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Resumo Estratégia

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Por:   •  20/10/2013  •  3.224 Palavras (13 Páginas)  •  752 Visualizações

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Resumo - Capítulo 1

Muito do que se classifica como estratégia na verdade tem pouco a ver com ela. Estratégia diz respeito a posicionar uma organização para a obtenção de vantagem competitiva. Envolve escolhas a respeito de que setores participar, quais produtos e serviços oferecer e como alocar recursos corporativos. Seu objetivo principal é criar valor para acionistas e outros stakeholders (grupo de interesses) ao proporcionar valor para o cliente.

A perspectiva inicial da economia industrial sustentava que as influências ambientais particularmente aquelas que moldam a estrutura do setor eram as determinantes primárias do sucesso de uma empresa. Pensava-se que o ambiente competitivo impusesse pressões e restrições que tornavam certas estratégias mais atraentes que outras. A escolha cuidadosa de onde competir selecionando os setores ou segmentos mais atraentes e o controle de recursos estrategicamente importantes, como o capital financeiro, passaram a ser os temas dominantes do desenvolvimento de estratégias, tanto no nível da unidade de negócios quanto no corporativo. Portanto, o foco estava capturar valor econômico por meio de um posicionamento competente. Dessa forma, a análise do setor, a analise da concorrência, a segmentação, o posicionamento estratégico eram as ferramentas mais importantes para analisar a oportunidade estratégica.

A estratégia baseada em recursos tinha como foco a criação de portfólios, corporativos ligados aos negócios essenciais e na adoção de metas e processos dedicados à melhoria das competências essenciais. Esse novo paradigma representou uma mudança de ênfase: em vez de capturar valor econômico, cria-se valor por meio do desenvolvimento e do aperfeiçoamento de recursos e capacidades fundamentais.

O foco atual no capital humano e intelectual como recurso estratégico fundamental de uma empresa é uma extensão natural da perspectiva baseada em recursos e adequa-se à transição do comércio global para uma economia baseada no conhecimento.

Estratégia versus tática – Há uma diferença fundamental entre estratégia e aplicação de ferramentas operacionais e filosofias gerenciais focadas na eficácia operacional. Ambas são essenciais para a competitividade. Todavia, enquanto a aplicação de ferramentas gerenciais está voltada para fazer as coisas de uma forma melhor que os concorrentes e tem, portanto, uma natureza tática, a estratégia concentra-se em fazer as coisas de uma maneira diferente.

O desempenho superior, sustentável, de longo prazo, a meta definitiva da estratégia, só poderá ser obtido se uma empresa puder conservar diferenças significativas entre ela e seus concorrentes. As iniciativas de e-business, a TQM, a concorrência baseada no tempo, o benchmarking e outra táticas destinadas a melhorar o desempenho operacional, ainda que desejáveis e necessárias, podem, em geral ser imitadas com facilidade. A melhoria de desempenho que pode ser atribuída a essas ações é, na melhor das hipóteses, temporária.

A estratégia força os trade-offs – A escolha de um posicionamento competitivo exclusivo, a essência da estratégia, força trade-offs em termos do que fazer e, igualmente importante, do que não fazer, criando barreiras à imitação. As escolhas de posicionamento devem não apenas ditar as atividades que uma empresa escolhe executar e o modo como vai executá-las; devem também especificar como elas se inter-relacionam para formar um conjunto coerente que se diferencie das outras muitas atividades concorrentes.

A estratégia deve concentrar-se na criação de valor – Uma boa estratégia concentra-se na criação de valor, para acionistas, parceiros, fornecedores, funcionários e a comunidade, por meio da satisfação das necessidades e dos desejos dos consumidores da melhor forma possível. Se uma empresa pode entregar valor para seus clientes de modo a superar seus rivais e por um longo período de tempo, ela provavelmente tem uma estratégia superior. E essa não é uma tarefa simples. Os desejos necessidades e preferências dos clientes mudam, e às vezes muito rápido, à medida que conhecem mais sobre um produto ou serviço, à medida que mais concorrentes entram no mercado e que novos participantes redefinem o significado de valor. Como resultado, o que tem valor hoje pode não ter amanhã. A moral dessa história é simples, mas poderosa: o valor de um dado produto e serviço, a não ser que seja constantemente conservado, alimentado e aperfeiçoado, desgata-se com o tempo.

Qualquer que seja a vantagem competitiva de uma empresa, ela deve esperar que a mudança contínua no ambiente estratégico e as ações de seus concorrentes trabalhem continuamente para desgastá-las. Assim, a estratégia competitiva tem um duplo propósito: (1) desacelerar o processo de desgaste, por meio da proteção das fontes atuais de vantagens contra a ação da concorrência; e (2) investir em novas competências que formem a base para próxima posição de vantagem competitiva. Portanto, a criação e a manutenção da vantagem são um processo contínuo.

Estratégia significa criar opções – Formular estratégias significa criar uma visão de longo prazo para a organização, ao mesmo tempo que se mantém certo grau de flexibilidade quanto a como chegar lá e a como criar um portfólio de opções para adaptar-se à mudança. A aprendizagem é um componente essencial nesse processo. Assim que uma empresa implementa uma diretriz escolhida, começa a sentir o quanto ela está sintonizada com o ambiente competitivo, a probabilidade de reação da concorrência e até que ponto a empresa está bem preparada para tornar reais suas intenções competitivas.

Estratégia: uma perspectiva de ecossistema – a tecnologia é o elo de ligação que faz o ecossistema funcionar, crescer e desenvolver-se de formas amplamente diversas. AS corporações que visam elaborar uma estratégia eficaz de ecossistema devem ter uma infraestrutura técnica instalada que lhes permita compartilhar informações e estimular a cooperação, bem como integrar os sistemas que compõem o ecossistema. Uma perspectiva de estratégia baseada em ecossistema explicita a importância da interdependência no atual ambiente de negócios. De modo geral, estratégias isoladas não bastam mais, porque o desempenho de uma empresa depende cada vez mais de sua capacidade de influenciar ativos fora de seu controle direto.

A estratégia como forma de alinhamento – Essa dimensão do alinhamento estratégico enfoca o preenchimento da lacuna existente ente o que é necessário para obter êxito no mercado e o que a empresa está capacitada a fazer. Exemplos de atividades nessa categoria são o desenvolvimento de melhores tecnologias, a criação de mecanismos mais rápidos de entrega, a adoção de

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