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Vida De Inseto - Análise

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Por:   •  22/9/2013  •  799 Palavras (4 Páginas)  •  823 Visualizações

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Análise: Vida de Inseto (Walt Disney/Pixar)

Inicialmente o Formigueiro atua como uma organização institucionalizada onde os grupos e suas ações ocorrem de maneira mecanicista, ou seja com uma rigidez na percepção e nos papéis desempenhados, exigindo que a rotina fosse sempre seguida e se diante de imprevistos e novas necessidades levava à paralisação (literal) da continuidade das tarefas Exemplo: quando a folha cai sobre a fila de formigas, perfeitamente ordenada, que fica paralisada face “ao novo”, apenas retomando suas atividades após a intervenção de um elemento, encarregado de direcionar os demais em situações “novas/diferentes”. E aqui, este elemento é reconhecido pelo grupo como sendo aquele a quem cabe decidir e ordenar novas ações, sendo visto para isto como um elemento superior e mais inteligente, hierarquicamente falando.

Todo o formigueiro é regido e ordenado em uma estruturação rígida, onde a figura máxima de autoridade é a Rainha. Esta, por sua vez, traz sempre próxima a si sua filha (Atta) a quem prepara para substituí-la na liderança e continuidade da organização. Observa-se no relacionamento das duas alguns conflitos, tais como, o desejo em se portar a altura das expectativas como futura Rainha por Atta, e a insegurança que isto gera levando a mesma sempre a consultar a Rainha para certificar-se de que suas escolhas são adequadas, ainda que em alguns momentos intimamente Atta sinta-se discordar “do que deve ser feito”.

Todo o formigueiro aceita e desempenha os papéis que lhe são propostos e esperados, e o fazem sem a menor contestação. Na verdade, quase todo o formigueiro. Entra aí, um personagem (Flik) que apesar de nascido e criado por este sistema insiste em apresentar idéias próprias e questionar as regras institucionalizadas. Desta maneira, destaca-se do grupo, porém de maneira negativa ante a todos que têm dificuldades para perceber que as propostas deste elemento, ainda que fujam totalmente da rotina e padrão instituído (a segurança do conhecido), pode trazer enormes benefícios ao todo (o uso da máquina colhedeira). Ele próprio não percebe como o grupo o rejeita, ainda que o tenham como um elemento atrapalhado e que sempre está aprontando algo (sempre fugindo ao que está institucionalizado/engessado, questionando, buscando, acreditando que pode ser melhor).

Quando seu comportamento questionador acaba por a perder todo o trabalho da organização, colocando a mesma em risco, ele é “enviado em uma missão de possível salvamento” (na verdade tudo o que desejam é livrar-se do elemento que lhes causa desconforto, torcendo mesmo secretamente para que ele acabe não retornando).

Flik em sua busca por ajuda externa ao ambiente da organização – organização esta que nunca saiu de seus limites territoriais (ilha) e não mantém contato com o mundo exterior, exceto com os Gafanhotos que as oprimem e exploram – acaba por conhecer um grupo de artistas circenses que por um mal entendido são tomados como heróis guerreiros e numa perfeita ilustração de má comunicação/entendimento seguem em companhia de Flik no que ele acredita ser uma missão de resgate/ajuda ao formigueiro.

A chegada ao formigueiro causa em um primeiro momento pânico, que cede lugar à curiosidade pelo desconhecido, quando as formigas passam a – pela primeira vez – aceitar a possibilidade de mudanças

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