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WEG A Trajetória De Sucesso

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Por:   •  21/9/2014  •  2.922 Palavras (12 Páginas)  •  614 Visualizações

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WEG A TREJETÓRIA DE SUCESSO.

No início da década de 60, o empreendedor Eggon João da Silva que trabalhava na “João Wiest & Cia Ltda.”, uma empresa especializada em escapamentos para veículos, já aspirava ter o seu próprio negócio. Nas conversas que realizava com os amigos, sempre deixou transparecer que seu objetivo maior, era empreender sua própria empresa na área de motores elétricos. Possuía conhecimentos administrativos, contábeis e financeiros, mas para o negócio almejado, havia necessidade de conhecimentos elétricos e mecânicos. Como detinha um grande poder de persuasão, não demorou muito tempo, para convencer seu amigo Werner Ricardo Voigt, um exímio eletricista e o competente mecânico Geraldo Werninghaus, e juntos iniciarem uma empresa, cujo objetivo seria produzir motores elétricos. Em 16 de setembro de 196l, iniciou-se a produção de motores na Eletromotores Jaraguá Ltda, onde o capital investido por eles, era referente a três Wolksvagem “Fusca”. Inicialmente o prédio da empresa era alugado com mínimo de funcionários,produzindo algunas centenas de motores mensamente. Os Paulistas não acreditavam que um motor produzido no interior de Santa Catarina, pude-se funcionar. O nome WEG, era pronunciado “Uég” na cidade de São Paulo como motivo de gozação. Conhecidos e conceituados eram os motores produzidos pela “Arno” ou pela “GE”. Igualmente conhecidas eram as marcas “Búfalo”, “Brasil” ou “Paulista. Contudo oque ocorria os 3 novos empreendedores não desanimaram, onde no inicio o próprio senhor Eggon, efetuava as vendas, saindo da empresa com motor de baixo dos braços, para demonstração aos clientes, nos anos seguintes a meta era adquirir novos mercados expandir as vendas, onde o foco inicial era São Paulo, dando preferência a vendagem direta ao consumidor. Após cair no gosto dos paulistanos, foi a vez de grandes empresas solicitarem motores da WEG. Em 1964 a Weg passa por dificuldades em capacitar mão de obra, onde Geraldo Werninghaus teve idéia de vir até São Paulo decidido a trabalhar na Motores Brasil, para averiguar uma nova solução a fim de resolver a situação, após dois dias na cidade conseguiu emprego e descobriu descobrir a técnica de fundir guias e afixar punções, que são pinos que furam a chapa das matrizes de estamparia. Ficou mais duas semanas e depois abandonou o emprego, voltando para Jaraguá a fim de aplicar as técnicas que apreendeu aos seus trabalhadores. . A WEG terminou a década de 60 produzindo em média 30.000 motores elétricos Apesar da complexidade de se entender os fatores que efetivamente levam à aplicação de conhecimento, há evidências de que o conhecimento adquirido tenha sido aplicado pelos colaboradores da Weg. As visitas técnicas realizadas na Alemanha em 1968 e 1969 levaram ao lançamento da primeira linha de motores no país compatíveis com as normas nacionais e internacionais, em 1970, que impulsionou as primeiras experiências internacionais da Weg.

Em 1990, a parceria com a Bosch efetivamente levou à entrada da Weg no mercado de produtos para automação industrial. A liderança no mercado de verniz solúvel, em 1997, foi obtida mediante parceria com a Herberts para se consolidar no mercado de produtos químicos. A contratação de Gerd Baumer em 1973 levou à sistematização do trabalho administrativo, assim como a contratação de Antonio de La Pena, em 1965, culminou na criação e consolidação do Centro de Treinamento Weg. Estes são apenas alguns exemplos das evidências que foram identificadas A partir da década de 80 a WEG ampliou suas atividades, atuando nas áreas de comando e proteção, variação de velocidade, automação de processos industriais, geração e distribuição de energia e tintas e vernizes industriais. Já na década de 1990, seu Eggon e os sócios deixaram a direção executiva da empresa e passaram a atuar na holding do grupo e no conselho de administração, por outra característica importante. Segundo ele, sempre gostou de se antecipar aos fatos. Transferiu o comando da WEG para uma gestão profissionalizada, não por falta de condições físicas ou empresariais, mas por acreditar em planejamento de longo prazo. A expansão para fora do Brasil foi intensificada a partir do ano 2000, com a aquisição de fábricas no exterior e o posicionamento

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