capitalista, seja liberal ou não, democrático ou não, tem levado a algum dano a população carente.

Os índices de preços foram surgindo ao longo dos anos, com as mais variadas finalidades, entretanto passaram a ganhar mais importância após a mudança da política monetária ocorrida em 1999. Conforme o BC (2010), após a mudança para o regime de metas para a inflação o governo passou a requerer o máximo de informações sobre a inflação e suas tendências futuras. Para o cálculo de um índice de preços utilizam-se produtos com diferentes preços e com pesos relativos aos produtos, alguns apresentam um peso maior, mais significativo para o cálculo. Gremaud (2006) destaca que para identificar esses pesos é necessária uma POF que determina quais produtos são mais importantes no consumo das famílias. A escolha dessas famílias abrange uma determinada região com determinada faixa de renda, o que causa diferenças nos índices que são calculados no Brasil.

Para o governo, é necessário saber qual a variação da inflação, pois a partir disso pode tomar as decisões necessárias para evitar altas taxas de inflação e consequências perversas para a população. Essas informações são obtidas através dos índices de preços. De acordo com o trecho abaixo se pode entender melhor como são classificados os índices no Brasil.

“Os índices calculados no país” se classificam em três grupos principais: os índices de preços ao consumidor de cobertura nacional apurado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE); os índices gerais de preços apurados pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV); O IBGE calcula o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) e o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). De acordo com o Banco Central (2010), o INPC é o índice que limita os ajustes de salário. O IPCA, por sua vez, é o medidor de inflação oficial do país e corrige balanços e demonstrações financeiras. Os grupos utilizados para o cálculo são: alimentação e bebidas, habitação, artigos de residência, vestuários, transportes, saúde e cuidados pessoais, despesas pessoais, educação e comunicação. Apesar de terem as semelhanças descritas acima esses índices diferem em alguns pontos. O IPCA abrange famílias com rendimentos mensais de um a vinte salários mínimos residentes nas áreas urbanas das regiões

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