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A Natureza do Homem

Por:   •  1/5/2015  •  Monografia  •  1.575 Palavras (7 Páginas)  •  272 Visualizações

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INTRODUÇÃO

1. Karl Marx

1.1. Quem foi Karl Marx e sua história

Karl Heinrich Marx, nasceu em Treves, ao sul da Prússia no dia 05 de Maio de 1818. Foi o segundo de oito filhos do advogado Hirschel Marx e de sua esposa a holandesa Henriette Pressburg.

Os pais de Karl constituiam um casal harmonioso, o que foi de grande importância para a formação de sua personalidade.

Marx foi um excelente aluno, completou o segundo grau aprovado com êxito no exame de maturidade, e de sua dissertação final, tiramos duas frases significativas que já demonstravam seu excepcional intelecto:

“ Nem sempre podemos abraçar a profissão para a qual acreditamos estar preparados; nossa posição na sociedade está de certa medida definida antes que tenhamos condições de determiná-la “.

“ A natureza do homem é de tal maneira que ele não pode atingir a própria perfeição senão agindo para o bem e a perfeição da humanidade “.

Dessa maneira, começou a despertar um sentido de justiça e visão acerca da humanidade.

Em 1835 e 1836, fez cursos de direito, mitologia clássica e história da arte na Universidade de Bonn, depois foi estudar direito na Universidade de Berlim, porém o que lhe despertava interesse eram as aulas de filososia e história.

Frequentou círculo de poetas e começou a ter contato com o obra de Hegel, antigo professor da universidade, Spinoza, Kant, Aristótele e Epicuro.

Marx logo se opõe ao sistema de Hegel, que justifica a ordem social e política existente, como resultado necessário da marcha do espírito absoluto através da história.

Karl Marx defendia idéias igualitárias e sofreu perseguições. Sem poder expressar suas idéias, resolve apresentá-las nos jornais, seu primeiro artigo de censura à imprensa, foi censurado.

Ainda tentou por várias vezes expressar suas idéias em jornais e revistas, porém sempre era censurado, até que foi expulso da Bélgica, passou por Paris, Alemanha, até se exilar em Londres, onde permaneceu até o fim de sua vida

Em 1843 até 1845, período que Marx passou em Paris, concluiu que a burguesia que estava no poder, não tinha mais nada de revolucionária, sendo incapaz de cumprir as tarefas democráticas, e que o impulso da libertação viria de uma nova classe, a dos trabalhadores e assalariados, que teria o poder de se libertar das mais variadas formas de opressão.

Marx parte para uma profunda crítica contra o capitalismo, que considera a maior causa da alienação da sociedade. Descreve a economia como sendo de importância central para os demais aspectos da existência humana. Então passa a dedicar-se inteiramente a atividades que procuravam melhorar as condições de vida dos trabalhadores.

Marx voltou sua atenção para as origens, desenvolvimento ( contradições ) e lógica de seu funcionamento, ao analisar a necessidade do ser humano em produzir e reproduzir seus meios de existência em diversos estágios da humanidade.

A obra que transformou sua vida e abalou sua saúde foi “O Capital”, que analisava o funcionamento do capitalismo em pleno processo de industrialização quando o capital adentrou e passou a controlar o processo de produção, inclusive e, principalmente o trabalho.

2. Karl Marx e o Capitalismo

2.1. O materialismo histórico

Na teoria de Karl Marx, o materialismo histórico explica a história das sociedades humanas, através de fatos materiais, principalmente econômicos e técnicos.

Marx criou uma concepção materialista da história, concluindo que o modo pelo qual a produção de uma sociedade é realizada, forma o fator que determina a organização política.

Marx compara a sociedade à um edifício, no qual, as fundações, a infra-estrutura, são representadas pelas forças econômicas, enquanto o edificio, a super estrutura, representa idéias, costumes, instituições ( políticas, religiosas, jurídicas ).

Sendo assim, o materialismo histórico considera a sociedade como um organismo vivo, em evolução constante, sempre com uma forma concreta e histórica.

2.2. Estrutura e superestrutura

De acordo com Karl Marx, a estrutura, que é a base da sociedade, é formada pelo conjunto das forças produtivas existentes e das relações sociais de produção de uma sociedade, é o fundamento sobre o qual se formam e constituem as instituições políticas e sociais, e também, é a base econômica e material da sociedade, a maneira como os homens se organizam no processo produtivo.

Ainda de acordo dom Marx, a superestrutura de uma sociedade, são as ideologias políticas, códigos morais e éticos, concepções religiosas, sistemas legais, de educação, de comunicação, científico e filosófico, representações coletivas de sentimentos, modos de pensar e de viver.

2.3. A divisão de classes

A respeito das desigualdades sociais, Marx observou que eram provocadas pelas relações de produção do sistema capitalista, sendo a desigualdade, a base da formação das classes sociais.

As relações entre os homens se constituem por oposição, antagonismo e exploração entre as classes sociais, sendo que a burguesia, detentora das posses dos meis de produção, explora a classe dos proletariados.

“Vender” sua força de trabalho, assegura ao proletáriado a sua sobrevivência, e com isso o empresário, dono dos meios de produção, se apropria do produto do seu trabalho.

Karl Marx afirma que só existem proprietários, porque há operários, cuja única propriedade é sua força de trabalho, e que o domínio da burguesia não se restringe à esfera produtiva, mas também o poder material e política da sociedade como um todo.

2.4. A “Mais-valia”

Marx analisa a sociedade capitalista como a organização social mais desenvolvida de todas que já existiram e sua unidade que representa a riqueza é a mercadoria.

Sendo “mercadoria” uma forma assumida pelos produtos e pela propria força de trabalho e composta por dois fatores “valor de uso” e “valor de troca”

O “valor de uso” corresponde a propriedade do objeto de responder a uma determinada necessidade humana.

O “valor de troca” corresponde ao tempo de trabalho gasto na produção de uma mercadoria em uma sociedade e em um período determinado. Na

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