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Por:   •  25/11/2013  •  461 Palavras (2 Páginas)  •  340 Visualizações

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Principais erros e desafios na contabilidade de empresas emergentes

1. Introdução

O termo emergente é comumente utilizado para designar países que se encontram em franca expansão e desenvolvimento, e que estiveram nos últimos anos em processo de ascensão econômica, deixando uma posição periférica para ocupar uma posição central no mercado mundial. Recentemente, o mesmo termo tem sido aplicado para referir-se a um tipo de organização que vem se destacando no mercado brasileiro, sendo responsável por uma parcela cada vez mais significante das atividades econômicas do país.

De acordo com a FINEP (2013) empresas emergentes são aquelas que apresentam perspectivas de crescimento acelerado, com taxas superiores a 25% ao ano. Dessa forma, são normalmente empresas de pequeno e médio porte que, em sua maioria, estão em fase inicial de desenvolvimento e apresentam uma atividade ou produção inovadoras ou pioneiras que justificam seu grande potencial de ascensão. Essas características geram atratividade a parceiros e investidores, trazendo maiores investimentos para o negócio, fazendo com que as empresas tenham apoio e base para expandir e desenvolver-se.

A grande expectativa de desenvolvimento e os investimentos atraídos geram uma espécie de tranquilidade inicial relacionada ao aspecto financeiro que as diferencia da maioria das novas empresas. Apesar disso, os desafios enfrentados são os mesmo de qualquer negócio em estágio inicial, relacionados à incerteza, às dificuldades operacionais iniciais, à busca pela consolidação no mercado e, principalmente, às dificuldades de gestão.

É comum que o foco inicial da maioria dos gestores seja a estruturação das operações, com o intuito de auferir receita com maior rapidez e angariar consumidores, o que acaba deixando de lado pontos importantes como a gestão contábil da empresa. A grande maioria das novas empresas encara a contabilidade como um instrumento unicamente voltado para a gestão de exigências burocráticas e de apuração de impostos, deixando de reconhecer e utilizar a capacidade e o potencial gerencial das informações geradas por ela.

Nas empresas emergentes essa tendência acaba se confirmando. A maior expectativa por resultados e a existência de um capital mais abundante acabam criando uma postura de busca inabalável pela excelência operacional e pela popularização do produto ou serviço oferecido. Grandes investimentos são feitos no intuito de especializar e incrementar a área de operações e muitos esforços são direcionados às atividades comerciais e de marketing, enquanto os aspectos gerenciais ficam em segundo plano.

Ainda é relativamente alta a taxa de mortalidade das novas empresas, e os principais motivos do mau desempenho são relacionados à má gestão na captação e aplicação dos recursos. A falta de foco gerencial ocasiona deficiências na elaboração do planejamento, na gestão de custos, no controle de estoques, na formação de preços, no custo do capital e no controle de fluxo de caixa, entre outros. Isso se relaciona diretamente com o fato de a importância da contabilidade ser subestimada e colocada

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