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ANALISE PRECONCEITO DIANTE A SOCIEDADE

Por:   •  12/3/2018  •  Resenha  •  565 Palavras (3 Páginas)  •  198 Visualizações

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                           ANALISE – ESTERIOTIPO NA PÓS MODERNIDADE  

Na pós modernidade a aparência física e vista por uma grande parte da população mundial como algo importante, causando um grande transtorno aqueles que não se enquadram no padrão de beleza física. Cria-se então um estereótipo da aparência.

O Estereotipo, segundo o dicionário escolar da língua portuguesa, é um clichê estereotípico criado pelo próprio homem. Nesse estereótipo a pessoa deve manter a sua aparência de forma mais bela possível, neste caso os atrativos para manter essa boa aparência são diversificados, vão desde do consumo de produtos de beleza até a forma perfeita do corpo através da academia, o chamado mundo “fitness”.

Diante disto, algumas pessoas que fogem desse padrão, na maioria das vezes se sentem frustradas e buscam essa tal perfeição ou, na maioria dos casos são discriminadas pela própria sociedade. Esse tipo de questão é bem visível no meio social, e com a Aluna Rayssa Melo que cursa o quinto semestre de nutrição, não foi, é não é diferente.

Fisicamente a aluna em questão apresenta uma aparência fora dos padrões de beleza atual, um corpo bastante adiposo, que a todo momento é criticado ou serve de piada para aqueles que estão ao seu redor, até mesmo para o seu consumo de vestimentas a aluna encontra dificuldade para encontrar roupas adequadas para o seu porte físico, já que as lojas de roupas apresentam em suas vitrines e em seus estoques roupas que se adequam apenas ao padrão de beleza vigente, deixando de lado aqueles que fogem desse modelo.

Uma outra contradição, que marca o estereótipo de uma aluna de nutrição, e que ela deve apresentar aparentemente uma magreza, por se tratar de um curso que orienta as outras pessoas a se alimentar de uma forma adequada e com nutrientes saudáveis. Rayssa foge desses padrões de uma aluna de nutrição, justamente pela sua aparência física, novamente é criticada e muita das vezes condenada por se tratar de uma pessoa que vai orientar a próxima a manter um corpo físico adequado aos padrões, já que ela mesma não está incluída a esses padrões.

Um outro estigma está relacionado a sua estatura que é baixa, já que para alguns, toda a nutricionista apresenta essa ideia de ser alta, coisa que não acontece com a aluna Rayssa, Isso para o mercado de trabalho prejudica para ser inserida no mesmo, porque o mercado está à procura do estereótipo de beleza.

A espontaneidade encontrada na Rayssa, e em outras do mesmo estereótipo, se torna uma coisa cômica porque o que as pessoas esperam de fato é uma gorda tímida sentada no cantinho esperando a amiga magra agitar ela para um cara e aparecer na cena com aquele sorriso tímido antes do cara fazer uma careta estranha e dizer, “Mas eu quero você” para a magra.

Mesmo que tente se desvencilhar disso, muitas vezes a situação só se torna cômica e, consequentemente, gordofóbica, porque é usada uma pessoa gorda. E se for uma pessoa magra? Será que teria o mesmo impacto?

Portanto a analise acima requer uma reflexão em relação a alguns estereótipos que são criados pelo homem deixam de lado uma grande parcela da população mundial que vive na linha da pobreza, que na maioria dos casos não tem condições financeiras para buscar essa beleza, e muito menos para se alimentar. É importante ressaltar que devemos valorizar a competência e a inteligência do homem e não sua aparência física.

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