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As Instituições Sociais

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Por:   •  20/7/2014  •  2.841 Palavras (12 Páginas)  •  13.531 Visualizações

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ESCOLA ESTADUAL DO BAIRRO SÃO CAETANO

AS INSTITUIÇÕES SOCIAIS

BETIM – MG

2013

ARTHUR SILVA

MARCOS VINÍCIUS

PAULA CAVALCANTE

RAQUEL MEDINA

AS INSTITUIÇÕES SOCIAIS

Trabalho /monografia/ desenvolvida

durante a disciplina de sociologia,

como parte da avaliação referente

ao segundo bimestre

Professor: Juliemerson

Betim – MG

2013

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 3

O que são instituições sociais? 3

DESENVOLVIMENTO 4

Família 4

Educativa 6

Religiosa 7

Política 8

Econômica 9

Linguagem 10

CONCLUSÃO 11

BIBLIOGRAFIA 12

ANEXOS 13

Imagens 13

Instituição social família 13

Instituição social escola 13

Istituição social igreja 13

Instituição social política 14

Instituição social linguagem 1

Instituição social econômica 1

INTRODUÇÃO

O que são instituições sociais?

É um conjunto de regras e procedimentos padronizados, reconhecidos, aceitos e sancionados pela sociedade e que tem grande valor social. Uma instituição não existe isolada das outras. Todas elas possuem uma interdependência mútua, de tal forma que uma modificação numa determinada instituição pode acarretar mudanças maiores ou menores nas outras.

As instituições sociais servem como um meio para a satisfação das necessidades da sociedade. Nenhuma instituição surge sem que tenha surgido antes uma necessidade. Mas, além desse papel, as instituições sociais cumprem também o de servir de instrumento de regulação e controle das atividades do homem.

DESENVOLVIMENTO

Família

Existem vários tipos de instituições sociais, sendo que uma delas é a família, que tem uma grande duração, devido a força que existe nessa instituição. A família geralmente é formada por mais de duas pessoas, sendo que as tradicionais possuem marido, esposa e filhos, mas em algumas famílias podemos encontrar um grupo maior, onde todos são bastante unidos.

Na sociedade podemos encontrar uma diversidade nas famílias, porém basicamente todas possuem uma forma de comporta-se, uma cultura, um papel, uma imagem e assim sendo visto como uma instituição social, onde possuem normas em que todos aceitam, desta forma a família torna-se duradoura, por causa da força e da união que todos do grupo familiar possui em seguir as normas.

Designa-se por família o conjunto de pessoas que possuem grau de parentesco ou não entre si e vivem na mesma casa formando um lar. Uma família tradicional é normalmente formada pelo pai e mãe, unidos por matrimônio ou união de fato, e por um ou mais filhos, compondo uma família nuclear ou elementar.

Devemos lembrar que um filho(a) ao se casar automaticamente constitui uma outra família, salvo apenas por pai e mãe que, assim como os avós que são os patriarcas e as matriarcas, independentes da distância ou seio familiar são definidos como família por direito adquirido, sendo assim o restante se considerando apenas como parente ou agregado.

A família representa um grupo social primário que influencia e é influenciado por outras pessoas e instituições. É um grupo de pessoas, ou um número de grupos domésticos ligados por descendência (demonstrada ou estipulada) a partir de um ancestral comum, matrimónio ou adoção. Nesse sentido o termo confunde-se com clã. Dentro de uma família existe sempre algum grau de parentesco. Membros de uma família costumam compartilhar do mesmo sobrenome, herdado dos ascendentes diretos. A família é unida por múltiplos laços capazes de manter os membros moralmente, materialmente e reciprocamente durante uma vida e durante as gerações.

Como os papéis, as funções estão igualmente implícitas nas famílias.As famílias como agregações sociais, ao longo dos tempos, assumem ou renunciam funções de proteção e socialização dos seus membros, como resposta às necessidades da sociedade pertencente. Nesta perspectiva, as funções da família regem-se por dois objetivos, sendo um de nível interno, como a proteção psicossocial dos membros, e o outro de nível externo, como a acomodação a uma cultura e sua transmissão. A família deve então responder às mudanças externas e internas de modo a atender às novas circunstâncias sem, no entanto, perder a continuidade, proporcionando sempre um esquema de referência para os seus membros.

A família é a primeira e mais importante instituição social à qual o indivíduo faz parte, e de suma influência na sua formação. No seio da família o indivíduo é orientado, recebendo a educação, os valores e principalmente a ética, princípios indispensáveis para que o mesmo seja capaz de se desenvolver com solidez de caráter e honestidade na sociedade e em outras instituições, como a escola, que depois da família é o segundo meio social mais determinante na formação cívica das pessoas.

Conscientes da grande importância da família na vida de um indivíduo, podemos afirmar que se o meio familiar não for um âmbito saudável e acolhedor, favorece a formação de pessoas insociais, incapazes de se relacionarem com o meio externo, promover transformação, e pior, essa pessoa sem uma base de caráter bem consolidada corre risco de seguir pelos caminhos mais tortuosos da vida, como a violência, a criminalidade e a corrupção, já que é pobre de princípios, valores e principalmente de ética.

Para sanarmos os problemas do nosso cotidiano, principalmente a violência, deve-se investir na família, erradicar a cultura do ódio e propiciar um ambiente decente que favoreça a cultura dos valores, e nenhuma instituição consegue fazer-se mais eficiente do que a família, que é o pilar forte que sustenta o caráter de todos nós. Daí, enxergamos o que há de tão fundamental na conjuntura familiar, que deve oferecer condições para que os indivíduos se desenvolvam com dignidade e solidez de caráter, na criação de uma sociedade mais justa e igual. Além disso, a família é de grande importância reprodutiva e econômica.

Educativa

O jovem dedica boa parte de sua atenção para esta instituição social, pois são necessárias cada vez mais informações para se ter melhores chances no mercado de trabalho e é papel da escola orientar os jovens na busca dessas informações.

Há muita polêmica entre os jovens sobre a escolha do curso e, consequentemente, da carreira a qual seguir. Isso se deve ao crescente número de cursos novos, oferecidos pelas universidades. O tema é geralmente abordado tardiamente nas escolas de Ensino Fundamental (somente no terceiro ano do segundo grau) e, para piorar a indecisão do jovem, os pais não sabem como agir: uns pressionam; outros argumentam que não querem interferir na decisão do filho. Aí, eles deixam de orientar o jovem.

Ler e obter informações são o melhor método para abrir o caminho do jovem até a universidade. Outra coisa que ajuda também é visitar universidades, saber o perfil dos cursos de mais interesse, assistir alguma aula e conversar com profissionais da área.

Em um país onde o analfabetismo ainda assusta, o processo seletivo para a universidade é excludente, falar das instituições educacionais e da própria escola é muito sério.

A escola pode ser vista como um grupo social ou como instituição. Ou seja, por um lado ela é uma reunião de indivíduos com objetivos comuns e em contínua interação. Mas é também uma estrutura mais ou menos permanente que reúne normas e procedimentos padronizados, altamente valorizados pela sociedade, cujo objetivo principal é a socialização do indivíduo e a transmissão de determinados aspectos da cultura e do conhecimento.

É por meio da educação que os povos transmitem às gerações mais jovens sua herança cultural, seus conhecimentos, seu modo de vida e suas regras e valores. Ao passar por ela, os indivíduos adquirem as informações e condições necessárias para uma vida ativa (inclusive econômica) em sociedade e são preparados para conviver com os outros de acordo com as normas dos grupos sociais a que pertencem.

Um ponto que merece muita atenção e reflexão é o uso de novas tecnologias na educação. A Internet e os diversos meios de comunicação vieram para provocar mudanças na educação. Ao mesmo tempo em que traz inúmeras vantagens, e isto é indiscutível, traz o problema da socialização, da falta de contato físico e a pesquisa direto nas fontes. Ou seja, a educação não poderá em hipótese alguma se reduzir a estes novos equipamentos. É preciso reforçar a socialização dos alunos, procurando preservar as relações humanas e evitar o individualismo.

Religiosa

As religiões são importantes manifestações sociais que atuam na organização social. Suas origens também se remetem às primeiras comunidades humanas, nos quais, por meio de rituais e expressões, os homens daquela época procuravam manifestar culto a uma ou mais divindades.

Hoje, o fenômeno religioso é crescente. Segundo alguns sociólogos, com o fim das ideologias após a queda do comunismo, no final do século XX, as religiões encontraram um grande espaço de atuação, servindo como referência para a formação de valores e comportamento das pessoas.

Durkheim, analisando os fenômenos religiosos, percebeu que "uma religião é um sistema solidário de crenças e práticas relativas a coisas sagradas, isto é, separadas, interditas, crenças e práticas que unem em uma mesma comunidade moral, chamada igreja, todos aqueles que a ela aderem". Para Durkheim, a grande característica da religião é o seu poder de unir um determinado grupo social em função de um sistema de crenças comuns. Dessa forma, para ele, a religião não deixa de ser uma manifestação da própria organização social, pois ela reflete no convívio das pessoas as crenças que elas possuem. Por exemplo, para os seguidores das grandes religiões mundiais, o ato de matar é considerado uma grave falha religiosa. De certa maneira, essa crença extrapola os limites dos "crentes" daquela crença e atinge todo o corpo social, fazendo com que, na nossa sociedade, o ato de matar alguém seja tido como errado. Por isso, ele afirma que "os interesses religiosos não passam de forma simbólica de interesses sociais e morais". É por isso que podemos compreender uma sociedade também a partir do entendimento de seus sistemas de crenças.

Max Weber, ao estudar o espírito do capitalismo, percebeu que parte do comportamento social que ajudou no desenvolvimento daquele sistema tinha suas origens nas práticas puritanas dos burgueses protestantes. Esses burgueses acreditavam que o trabalho duro, a economia do dinheiro e uma conduta severa diante da sociedade eram importantes formas de servir a Deus. Então, para esse sociólogo, o comportamento do burguês protestante (a ética, portanto) possibilitou o desenvolvimento do espírito do capitalismo ou seus princípios/valores básicos.

Portanto, para Weber, o fenômeno religioso tem uma grande importância para o entendimento da nossa sociedade.

Karl Marx também se referiu ao fenômeno da religião no século XIX, na Alemanha. Naquela época, Estado e Igreja ainda eram muito próximos e, muitas vezes, o clero concordava com as ações do Estado. Ora, naquela época, a industrialização estava em pleno desenvolvimento e não havia garantias ou boas condições de vida aos trabalhadores. Ao perceber que a Igreja não se manifestava favorável aos mais explorados, Marx entendeu que ela servia apenas para "seduzir e alienar" as pessoas, descumprindo, segundo o princípio marxista, o seu papel social. Daí a famosa frase de Marx: "A religião é o ópio do povo".

Política

Estado é uma instituição organizada politicamente, socialmente e juridicamente, ocupando um território definido, normalmente onde a lei máxima é uma Constituição escrita, e dirigida por um governo que possui soberania reconhecida tanto interna como externamente. Um Estado soberano é sintetizado pela máxima "Um governo, um povo, um território". O Estado é responsável pela organização e pelo controle social, pois detém segundo Max Weber, o monopólio legítimo do uso da força (coerção, especialmente a legal).

Em qualquer sociedade, apenas o Estado tem o direito de recorrer à coação para obrigar os indivíduos a cumprir suas leis.

É inegável que o Estado é o mais importante agente de controle social de uma sociedade. Ele exerce essas funções por meio de leis e, em última instância, pelo uso da força e da violência legítima, desde que baseado na lei.

Nas democracias representativas, como já sabemos, o poder do Estado se distribui pelos poderes Executivo (governo, administração pública, forças armadas), Legislativo (Congresso Nacional, Assembléias Legislativas e Câmaras de Vereadores) e Judiciário (órgãos da Justiça).

O Estado é essencialmente um agente de controle social. Difere de outras instituições como a família e a Igreja, que também exercem controle, na medida em que tem poder para regular as relações entre todos os membros da sociedade.

Econômica

A economia é a instituição social que organiza a produção, a distribuição e a circulação de bens e serviços. As atividades econômicas são institucionalizadas à medida que são explicadas por crenças, legitimadas por valores e reguladas por normas. Assim, em todas as sociedades, para a produção, a circulação e a troca de bens escassos, existem crenças, valores, normas posições e papéis determinados.

O conceito tem sido largamente utilizado em sociologia, com contornos diferentes conforme as escolas sociológicas. A título de exemplo, digamos que o funcionalismo tem visto as instituições como respostas às necessidades dos indivíduos ou das sociedades, enquanto a fenomenologia salienta o modo como os indivíduos criam ou adaptam as instituições.

As instituições econômicas têm por função produzir e distribuir bens, incentivar o trabalho, o consumo de bens e serviços..

As atividades econômicas são institucionalizadas à medida que são explicadas por crenças, valores e reguladas por normas. Nas sociedades modernas a instituição econômica apresenta um grau de importância bem mais elevado que nas sociedades tribais, resultado do desenvolvimento tecnológico visando uma divisão mais diversificada do trabalho social.

Linguagem

Considerado por alguns teóricos como a Instituição Social mais antiga que a própria instituição familiar, a linguagem é o meio, pelo qual, os valores morais de uma sociedade são passados para os indivíduos, como também promove uma identidade social em todos os indivíduos que compõe uma sociedade. Sem a simbologia das linguagens, não há como chegarmos ao conceito de qualquer outra instituição social, como o Estado, Mercado ou a Religião, ou seja, somente através da linguagem que podemos pensar na ideia de uma ordem social objetiva.

A linguagem é uma instituição fundamental da sociedade, além de ser a primeira instituição inserida na biografia de um indivíduo. Qualquer outra instituição funda-se nos padrões de controle subjacentes da linguagem. Seja o Estado, seja a escola, dependem de um arcabouço linguístico de classificações, conceitos e imperativos dirigidos à conduta individual.

A linguagem é a primeira instituição com que se defronta um indivíduo. A família certamente precede a linguagem, porém a criança não toma conhecimento desse fato. Só mais tarde a criança percebe essa realidade social designada como “família”. É por meio da linguagem que a criança começa a tomar conhecimento de um vasto mundo situado lá fora, um mundo que lhe é transmitido pelos adultos.

É por meio da linguagem que os papéis desempenhados pelos diversos seres se estabilizam na experiência da criança. A criança aprende a reconhecer os papéis como padrões repetitivos na conduta de outras pessoas. É através da linguagem que os indivíduos trocam informações e conhecimentos no seio social. É o meio pelo qual, se repassa os valores morais de uma sociedade para seus indivíduos, onde também se pode promover uma identidade social de ambos. Enumera a simbologia para que se chegue a um conceito de qualquer outra instituição social, seja do Estado, ou da Religião, por exemplo. Somente através da linguagem se consegue entender a ideia geral de uma ordem social.

CONCLUSÃO

Agora que chegamos ao fim do trabalho, iremos citar uma definição resumida e conclusiva do que é uma instituição social.

Segundo Emile Durkheim, a instituição social é um mecanismo de proteção da sociedade, é o conjunto de regras e procedimentos padronizados socialmente, reconhecidos, aceitos e sancionados pela sociedade, cuja importância estratégica é manter a organização do grupo e satisfazer as necessidades dos indivíduos que dele participam. As instituições são, portanto, conservadoras por essência, quer seja família, escola, governo, política ou qualquer outra, elas agem fazendo força contra as mudanças, pela manutenção da ordem.

BIBLIOGRAFIA

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http://estudossociologicos.blogspot.com/2009/08/instituicoes-sociais.html

http://pt.wikipedia.org/wiki/Fam%C3%ADlia

http://www.dicasfree.com/instituicoes-sociais-familia/

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http://www.coladaweb.com/sociologia/jovens-e-instituicoes-sociais

http://osnildosociologia.blogspot.com.br/2010/08/as-instituicoes-sociais-desde-que.html

http://sociologia-profgisi.blogspot.com.br/2008/11/instituio-social-igreja.html

http://pt.wikipedia.org/wiki/Estado

http://osnildosociologia.blogspot.com.br/2011/10/economia-e-instituicao-economica.html

http://estudandomais.wordpress.com/2010/12/10/liste-as-principais-instituicoes-sociais-existentes-em-seu-municipio-escolha-uma-e-analise-as-formas-de-influencia-em-seu-municipio/

http://wallacemelobarbosa.blogspot.com.br/2011/06/resumo-sobre-as-instituicoes-sociais.html

http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20090412143248AARnEgN

http://nonsensesociologico.blogspot.com.br/2010/04/o-que-e-uma-instituicao-social.html

ANEXOS

Imagens

Instituição social família

Instituição social escola

Istituição social igreja

Instituição social política

...

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