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A POLÍTICA EXTERNA BRASILEIRA NO SÉCULO XXI: DESAFIOS E AMBIÇÕES

Trabalho Universitário: A POLÍTICA EXTERNA BRASILEIRA NO SÉCULO XXI: DESAFIOS E AMBIÇÕES. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  12/12/2013  •  1.371 Palavras (6 Páginas)  •  503 Visualizações

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Quando pensamos sobre os objetivos da política externa brasileira, somos remetidos ao ideal brasileiro em se tornar uma grande potência, ‘combater’ a ordem hegemônica e deixar para trás o status relacionado ao conceito de terceiro mundo e economia emergente e, assim, participar das relações internacionais de uma forma mais ativa, com mais prestígio e poder frente ao lado (ou é frente ou é ao lado... sugiro “frente às grandes potências mundiais”) das grandes potências mundiais. Tais ambições, ainda, (vírgula) de fato, fazem parte do ideário brasileiro, porém, os objetivos da política externa assim como os meios para alcançá-los sofreram grandes transformações nas últimas décadas, especialmente durante os governos FHC e Lula.

Para entender a política externa brasileira contemporânea é necessária, primeiramente, a compreensão das ambições e dificuldades enfrentadas pelo Itamaraty, além dos interesses nacionais relacionados aos governos que marcaram até agora o século XXI. Desde 1985, após a queda do regime militar no Brasil e ascensão da democracia, os objetivos da política externa começaram a entrar em uma linha ascendente de integração regional e maior participação global. A partir da década de 1990, novas prioridades internacionais como esforços de manutenção da paz e discussão sobre questões climáticas começaram a ter uma participação mais acentuada dentro da diplomacia e da sociedade brasileira, porém de uma maneira diferente da exercida nas décadas de 50 em 60, com as operações de manutenção de paz em Suez, República Dominicana e Gaza, em que o país demonstrou uma forte dependência americana, sendo muitas vezes caracterizado como ‘marionete americana’.

A partir dos primeiros anos do século XXI, durante o governo FHC, os objetivos da política externa eram maior afirmação regional, promoção da democracia, através da maior presença brasileira no cenário internacional, vocacionando suas respectivas demandas na arena internacional. Tratava-se da autonomia por participação em contraste com a autonomia através da distância, que caracterizou a diplomacia do período de regime militar brasileiro. Desta forma, o Brasil começou a atuar como mediador de conflitos principalmente na América do Sul, como no caso entre Peru e Equador em 1995. Desde então, o Brasil começou a ser (para evitar repetição do “começou”, melhor trocar por “tornou-se”) um contribuinte regular das operações de paz, enviando tropas para países africanos, Cyprus (em português: Chipre), Balkans (em português: Bálcãs), Europa, América Central e Sudeste Asiático.

Em 2003 com a posse de Lula, a política externa brasileira continuou a seguir a linha implementada por Fernando Henrique Cardoso, dando prioridade ao desenvolvimento econômico e ao fortalecimento de vínculos com os vizinhos brasileiros (retirar o “brasileiros” para evitar repetição) na América do Sul. Porém o ponto essencial para a compreensão da mudança da política externa entre o governo FHC e Lula é entender a mudança de postura proposta pelo presidente, o país passou de uma imagem externa de pobreza, desigualdade e dependência para uma postura de grandiosidade e reconhecimento de suas riquezas internas (Burges, 2005), passando a se projetar de forma mais assertiva, ‘assumindo sua grandiosidade’ natural.

Durante o governo Lula, diversas iniciativas foram postas em práticas (singular: prática), pondo cada vez mais em evidência a postura brasileira diante de projeção internacional, (troque a vírgula por ponto e comece uma nova frase aqui: “Entre elas, podemos citar...”) entre elas podemos citar as operações de paz como a MINUSTAH, no Haiti, sendo uma contribuição positiva aos direitos humanos internacionais, (em vez de vírgula, melhor usar ponto-vírgula pois você vai citar várias ações, né?) acordos climáticos diante de um ambiente internacional preocupado com o aquecimento global, (ponto-vírgula) propostas de reforma do Conselho de Segurança da ONU, assim como busca por uma cadeira permanente, entre outras.

Diversos autores legitimam enquanto outros tantos questionam a diplomacia atual do Brasil nas relações internacionais, (melhor trocar vírgula por ponto e começar frase) o que procuro apresentar e questionar neste trabalho são as ambições, desafios e dilemas enfrentados por um país com dimensões econômicas, políticas e internacionais grandiosas ao mesmo tempo em que apresenta grandes dificuldades domésticas, como miséria, educação deficitária, (vírgula) além de grandes desigualdades sociais.

PESQUISA EXPLORATÓRIA DA LITERATURA

CARLOS SANTISO (2003) em seu artigo analisa a política externa brasileira durante o governo Fernando Henrique Cardoso. Para o autor, (vírgula) durante o período correspondente ao governo FHC (1995-2002), houve por parte do mesmo um grande movimento no sentido de fortalecer o compromisso brasileiro com a democracia, (ponto em vez de vírgula) Santiso explicita uma tensão entre duas linhas principais que guiam a política externa brasileira: a proteção da democracia ao nível internacional e o princípio da soberania e não intervenção.

É importante ressaltar que o artigo em questão foi escrito antes do governo Lula, dessa forma, o autor enxerga o governo de Fernando Henrique como o ponto auge da promoção da política externa brasileira desde a restauração da democracia em 1985. Santiso define a condução da política brasileira no período baseado em três alicerces: Estabilidade política, (vírgula) reforma estatal e reestruturação econômica, caracterizando a postura de FHC no período como ''diplomacia presidencial''.

Como forma de ressaltar

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