O PAPEL E A RESPONSABILIDADE DO AUDITOR INDEPENDENTE FRENTE ÀS FRAUDES CONTÁBEIS OCORRIDAS NOS ÚLTIMOS ANOS.

Um grande número de fraudes corporativas ocorridas nas grandes organizações surpreendeu a economia mundial nos últimos anos. Dirigentes das organizações foram permitidos, por novas formas de contabilidade, a manipularem os resultados financeiros das empresas de acordo com suas necessidades, o que levou com que números irreais fossem divulgados ao mercado. Um fenômeno nomeado como “contabilidade criativa” dá certa flexibilidade a algumas normas contábeis e acaba facilitando o engano e a manipulação da informação o que distorce a imagem fiel e ética da organização.

Para a maioria dos usuários o trabalho de um auditor dá uma garantia adicional que permite a tomada de decisões com maior confiança do que as que seriam tomadas com contas não antes auditadas. A partir disso, pode-se então afirmar que se traz um caráter social à atividade de auditoria, pois se considera a necessidade de corresponder a expectativa de quem usará as informações financeiras e contábeis uma vez que essa informação poderá ser demonstrada a terceiros. Visto que são avaliados criteriosamente os controles internos pelos auditores incluindo processos para detectar possíveis fraudes, vai de acordo à ansiedade dos usuários por informações contábeis.

Alguns fracassos empresariais com a apresentação de certas práticas irregulares da informação contábil e financeira acabam por manchar a imagem de objetividade e independência do auditor gerando dúvidas quanto à responsabilidade e capacidade profissional deles.

O ideal é que o auditor acrescente ao seu plano de trabalho processos que visem identificar ao menos a prática da contabilidade criativa que a administração se negue a corrigir de forma a incluir em seu parecer, ressalvas que julgar necessárias. Essa exposição da empresa poderá fazer com que ela reveja as práticas de manipulação de normas contábeis.

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