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A POLÍTICA EXTERIOR

Por:   •  12/6/2017  •  Projeto de pesquisa  •  2.181 Palavras (9 Páginas)  •  180 Visualizações

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Política Exterior

Definição

Segundo o site http://politicaexterna.com.br/ “A política exterior é o conjunto de objetivos políticos que um determinado Estado almeja alcançar nas suas relações com os demais países do mundo.

A política externa costuma ser planejada de modo a procurar proteger os interesses nacionais de um país, em especial sua segurança nacional, prosperidade econômica e valores. A consecução de tais objetivos pode ser obtida por meios pacíficos (cooperação internacional) ou violentos (agressão, guerra, exploração). Cabe recordar que o direito internacional, por intermédio da Carta das Nações Unidas, proíbe a agressão armada exceto em caso de legítima defesa (artigo 2, parágrafos 3 e 4).

Como regra, a política externa é definida pelo Chefe de Governo, com o auxílio do ministro do exterior. Em alguns países, o legislativo desempenha papel de supervisão em assuntos de política externa.

Também a política econômica de um país pode ser considerada como parte da sua política externa, na medida em que, para manter o equilíbrio do Balanço de pagamentos, pode incluir medidas de proteção a determinados setores da economia em relação à concorrência externa, ou incluir medidas de estímulo a relações comerciais com o exterior.”

RESUMO

Os fatos que ocorreram na política externa brasileira, durante o governo de Fernando Henrique, foram de extrema importância. O então presidente, procurou trocar sua agenda reativa referente a política externa brasileira, por uma nova agenda, a qual era justificada através da lógica da autonomia por meio da integração, sendo ela pró-ativa. Segundo essa nova agenda, o pais tem uma certa liberdade nas tomadas de decisão sobre si mesmo, controlando assim seu próprio destino sem interferências, segundo o site www.psdbnuncamais.blogspot.com/ ” [...] enfrentar seus problemas através da adesão ativa à elaboração das normas e das pautas de conduta da gestão da ordem mundial, colaborando na formulação e funcionamento dos regimes internacionais.”

Acontecimentos internacionais econômicos

Nos anos 90 iniciou-se a então conhecida, Globalização, o que foi um marco quando se trata da política externa independente. Ocorreram diversas mudanças em seu governo, as quais influenciaram e muito na política externa do brasil. Fica claro que o brasil, tomou um novo rumo, uma nova forma de agir, segundo Miywamoto, 2000, p123. “O cenário que emergiu com a desestruturação do bloco soviético, o final da Guerra Fria, e a Rodada do Uruguai foram, sem qualquer sombra de dúvida, entre outros, alguns dos elementos importantes para dar novo colorido à política brasileira dos anos 90, dentro da tendência de formação de blocos, em um mundo cada vez mais próximo e interligado. Outro indicador fundamental foi a estabilidade da moeda, com o Plano Real, que possibilitou a formulação da política externa brasileira em bases mais sólidas, apesar dos inúmeros percalços que ao longo do tempo iriam se suceder.”

No Governo Collor, houve uma certa preocupação da parte de Collor em modificar a agenda de forma a melhora-la a fim de que não se conflitasse com os EUA. Ao decorrer da crise que enfrentou, tendo que entregar o poder a Itamar franco, o presidente, então, deu continuidade a suas ideias, porém, inseriu uma relevante dimensão na política exterior, expondo então o brasil como um pais continental, tendo como um de seus inventores, o ministro Fernando Henrique, que logo como presidente, deu continuidade a essa ideia, buscando a partir daí, se unir a outras nações, vistas também, como potencias medias.

Durante seu governo, Fernando Henrique teve como primeiro programa para governar o brasil, a inserção do brasil, que tinha como maior importância um fortalecimento do sistema internacional, para que assim, fosse mais seguro, e que houvesse uma maior democracia, para ser utilizado como um instrumento de sua política externa.

Com a globalização, Fernando Henrique viu então, que a partir dali os países não só aceitariam, como deveriam, aceitar algumas condições da ordem econômica mundial como por exemplo o realismo e o pragmatismo, para que assim conseguissem desviar-se dos efeitos negativos que globalização poderia trazer a eles.

Um ponto importante para o país, foi o Plano Real, que funcionou de certa forma como uma ancora para a política interna, a partir daí ocorreu uma reconstrução na instituição que envolvia todo sistema financeiro, o regime comercial, enquanto procurava-se aumentar a produção e assim conseguir atingir o máximo em crescimento econômico, por meio do aumento dos investimentos privatizados externos e internos e dos produtos exportados.  Assim, era possível notar, que seu governo caminhava a partir de três eixos fundamentais. O nacional, o regional e o internacional, o nacional tendo consigo as políticas comerciais e as políticas industriais, o regional que focava no Mercosul, e por fim, o internacional, no qual o brasil apostava suas intenções de crescimento e elevar-se para a Organização Mundial do Comércio (OMC).

Em seu governo, houveram diversas áreas privatizadas, as quais não agradaram muito ao povo, porém, foram com elas que o brasil conseguiu muitos dos investimentos externos, as quais não se pode esquecer, se iniciaram no governo Collor, e Fernando Henrique de continuidade, que apesar de ser a responsável pelos investimentos, ficou mais vulnerável a sofrer instabilidades externas.

Para o então presidente na época, certas transformações por volta dos anos oitenta foram de estrema importância para que se obtivesse resultados positivos em relação a política exterior, como a redemocratização, os mercados então abertos, e a moeda que foi estabilizada. Para ele essas transformações, juntamente as privatizações, foram unificadas como um só processo, obtendo assim bons resultados. Em seu ano de posse era notável a melhora em questões de relacionamento internacional.

Segundo suas palavras “[...]abrimos caminho para um melhor relacionamento com a comunidade internacional em todos os temas que, no passado, haviam sido sensíveis, como os direitos humanos, o desenvolvimento social, o meio ambiente ou a não-proliferação nuclear” (2001 p. 6).

Fernando Henrique buscou de todas as formas possíveis, evitar quaisquer conflitos que não pudessem ter solução, com quaisquer que fossem os países. Porém, havia um estranhamento em sua relação com a argentina, que o presidente tentava de todas as formas se entender, para não erar uma tensão desnecessária, pois era um momento no qual as divergências se tornaram mais intensas, em decorrência da desvalorização do Real.

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