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O custo da produção - história, teoria e conceitos

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Por:   •  17/10/2014  •  Seminário  •  1.394 Palavras (6 Páginas)  •  341 Visualizações

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Custo de produção – história, teoria e conceitos

A contabilidade de custos surgiu junto com a Revolução Industrial, como tentativa de se elaborar um inventário disponível em um determinado período operacional, no qual se procurava identificar o valor dos produtos fabricados e vendidos. Todavia, naquela época as empresas apresentavam processos de produção muito semelhantes aos processos artesanais, e compunham sua matriz de custos basicamente com matérias-primas e mão-de-obra, que eram sem dúvida os mais relevantes.

Com o desenvolvimento, e o emprego cada vez mais intensivo das máquinas no processo de produção, os novos custos apareceram, tornando-se bem mais complexos os métodos para medi-los. A complexidade desses métodos contábeis, capazes de solucionar cada vez com mais rapidez os custos de fabricação, foi que deu origem à contabilidade de custos.

Desde a Revolução Industrial, a contabilidade de custos sofreu uma evolução considerável, devido à necessidade de realinhamento de seus objetivos e à expansão do campo de atuação.

A partir da I Guerra Mundial, com o incremento do processo produtivo, e conseqüente aumento da concorrência entre empresas e a escassez de recursos, surgiu a necessidade de aperfeiçoar os mecanismos de planejamento e controle das empresas. Nesse sentido, as informações de custos, desde que devidamente apresentadas em relatórios, seriam um grande subsídio para o controle e planejamento empresarial. Diante de tal fato, a contabilidade de custos tornou-se, devido à grande gama de informações que a compõem, um grande sistema de informações gerenciais.

Aliado ao desenvolvimento experimentado pela contabilidade de custos nas empresas nas quais teve origem, ou seja, nas empresas de setor secundário, foi possível criar sistemas perfeitamente adaptáveis ao setor terciário – escolas, bancos, hospitais, empresas de ônibus, etc.

É importante ressaltar a colaboração dada pelos sistemas de processamento eletrônico de dados à contabilidade de custos, pois estes permitiram fazer apurações com uma velocidade altíssima e sem margem de erro, aumentando a confiabilidade dos resultados obtidos.

Pode-se definir uma classificação para os objetivos da contabilidade de custos.

Inventariar os produtos fabricados e vendidos

1 – Determinar o valor inicial e final de matéria-prima em estoque.

2 – Determinar o valor final dos produtos terminados e em processamento.

3 – Elaborar demonstrativos do custo de produção de cada produto fabricado.

4 – Elaborar demonstrativos do custo dos produtos vendidos.

5 – Elaborar demonstrativos de lucros e prejuízos.

Planejar e controlar as atividades empresariais

1 – Analisar o comportamento dos custos – análise vertical e horizontal.

2 – Preparar orçamentos com base no custo de fabricação.

3 – Determinar o custo padrão de fabricação.

4 – Determinar as responsabilidades dentro do processo de produção.

5 – Determinar o preço de venda de cada item de produção.

6 – Determinar o volume da produção – além do ponto de equilíbrio, porém dentro da capacidade física da empresa.

Servir como instrumento para tomada de decisão

1 – Formar preço de venda.

2 – Eliminar, criar, aumentar ou diminuir a linha de produção de certos produtos.

3 – Produzir ou adquirir no mercado.

4 – Aceitar ou rejeitar encomendas.

5 – Alugar ou comprar.

Após analisar vários autores, não existe um conceito universalmente aceito para a palavra custo. Existe por sua vez, uma infinidade de discordâncias sobre o assunto. Porém, mesmo existindo estas divergências, é necessário citar alguns conceitos para fins operacionais.

1. Custo – É o valor de bens e serviços consumidos na produção de outros bens ou serviços. Exemplo: o custo com antibióticos utilizados para dar alta a um paciente com pneumonia.

2. Despesa – É o valor dos bens ou serviços não-relacionados diretamente com a produção de outros bens ou serviços consumidos em um determinado período. Exemplo: despesas com o frete de equipamentos biomédicos para manutenção.

3. Gasto – É o valor dos bens ou serviços adquiridos pelo hospital. Exemplo: o valor da aquisição de uma licitação de fios cirúrgicos.

4. Desembolso – É o pagamento resultante das aquisições dos bens e serviços pelo hospital. Exemplo: pagamento de aquisição de um lote de bolsas hemoterápicas.

5. Perda – É o valor dos bens ou serviços consumidos de forma anormal e involuntária. Exemplo: danos provocados por sinistros.

6. Desperdício – É o consumo intencional, que, por alguma razão, não foi direcionado à produção de um bem ou serviço. Exemplo: violar pacotes esterilizados e não utilizar todo o seu conteúdo.

É importante ressaltar, ainda, que um determinado bem, em certo instante, pode perfeitamente ser classificado em um determinado conceito e, com o desenvolver do processo produtivo, poderá mudar de categoria, ou mesmo estar incluído em mais de uma categoria.

Para melhorar o seu entendimento, os custos foram aglutinados em seis grupos a saber...

1 – Quanto ao seu objeto – Quando relacionados com o tipo de atividade do hospital ou centro de custo, classificam-se em...

1. Aplicáveis – São custos que ocorrem durante a produção de bens ou serviços relacionados com

...

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