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A GESTÃO AMBIENTAL EM UM DISTRIBUIDOR DE TRANSPORTE é pesada. CASO DE AUTOSETE

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Por:   •  21/3/2014  •  Tese  •  1.918 Palavras (8 Páginas)  •  476 Visualizações

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GESTÃO AMBIENTAL EM UM CONCESSIONÁRIO DE VEÍCULOS PESADOS. CASE AUTOSETE

Max Paulo Rocha Pereira¹, Fátima Aparecida de Oliveira², Glaison Francisco Sampaio³, Isabela Carvalho4

(1,2,3,4) Acadêmico de Engenharia Ambiental – Centro Universitário de Sete Lagoas – UNIFEMM, Av.: Marechal Castelo Branco 2765 Santo Antônio Sete Lagoas – MG. mqualidadeambiental@gmail.com

² Autosete Veículos e Peças - Rua Olávo Bilac 480 Piedade – Sete Lagoas – MG. admoficina@autosete.com.br

INTRODUÇÃO

A partir da revolução industrial no século XVIII a necessidade de produção e as novas tecnologias começaram exercer uma maior pressão sobre o meio ambiente, retirando os recursos naturais de forma rápida e predatória.

Durante a década de 70 já no século XX houve um movimento expressivo em vários setores da sociedade a fim de construir uma nova consciência ecológica que passaria a considerar os problemas ambientais nas modalidades dos processos produtivos estabelecidos pelo sistema capitalista então vigente.

Neste momento histórico, o repensar da forma de desenvolvimento, fundamenta uma abordagem sob a nova visão de exploração da natureza, conciliatória com a preservação do meio ambiente (SEIFFERT, 2002).

Para Alvarez et al. (2002), durante os anos 90, caracterizados pelas fusões e alianças, e com a economia mais flexível em todo mundo, a indústria de veículos sinalizou que estava definitivamente incorporando as práticas de racionalização e redução dos custos, desverticalizando e intensificando os processos automatizados na produção que contribuíram para a seleção de fornecedores através de cerificações de gestão da qualidade e ambiental.

Essa mudança na produção fez com que as concessionárias começassem a se adequar para acompanhar o desenvolvimento das fabricas, que também passou a exigir implantação de sistemas de qualidade e ambiental de suas concessões elaborando certificações de credenciamento e até mesmo prêmios de responsabilidade social e ambiental.

De caráter cientifico este estudo intenta ainda promover uma maior interação com o tema proposto, que carece de bibliografia e profissionais capacitados para o seu desenvolvimento, sendo assim um auxílio profissional para o autor e leitores que desejarem desenvolver atividades nesta área de estudo.

METODOLOGIA

A metodologia utilizada foi dividida em quatro etapas: (1) revisão de literatura, (2) levantamento de dados, (3) interpretação e análise dos dados, (4) elaboração da proposta de gestão ambiental.

Delimitação do estudo

Considerando-se os diferentes focos da pesquisa, optou-se por adotar a proposta de Vergara (2004) que a classifica quanto aos fins e quanto aos meios, mas a de Beuren (2004) que a classifica quanto á abordagem do problema.

Técnica, análise e interpretação de dados.

As variáveis consideradas foram: técnica de coleta de dados a partir de artigos técnicos, periódicos, sites da internet com validade de construto, múltiplas fontes de evidência, dados qualitativos e quantitativos, triangulação, base de dados, confiabilidade.

DESENVOLVIMENTO

Procedimentos para implantação do SGA.

A proposta de implantação do SGA aqui descrita obedece às diretrizes da norma, sendo assim deve ser considerado o estabelecimento dos elementos integrantes desse sistema a seguir: elaboração de uma política ambiental, assim como objetivos e metas, monitoramento e medição da eficácia do método implantado, análise e correção para aprimoramento do método.

Figura 1: Elementos integrantes do SGA - ISO 14001

POLÍTICA AMBIENTAL

A política ambiental é o ponto de partida para a implementação e aprimoramento do sistema de gestão ambiental (SGA) de uma organização, permitindo a expressão de suas intenções a respeito do tratamento das questões ambientais que lhe digam ou possam lhe dizer respeito. Constitui um conjunto de metas e instrumentos que expressão a opinião de uma determinada organização frente às questões ambientais.

Aspectos e Impactos Ambientais

Todas as atividades realizadas em um concessionário possuem elementos que interagem com o meio ambiente, através do consumo de recursos ou geração de resíduos, os elementos de interação são os aspectos ambientais enquanto as alterações são os impactos ambientais.

A caracterização dos aspectos e a análise dos impactos é uma oportunidade de se promover a integração de todos os colaboradores no SGA, sendo que todas as atividades da concessionária devem ser descritas apontando os possíveis impactos relacionados a elas, logo os colaboradores são a peça fundamental.

Deve se avaliar ainda a significância dos possíveis impactos, isso implica na obtenção de conhecimento e técnica para se prevenir e traças metas para controle e mitigação dos mesmos.

Análise de Significância de Impactos Ambientais

Abrangência

Local Impacto localizado, não interfere na vizinhança 1

Regional Impacto que pode interferir na vizinhança 2

Global Impacto que ultrapassa os limites do município. 3

Potencial

Mínimo Não altera a qualidade ambiental 1

Considerável Altera a qualidade ambiental de forma reversível 2

Alto Altera a qualidade ambiental de forma irreversível 3

Frequência

Baixa O processo é realizado até quatro vezes por mês 1

Média O processo é realizado até quatro vezes por semana 2

Alta O processo é realizado todos os dias 3

Soma do Impacto Se Imp ≤ 5 NÃO SIGNIFICATIVO

Se Imp ≥ SIGNIFICATIVO

Tabela 1: Modelo de Análise de Significância de Impactos Ambientais.

Para

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