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A Teoria das Relações Internacionais II

Por:   •  7/12/2017  •  Exam  •  1.142 Palavras (5 Páginas)  •  437 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA – FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS

DISCENTE: Ariane Tiemi Toma RA: 161220126

DOCENTE: Matias Ferreyra

DISCIPLINA: Teoria das Relações Internacionais II

CURSO: Relações Internacionais – Noturno - 2º ano

PRIMEIRA PROVA SEMESTRAL

PRIMEIRA QUESTÃO (B)

O estudo epistemológico aborda a origem, a estrutura, os metodos e a validade do conhecimento, portanto, busca compreender a natureza e os limites do conhecimento humano. Quanto a esse eixo do Quarto Debate das Relações Internacionais, positivistas e pós-positivistas se contrapõem.

Aqueles considerados positivistas, guiados pelo uso da razão para explicar a realidade, apresentam "verdades" irrefutáveis, enxergadas como matemáticas e precisas. Utilizam-se de métodos das ciências naturais nas ciências sociais, propondo leis causais a partir de regularidades observadas no mundo, consequentemente, afirmações só seriam cognitivamente relevantes se verificadas via experimentação. Baseia-se, portanto, na distinção entre fatos e valores, entre objeto e sujeito, enfatizando o empirismo, buscando a objetividade e neutralidade do pesquisador. Seria, então, ciência se as afirmações fossem mensuráveis, portanto, o positivismo contraria as experiências subjetivas dos indivíduos como via de verificação da realidade.

Questionando as tais "verdades" dos positivistas, os pós-positivistas rejeitam que há um método científico único e defendem que a realidade é construída em função do tempo e dos agentes sociais. Estes, então, criticam os positivistas por não estudarem aquilo que não é visível e considerarem que exista uma razão universal e uma verdade pura alcançável. A observação utilizada pelos positivistas está sujeita a erros e, por isso, os pós-positivistas assumem que não devem se limitar a um único método de investigação científica, apesar de considerarem que todos os métodos podem ter erros.

O pesquisador pós-positivista adota uma postura mais complexa por criticar a realidade que estuda e entender que apresenta influência em sua produção intelectual, a objetividade pura seria inalcançável porque, na visão deles, os cientistas possuem tendências culturais próprias que refletem em suas obras. Buscam, portanto, compreender e identificar os significados individuais e compartilhados que incitam os atores a agir de tal modo, pois partem da consciência de que a realidade é subjetiva e julgam que tratar as teorias apenas como descritivas colabora na naturalização dos agentes sociais, apagando, assim, a ideia de estarem em construção social. Desta maneira, em virtude às particularidades da vida social, métodos compreensivos e interpretativos seriam mais adequados.

SEGUNDA QUESTÃO (A)

Gideon Rose ao analisar diferentes teorias das relações internacionais, busca identificar a influências na condução da política externa de um país. Assim, aponta preferência à vertente realista neoclássica, visto que essa se aprofunda mais tanto no aspecto doméstico quanto no externo que moldam a política externa. Apesar disso, considera que essa teoria não abrange todos os ângulos, o autor apresenta que, normalmente, as teorias não abordam todos os aspectos da política estrangeira, negligenciando outras.

Assim, Rose destaca a flexibilidade dessa teoria ao englobar variáveis internas e externas, sofisticando as ideias encontradas no realismo clássico. O autor entendeu que foi preciso analisar diversas vertentes para que pudesse ter uma visão ampla de um assunto em particular, deste modo enxerga que as teorias poderiam de alguma forma se harmonizar caso somassem-se. Desse modo, revisar e questionar as teorias apresentadas e seus conceitos é de grande importância para o progresso das Relações Internacionais como disciplina.

Stephen Brooks, em sua percepção de probabilidade e possibilidade das diferentes linhas teóricas do realismo clássico e do neorrealismo, apresenta que apesar de classificadas pelas similaridades, as duas se distinguem entre si. Assim, a partir dessas diferenças de intensidade nos conceitos da probabilidade ou possibilidade do conflito ou agressão entre os Estados, divergem-se pela conduta dos Estados em suas decisões de curto ou longo prazo. Neorrealistas assume que as ações dos Estados são formadas baseado na possibilidade de desavença entre eles, apontam-se inseguros por possível conflito inerente e, portanto, há de se utilizar de ações de curto prazo. Já os realistas neoclássicos adotam a premissa de que os países se preocupam pela defesa quando há uma real ameaça já existente e não deduzida, dessa forma, essa linha de pensamento, acreditando num bem maior diante ações dos Estados, trabalha com o longo prazo.

TERCEIRA QUESTÃO

Dentro do sistema-mundo analisado por Wallerstein há uma inerente

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