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A Primeira Guerra

Por:   •  10/10/2019  •  Trabalho acadêmico  •  2.512 Palavras (11 Páginas)  •  163 Visualizações

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Antecedentes

A Primeira Guerra Mundial inaugurou o século XX, que foi cheio de conflitos militares e ideológicos onde foram, em parte, iniciados na “Grande Guerra”.

Porém, no início de 1914 parecia improvável que uma guerra fosse nascer no continente europeu, visto que os europeus acreditavam, em sua maioria, ter chegado a uma espécie de apogeu da civilização, em um continente que havia prosperado muito tecnologicamente nas últimas décadas. Havia surgido o automóvel, o submarino, o dínamo para obtenção de energia elétrica, o aço era usado de forma cotidiana pelas indústrias, a fotografia e depois o cinema encantavam os europeus. Era a Belle Époque.

A Confederação Germânica e os Estados Italianos, depois de uma série de conflitos (principalmente contra a França), conseguiram concluir seus processos de unificação, e logo esses novos países, Alemanha e Itália, partiram para a conquista imperialista, ameaçando o domínio inglês e francês.

Enquanto o Império Russo buscava expansão territorial e comercial e por isso rivalizava com dois grandes impérios da época, ambos aliados dos alemães: o Império Turco e o Império Austro-Húngaro.

A guerra era vista como uma coisa que destruía povos “atrasados e inferiores” na ótica dos europeus, porém esta situação acirrou as disputas nacionalistas, o que levou a uma corrida armamentista (chamada “Paz Armada”).

A formação de dois blocos de países inimigos, que prometiam se ajudar em caso de uma guerra (Política de Alianças).

Tríplice Entente

  • França
  • Inglaterra
  • mpério Russo

Tríplice Aliança

  • Império Alemão
  • Império Turco
  • Império Austro-Húngaro

A Corrida armamentista foi o processo pelo qual um país buscou armar-se com o intuito de proteger-se de outro, ou proteger seu território, enquanto, o outro sentiu-se ameaçado pelo aumento do poder militar de seu rival, investindo em seu aparato de defesa. Com isso, surge um ciclo, onde os países se armam por causa da desconfiança.

Durante a primeira guerra mundial, a Tríplice Entente e a Tríplice Aliança tiveram uma corrida naval em 1914. Descrita como um "auto reforço de um ciclo de elevada prontidão militar".

Fases do conflito e tecnologia bélicas utilizadas

Primeira fase

  • Assassinato de Francisco Ferdinando, herdeiro do trono do Império Austro-húngaro;
  • Declarações de guerra (Alemanha para a Rússia, França e Reino Unido para à Alemanha e o Império Austro-Húngaro para à Rússia);
  • Movimentação de tropas das Tríplices Entente e Aliança em diversos pontos do território europeu;
  • Desenvolvimento de batalhas com equilíbrio entre os dois blocos militares;
  • Produção de armamentos bélicos em larga escala;
  • Mulheres usadas como mão de obra em indústrias de armamentos.

Segunda fase

  • Disputas de território com muitas mortes e militares feridos;
  • Batalhas ocorriam em áreas rurais e pouco habitadas;
  • As conquistas territoriais eram lentas e também caracterizadas pelo equilíbrio entre os dois blocos;
  • Após sair da Tríplice Aliança, a Itália entra, em maio de 1915, no bloco militar da Tríplice Entente, fortalecendo-o militarmente.

 

Terceira fase

  • Rússia saiu da guerra em 1917, após a Revolução Russa;
  • Entrada dos Estados Unidos, fortalecendo o bloco militar e sendo fator decisivo para a vitória da Tríplice Entente;
  • Países da Tríplice Aliança são derrotados em 1918;
  •  O Tratado de Paz é assinado em Paris, em 11 de novembro de 1918.

Tecnologias

O desenvolvimento do motor a explosão e do motor elétrico responderam pelo aparecimento do automóvel, submarinos, aviões. Também foram desenvolvidas armas químicas, granadas, metralhadoras leves, morteiros, aeróstato (balão dirigível).

Guerra de movimento

No começo da guerra, a estratégia de movimentação de tropas foi amplamente utilizada para tomada de posições no front.

Os alemães se movimentaram rapidamente e em poucas semanas estão a menos de 50 km de Paris. Entretanto, o general francês Joffre, consegue repelir o avanço na sangrenta batalha do Marne, em 1914.

A estratégia da guerra era de um ataque da carga de cavalaria, acompanhada pela infantaria. No entanto, os tempos haviam mudado e não se mostrou eficiente diante das posições defendidas por metralhadoras pela cobertura da artilharia.

Aos poucos, os exércitos adotaram o mecanismo de trincheiras cavadas ao longo de toda a frente de combate.

Guerra de trincheiras

A Guerra de Trincheiras, foi nomeada em decorrência da forma como os exércitos da frente Ocidental se protegiam, usando extensas linhas de trincheiras de terra que eram cavadas pelos próprios soldados. Essas possuíam tamanhos diferenciados, assumindo dimensões variadas que dependiam de fatores como as necessidades do campo, as condições das tropas, o teatro de guerra e o armamento disponível tanto para defesa como para ataque.

Essas trincheiras eram protegidas por sacos de areia, assim como o arame farpado que, além de impedir a aproximação de inimigos, acabava por diminuir os danos causados pelos projéteis e pelas bombas. O espaço que havia entre duas trincheiras inimigas, que era de, aproximadamente, 200 metros, era conhecido como “Terra de Ninguém”, já que poucos eram os que se arriscavam a passar por ela para chegar ao inimigo.

Além de ser marcada por estas trincheiras como forma de proteção, a guerra das trincheiras foi a fase mais mortífera da Primeira Guerra Mundial, onde foram usadas armas como minas, metralhadoras, redes de arames, canhões de longo alcance, além do gás tóxico (gás mostarda). A higiene era péssima no campo de batalha, portanto o quotidiano dos soldados era bastante precário.

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