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A Política Externa do Brasil no Século XXI: Os Eixos Combinados de Cooperação Horizontal e Vertical. Rev. Bras. Polít. Int. 51 (2): 136-153 [2008].

Por:   •  18/5/2017  •  Resenha  •  1.420 Palavras (6 Páginas)  •  465 Visualizações

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Centro Universitário do Distrito Federal – UDF

Curso de Relações Internacionais

cooperação internacional

Prof.Pedro Henrique Verano

Aluno:Felipe Faria Freitas

Ficha Resumo de Informativo de Obra Científica

PECEQUILO, C.S .A Política Externa do Brasil no Século XXI: Os Eixos Combinados de Cooperação Horizontal e Vertical. Rev. Bras. Polít. Int. 51 (2): 136-153 [2008].

No que concerne à terminologia e aos conceitos adotados, a própria utilização da expressão "Eixos Combinados de Cooperação Horizontal e Vertical" no título desta obra já revela, de antemão,a característica básica das relações econômicas internacionais do Brasil no Século XXI, isto é, da reciprocidade na realização de interesses, por meio da negociação em múltiplas esferas.

Em primeiro plano, o texto nos mostra uma nova ordem internacional,com o fim da guerra fria,e o fortalecimento da ONU e o ideal de “fim da história”,assim como o efeito do fim das táticas pendulares e outros métodos de barganhas dos países não alinhados dada a nova conduta de potência dominante e unilateral dos Estados Unidos.Neste sentido, assume atualmente especial a nova relação entre os países pobres e os países desenvolvidos, como o aumento da vulnerabilidade do primeiro grupo em relação ao segundo .Dando início a uma era bilateral dos países do eixo sul com os países desenvolvidos.(p. 137)

Em face dessas constatações,o eixo bilateral-hemisférico, devido à supremacia dos EUA,na América Latina,leva ao continente o que se chama no texto de “década perdida”,com exemplos dados como o de hiperinflação, estagnação, instabilidade,além de pressões da comunidade internacional.Assim, com base no exposto o Brasil estava com dificuldades de saber se iria seguir o cenário unipolar Americano ou uma postura global e multipolar,seguindo finalmente a um alinhamento com os EUA .(p. 138)

Em que pese sejam ambos os termos, verifica-se, desde já,o resultado, onde o país entra em uma crise economica.No que concerne ao tópico a resolução do governo brasileiro foi tentar se adequar ao mundo da nova ordem mundial para buscar uma recuperação da credibilidade,principalmente nas organizações multilaterais como a ONU e nas negociações comerciais no âmbito do Acordo Geral de Comércio e Tarifas (Gatt).E isso pelo fato ,de que,como é dito no texto o Brasil segue como nação periférica , com opções limitadas de ação política económica,e um alinhamento quase que inerente com os EUA,porém ainda com opções melhores do que países como México e Argentina que se alinharam totalmente.(p. 138)

A autora demonstra de forma periódica o texto seguindo agora para a era Collor-FHC.Cumpre lembrar ainda que o texto destaca que o início da década bilateral começa com o presidente Collor, como uma reação a década “perdida” passada.Se destaca que neste período acontece a implementação do Consenso de Washington(privatização, diminuição do Estado, abertura, desregulamentação) e a assinatura de diversos regimes internacionais como prioridade do governo da época .(p. 139)

A fórmula do governo era de realinhamento com os EUA e países desenvolvidos a partir de várias concessões que o governo do Brasil iria fazer para conseguir benefícios dos países desenvolvidos,como resultado é apontado basicamente que as medidas impopulares e as concessões do governo nao resultou em grandes benefícios para o país,além de gerar o impedimento do presidente Collor.p. 139)

O texto mostra que neste contexto Itamar franco(que era vice e vira presidente),faz uma política externa com pauta na continuidade do Mercosul em uma busca de solidez a partir do fortalecimento regional e uma nova política externa ,com objetivo de alcançar reconhecimento político,principalmente com uma efetiva participação na ONU,com a defesa da reforma do Conselho de Segurança e a candidatura brasileira a um assento permanente.(p.139)

A autora sempre mostra o gradualismo na política brasileira ,e com isso o governo de FHC continua a busca de Itamar por um reconhecimento político maior ,porém com uma postura pragmática,alguns marcos da política pragmática são mencionados no texto de forma pouco explicativa,apenas citando a ratificação do Tratado de Não Proliferação em 1998 .Com a nova postura o governo da época achava que conseguiria manter o Brasil como país sendo pilar da nova ordem,fazendo contribuições positivas ao invés de tentar a tática da barganha para virar um lindo país de primeiro mundo.Neste período o brasil mostra aspirações de querer um Comércio livre e justo nas negociações da OMC e da Alca e um assento permanente no CSONU.(p.139- 140).

O que acontece é que o Brasil na minha opinião após a leitura do texto não fez uma leitura correta do que estava acontecendo e tentando se projetar sem ter o mínimo para conseguir esses objetivos.Neste sentido segundo o texto a questão da reforma da ONU foi uma boa leitura do que realmente deveria ser feito,porém o Brasil achou que apenas fazer a cartilha de “bom moço” iria ajudar, sempre agindo de forma isolacionista em seus objetivos na ONU.

Na questão da OMC que sempre existiram gaps de países do norte vs países do sul.O impacto dessa política é revelado que o brasil não consegue o ideal de Comércio livre e justo nas negociações ,o que faz com que FHC abra uma série de contenciosos contra os EUA na OMC.O texto cita como exemplos os contenciosos do soja e algodão e frisa que mesmo com os contenciosos as políticas americanas

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