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Queime a Babilonia

Por:   •  9/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  669 Palavras (3 Páginas)  •  227 Visualizações

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De maneira, muitas vezes evidente, a sociedade em geral é dividida em classes. Classes essas que se distinguem em uma série de fatores, e um dos fatores que envolvem o tema mercado em relação a essas classes determinam como cada indivíduo que formam ou participam de tal classe terá acesso a alguns produtos ou serviços. Essa classificação no mercado vem sendo uma “barreira” cada vez mais fácil, de um certo modo, ultrapassada por consumidores que antes não podiam ter acesso a determinado bem. As classes menos favorecidas C, D e E que formam mais de 40% do mercado optam muitas vezes pelas marcas mais “populares”, fazendo com companhias criem produtos voltados para seu acesso com preços que caiba no bolso desse público. Com o crescimento dos consumidores de baixa renda o mercado sofreu mudanças nas regras de consumo. Antes as grandes marcas que formam o mercado nacional eram as determinantes em relação ao consumo dos clientes, principalmente os de classes mais altas. E diante dessa verdadeira face, que são as classes mais baixas os negócios recebem novos rumos e determinantes.

Esse mercado que se mostra promissor, mas que ainda enfrenta algum tipo de preconceito, onde determinadas empresas decidem não dividir o seu foco em relação ao seu consumidor, atualmente vem sendo um pouco mais aceito e explorado por outras companhias, que diferentemente, enxergam um boa oportunidade de lucro desejando sua fatia do bolo. Essas companhias não se limitam apenas as empresas nacionais, muito pelo contrário, as multinacionais buscam maneiras de entender as ações de consumo dessas classes para criação de estratégias e uma melhor adptação nesse mercado. renomadas instituições de ensino internacional, como por exemplo a Yale School of Management (EUA) e a IE Business School (Espanha) estudam o comportamento desse mercado aqui no Brasil.

Segundo Edgard Barki, coordenador do curso “Varejo para Baixa Renda” e coordenador do Mestrado Profissional em Gestão Internacional, ministrados na FGV-EAESP, a vinda dessas instituições se tornam frequente mediante aos olhos do empreendedor e das empresas que visualizam o poder de consumo ao alcance dessas mais de 100 milhões de pessoas.

Em relação as diversas estratégias que podem ser tomadas, as companhias podem investir na diversificação de seus produtos com diferenciação no preço e especificações. As formas de divulgação podem se utilizar dos meios tradicionais (revistas populares, cinemas, shoppings, transportes públicos, jornais), a internet é ferramenta-chave em qualquer estratégia. A ida dessas companhias as comunidades através de representantes ou promotores de vendas e projetos sociais, também é uma estratégia muito utilizada não só para vendas como também como forma de maior divulgação da marca e de seus produtos. Com os representatens e promotores de vendas tornando suas visitas mais frenquentes as comunidades os pequenos mercados que ali se localizam encontram a facilidade de acesso, com o produto chegando ao seu PDV, e com a criação de projetos sociais em comunidades as empresas buscam criar um relacionamento diferenciado, com ganho mútuo, valorizando a comunidade (o que é um fator muito relevante para os moradores) e sua população. Esse relacionamento se constrói com constantes visitas, em sua entrevista para Época Negócios, Edgard Barki ressalta mais uma das inúmeras estratégias de divulgação: “Para o pequeno empreendedor que quer trabalhar com esse nicho e não tem investimento para fazer comunicação em massa, investir nessas redes pode trazer um resultado muito melhor”.

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