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O CONHECIMENTO DOS CUSTOS COMO FERRAMENTA DE GESTÃO

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Por:   •  7/5/2014  •  3.308 Palavras (14 Páginas)  •  272 Visualizações

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O CONHECIMENTO DOS CUSTOS COMO FERRAMENTA DE GESTÃO

1 INTRODUÇÃO

A alta porcentagem de micro e pequenas empresas em relação ao total das existentes revelam a importância dessas organizações no cenário brasileiro. Entretanto, uma pesquisa nacional do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas – SEBRAE revelou elevada estimativa de mortalidade dessas organizações: 49,9% encerraram suas atividades com até dois anos de existência, 56,4% com até três anos e 59,9% com até quatro anos.

Dentre os fatores apontados como causadores do insucesso das micro e pequenas empresas, destaca-se a má gestão empresarial, inclusive pela ausência da gestão de custos, situação que compromete o prosseguimento dos negócios, e a continuidade dessas organizações.

Diante desses fatores, identificar os custos de uma empresa e controlar o sistema financeiro é de grande importância para os empresários, pois para saber como reduzir os custos é necessário entender todas as despesas da empresa, desde os impostos até os gastos com funcionários.

Nesse trabalho iremos nos aprofundar na importância e no impacto que uma correta gestão de cursos impacta nas empresas, veremos também um pouco sobre alguns tipos de custeios, bem como sobre a contabilidade e o uso de gestão financeira. Sem esses conhecimentos se torna impossível para uma empresa de manter no mercado, pois essas informações são vitais para manter a competitividade e a liquidez de qualquer instituição.

2 O CONHECIMENTO DOS CUSTOS COMO FERRAMENTA DE GESTÃO

A Contabilidade de Custos teve sua importância reconhecida a partir da Revolução Industrial no século XVIII, passando a ser um importante instrumento de auxílio aos gestores. Contemporaneamente, tem sua importância destacada na gestão empresarial, não somente como instrumento de mensuração de custos na fabricação de bens ou serviços, mas pela geração de informações para dar suporte à tomada de decisões relevantes ao processo decisório de empresas dos mais diversos setores econômicos.

Como conceitos básicos de custos, podemos determinar os seguintes itens:

 Custo é o valor, expresso em moeda corrente, de atividades e materiais efetivamente consumidos e aplicados na fabricação dos produtos.

 Custo é o valor a ser recuperado pela venda dos produtos e serviços, dos recursos financeiros, humanos e materiais consumidos na sua fabricação.

 Custo é o preço pelo qual se obtém um produto ou serviço.

 Custo – gasto relativo a bem ou serviço utilizado na produção de outros bens e serviços.

Segundo Martins (2006, p23).

A Contabilidade de Custos nasceu da contabilidade financeira, quando da necessidade de avaliar estoques nas indústrias, tarefa essa que era fácil na empresa típica da era do mercantilismo. Seus princípios deveriam dessa finalidade primeira e, por isso, nem sempre conseguem atender completamente a suas outras duas mais recentes e provavelmente mais importantes tarefas: controle e decisão.

Sendo assim, a gestão de custos pode contribuir para a gestão eficaz de qualquer entidade, pois colabora para que os gestores tomem decisões relativas aos preços dos produtos ou serviços, considerando custos variáveis, custos fixos e volumes de operação. Permite ainda analisar a rentabilidade das atividades e produtos, avaliar estoques, determinar a estrutura de custos dos produtos e compará-la com a concorrência, o que contribui para o emprego dos recursos onde produzam melhores resultados. Estes elementos ajudam a melhorar a qualidade das decisões a serem tomadas pelos gestores nas empresas, o que aumenta sua competividade.

Podemos determinar como objetivos da Contabilidade de Custos os seguintes itens:

 Determinar o lucro utilizando os dados dos registros convencionais da Contabilidade;

 Controlar as operações e estoques, estabelecer padrões e orçamentos, comparações entre o custo real e o custo orçado e ainda fazer previsões;

 Tomar de decisões formação de preços, determinação da quantidade a ser produzida, escolha de qual produto deve produzir, avaliar as decisões sobre o corte de produtos ou decisão de comprar ou fabricar.

2.1 CUSTO DIRETO:

São também chamados de custos variáveis e possuem relação direta com o produto. Por exemplo, na produção, os custos diretos são as matérias-primas, como a farinha de trigo em uma padaria.

No Brasil, a questão tributária influencia diretamente nesses custos, já que há vários impostos retidos no valor do produto, o que faz com que se pague a diferença no Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços - ICMS, além dos valores calculados dos fretes, variável de acordo com a distância e região de entrega do produto. Exemplos:

 Matéria-Prima.

 Material de Embalagem.

 Mão-de-Obra Direta.

 Depreciação de equipamento.

 Energia elétrica consumida pelas maquinas.

Muitas empresas saem do Simples – pelo volume de negócios que estão desenvolvendo –, e vários desses empresários não calculam os custos em relação ao preço do produto, frete, impostos, dentre outros, o que gera gastos elevados para a empresa e que geralmente não é de conhecimento dos proprietários.

2.2 CUSTO INDIRETO:

Um custo é considerado indireto quando não é possível atribuí-lo a um só produto ou serviço realizado pela empresa e não varia com o nível de produção e/ou vendas, portanto, apresenta dificuldade para ser calculado. Quando se tem o objetivo de reduzir os gastos, é necessário estabelecer um critério para realizar esses cortes. Esses podem ser divididos em duas alternativas, sendo a primeira de acordo com o volume quantitativo de produção ou vendas de cada produto ou serviço e, a outra, de acordo com as margens de contribuição das vendas originadas por cada mercadoria ou serviço. A aplicação de qualquer um dos métodos mencionados pode trazer resultados diferentes em relação aos custos de cada produto.

Resumindo: Custos indiretos são os custos que dependem de cálculos, rateios ou estimativas para serem apropriados aos diferentes

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