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Origem Da Moeda

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Por:   •  29/9/2014  •  512 Palavras (3 Páginas)  •  257 Visualizações

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A ORIGEM DA MOEDA

Os gregos, chamados de Helenos, nesta época já dominavam a agricultura, fundiam ferro, esculpiam o bronze, navegavam com segurança pelo Mediterrâneo e estabeleciam um crescente comércio. As comunidades primordiais transformaram-se em unidades socioeconomicamente mais "maduras", desenvolvendo as "cidades-estados" independentes, ficando unidas pela língua, escrita e pelos mesmos deuses, catalisando o nascimento da civilização grega. Nos tempos remotos, para realizar troca de valores, era usual a utilização de lingotes de bronze ou barras de ferro. Homero, lá pelo século IX a.C., pesos de prata facilitavam a troca valores. Mas essa logística comercial exigia um sistema monetário mais apropriado, que facilitasse os negócios, os pagamentos oficiais, a cobrança de impostos e limitasse as medições repetitivas dos pesos dos metais preciosos. A ação conjunta dessas circunstâncias condicionou o surgimento de um disco de metal precioso, com desenho próprio e com peso determinado - isso culminou com a criação da moeda cunhada, como a conhecemos até os dias atuais. Atribui-se aos reis lídios, a invenção da cunhagem de moedas.

A forma como o homem cuidava das suas finanças tinha mudado, com o fim do sistema feudal e a origem do capitalismo, surgiram novas posturas e mudanças sociais significativas. Com isso a forma de negociação mudou deixou de ser a troca de mercadorias, que era a principal forma na Idade Média. Com o novo rumo dos negócios a moeda se torna a principal forma de pagamento para as mercadorias, surgindo logo depois os primeiros bancos, na Itália, e o papel moeda. Os bancos italianos surgiram graças às famílias das cidades-estados de Pisa, Florença, Veneza, Verona e Gênova com o objetivo de prestar serviços bancários aos cidadãos, oferecendo empréstimos e créditos com taxas menores, além de controlarem mais o dinheiro. O empréstimo e as cobranças de juros eram legais e tinha a aprovação do governo e da igreja, a justificativa para os juros, era a garantia que os bancos não ficassem no prejuízo. Eles percebiam, que com o fluxo da moeda ao emprestar o dinheiro para ganhar juros e aumentar ainda o lucro dos negócios, garantindo que dinheiro no banco na hora em que os depositantes necessitassem resgatar seus saldos.

O conceito econômico do juro se completa com critérios objetivos e subjetivos que, respectivamente, consistiam na escassez de capital e renúncia à liquidez monetária, aliada à oferta e procura da moeda em investimentos. A partir dessa concepção Keynesiana, os juros passaram a ser instrumento de políticas de desenvolvimento econômico com manipulação da oferta monetária disponível.” ( CALDAS, 1996)

Exemplo: Maria depositou hoje 100 unidades de moeda, amanhã Pedro entra no banco e pede emprestadas 20 unidades que irá pagar em 20 dias. Então o banco empresta para Pedro pagar 25 unidades quando der o final dos 20 dias. O banco estudou o comportamento de João e sabe que ele somente tira o dinheiro de 30 em 30 dias.

Quando Maria vier resgatar o dinheiro Pedro já terá pagado o que devia ao banco e Maria poderá tirar seu dinheiro tranqüilo. Quando este fluxo falha o banco recorre a outros bancos e pega dinheiro emprestado para cobrir os prejuízos.

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