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Por:   •  13/11/2014  •  2.159 Palavras (9 Páginas)  •  421 Visualizações

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CAPÍTULO II

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA

2.1. Empresas familiares

Segundo Chér (1991, p.17), “para se conceituar as pequenas empresas algumas variáveis devem ser tradicionalmente utilizadas, tais como mão de obra empregada, capital registrado, faturamento, quantidade produzida, etc.”

Vários aspectos distinguem a empresa familiar de outros tipos de pequena empresa. Em sua cultura e tomada de decisões, por exemplo, observamos um misto de valores familiares e empresariais. Esse tipo de empresa é um tipo singular.(LONGENECKER, MOORE E PETTY, 2004)

Portanto, falar de uma empresa familiar é tornar implícita a propriedade ou outro desenvolvimento de dois ou mais membros de uma família na vida e funcionamento dessa empresa. A natureza e a extensão desse envolvimento variam. Em algumas empresas, os membros da família podem trabalhar em tempo integral ou parcial.

Em um pequeno restaurante, por exemplo, o empreendedor pode trabalhar como recepcionista e gerente, a esposa pode fazer a contabilidade e os filhos trabalhar na cozinha ou servindo. Um negócio também se distingue como empresa familiar quando passa de uma geração para outra.

2.1.1. Sobreposição entre família e negócios

A empresa familiar compõe-se de uma família e uma empresa. Embora sejam instituições separadas – cada uma com seus membros, metas e valores próprios – são levados a uma condição de superposição nos negócios.

As famílias e os negócios existem fundamentalmente por duas razões. A função primária da família relaciona-se com o cuidado e o sustento dos membros familiares, enquanto os negócios volta-se para a produção ou distribuição de bens e/ou serviços. O objetivo da família é o máximo desenvolvimento possível de cada membro, independentemente das limitações em habilidades e do oferecimento de oportunidades e recompensas iguais para cada membro. O objetivo dos negócios éa lucratividade e a sua sobrevivência.

Há uma possibilidade de harmonia ou conflito entre esses objetivos, mas é óbvio que não são idênticos. A curto prazo, o que é melhor para a família pode não ser o melhor para a empresa.

A sobreposição reflete-se em numerosas tensões e conflitos potenciais que surgem entre a vida empresarial e a familiar. Os relacionamentos entre os membros da família em um negócio são mais sensíveis do que entre empregados sem parentesco.

2.1.2. Decisões de negócios e decisões de família

O que vem primeiro, a família ou os negócios? Pelo menos na teoria, a maioria opta pela família. Poucos empresários permitiriam conscientemente que os negócios destruíssem a família. Porém para que os negócios sobrevivam, seus interesses não podem ser indevidamente para satisfazer os desejos da família. As empresas que crescem devem reconhecer a necessidade de administração profissional e as limitações necessárias dos interesses da família.

A saúde e a sobrevivência da empresa familiar requer um equilíbrio próprio dos negócios e interesses da família. Caso contrário, os resultados serão insatisfatórios tanto para os negócios quanto para os familiares.

2.1.3. A cultura da empresa familiar

A cultura de uma empresa familiar inclui três segmentos: A cultura do negócio (por exemplo, paternalista), a cultura de família (por exemplo, patriarcal) e a cultura de condução de empresa ou do conselho de diretoria (por exemplo, conselho que apenas oficializa as decisões já tomadas).As mudanças na cultura frequentemente ocorrem à medida que a liderança passa de uma geração para a outra.

Longenecker, Moore e Petty (2004) caracteriza o padrão cultural familiar como um conjunto de crenças e comportamento pertinentes aos familiares, já o empresarial pertinente a operações de negócios de uma empresa familiar.

Figura 1: Configuração cultural da empresa familiar

Fonte: W. Gibb Dyer, Jr., Cultural change in Family firms (São Francisco: Jossey-Bass Publishers, 1986), p. 22.

2.2. Administração financeira

Administração é o ato de administrar ou gerenciar negócios, pessoas ou recursos, com o objetivo de alcançar metas definidas. É uma palavra com origem no latim administratione, que significa “direção, gerência”.

A administração é um ramo das ciências humanas que se caracteriza pela aplicação prática de um conjunto de princípios, normas e funções dentro das organizações. Logo, a administração financeira,segundo Brigham, Houston (1999), é muito importante tanto em empresas, comércio, bancos, instituições financeiras,operações governamentais, escolas, hospitais, nas famílias entre outros.

Em uma empresa, o ato de administrar significa planejar, organizar, coordenar e controlar tarefas visando alcançar produtividade, bem-estar dos trabalhadores e lucratividade, além de outros objetivos definidos pela organização. Um dos ramos da administração de empresas é a Administração Financeira.

Zdanowicz (2004) contextualiza que a administração financeira está focadana captação, na aplicação dos recursos indispensáveis e na alocação eficiente destes recursos, para que a organização tenha capacidade de atuar em conformidade com os objetivos e metas traçados pela diretoria.

A função financeira compreende os esforços despendidos objetivando a formulação de um esquema que seja adequado à maximização dos retornos dos proprietários das ações ordinárias da empresa, ao mesmo tempo em que possa propiciar a manutenção de certo grau de liquidez. (ARCHER E D’AMBRÓSIO).

Em geral, ela é a disciplina que trata dos assuntos relacionados à administração das finanças de uma empresa ou organização. Trata-se de uma ferramenta ou técnica utilizada para controlar da forma mais eficaz possível, no que diz respeito a concessão de crédito para clientes, planejamento, análise de investimentos e, de meios variáveis para a obtenção de recursos para financiar operações e atividades da empresa, visando sempre o desenvolvimento, evitando gastos desnecessários, desperdícios, observando os melhores caminhos para a condução financeira da empresa.

Tal área administrativa pode

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