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O REFERENCIAL TEORICO TCC

Por:   •  25/4/2022  •  Trabalho acadêmico  •  556 Palavras (3 Páginas)  •  152 Visualizações

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1. REFERENCIAL TEÓRICO

Atualmente, a presença e o desempenho feminino no futebol aumentou o

interesse da sociedade em âmbito nacional. Segundo o Kantar Ibope, a modalidade

atualmente ocupa a 3ª posição em volume de fãs (atrás apenas do Vôlei e do

Futebol Masculino) e 50% dos fãs de futebol feminino são mulheres. Assim como o

interesse, o número de mulheres dentro do jornalismo também vem crescendo

diariamente. De acordo com o Workr, plataforma de comunicação corporativa do

portal Comunique-se, o Brasil conta com 15.654 mulheres jornalistas empregadas

em veículos de comunicação.

Entretanto, nem sempre foi assim. As mulheres nunca tiveram a opção de

escolha dentro do esporte e sempre tiveram que obedecer às regras impostas pela

sociedade. Segundo Oliveira & Paixão (2010), foi no início do século XX que

conseguiram participar de grandes eventos sociais e esportivos, justamente devido

à exclusão que viviam antes. Ainda assim, a representatividade feminina nas

redações esportivas não passa de 10% (COELHO, 2003) e ainda é menor se

comparada à masculina.

De acordo com Céli Pinto (2003), foi apenas na década de 1850 que surgiu o

primeiro periódico feminino escrito por uma mulher considerada jornalista, o Jornal

das Senhoras. Mesmo assim, segundo Coelho (2003), era quase impossível ver as

mulheres no esporte até o início dos anos 1970. Neste mesmo ano, houve uma

invasão feminina nas redações dos jornais e revistas ligadas ao esporte, e esta

presença na redação refletia o interesse da população. Para Rocha (apud Mota,

2013), a presença feminina foi notada a partir da década de 70, não sendo

considerado um fenômeno e sim uma tendência futura.

Não à toa a invasão feminina no jornalismo aconteceu na mesma época em

que a lei em que impedia as mulheres de praticar esportes foi revogada. De acordo

com Rubbo & Vasconcelos (2009, p. 3), a projeção da mulher nas editorias de

esportes aconteceu simultaneamente com a ascensão feminina em diversas

profissões e no momento que o jornalismo esportivo se firmava como segmento

profissional.

Na mesma década, o número de mulheres nas redações jornalísticas já era

expressivo. Em 1986, as mulheres já ocupavam 36% dos quadros profissionais do

país e, dez anos mais tarde, esse número chegava a pouco mais de 40% (ROCHA,

2005).

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