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Base teorica

Por:   •  26/11/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.001 Palavras (5 Páginas)  •  180 Visualizações

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Base teórica

Usamos a base teórica de Maslow, pois o trabalho tenta identificar se o programa do FIES é uma ferramenta de motivação, indo de encontro a pirâmide de Maslow onde a realização pessoal está inserida na hierarquia, seguindo a fisiologia, segurança, amor/relacionamento, estima e realização pessoal que se encontra no topo.

A realização pessoal tendo início na realização profissional vai de encontro ao nosso trabalho, para atingir o objetivo de realização pessoal o FIES é uma motivação fazendo com que as pessoas que adquirem o programa sejam impulsionadas a conquistar o que elas almejam. Motivação ferramenta que impulsiona o individuo a seguir um objetivo.

Maslow foi um psicólogo humanista, que classificou as necessidades do ser humano em forma de uma pirâmide, identificando no topo desta a necessidade de estima, onde é identificado a necessidade por crescimento , este sanando as necessidades básicas, começa a ser motivado pelo desejo de autoestima, confiança, conquista e respeito.

Este trabalho tem como intuito identificar se as pessoas que adquirem o FIES, são motivadas por esta ferramenta. Ao se deparar com a ferramenta que propicia a suprir esta necessidade, ao adquirir o FIES de forma a buscar um futuro melhor, seja um trabalho melhor, formação profissional, ser um exemplo para família ou reconhecimento social.

Teoria de Maslow

A teoria de Maslow está exposta em Motivation and Personality, publicado em 1954. Ele próprio a considerou vinculada a tradição funcionalista de W. James e J. Dewey, além de revelar- se impregnada do gestaltismo de Wertheimer e do holismo de Goldstein. Incorpora, ainda, elementos da perspectiva freudiana e adleriana. Influências assim tão diversas são combinadas, justificando-se a caracterização do resultado final com expressando uma teoria holística-dinâmica.

Maslow trabalha com conceitos de necessidade (need) e propõe uma lista hierarquizada que encontra nas necessidades fisiológicas sua base de sustentação, nela destacando a importância dos conceitos de homeostase (Walter Cannon) e de apetite. Este último liga-se aos estados de carência que se poderá definir como químicos. No que se refere a homeostase, indicam-se, com esse conceito, os mecanismos que mantêm constante o equilíbrio do organismo. A teoria de Maslow sustenta que existe uma compatibilidade entre as necessidades dominantes e as aspirações que se formulam e em função das quais se vive. Conforme o exemplo que propõe, o faminto crônico concebe o paraíso como um lugar onde é abundante o alimento. Reduzida a necessidade de alimentação, contudo, outro logo se revela produzindo-se, na circunstância, uma reestruturação da filosofia de vida. Surgem,  assim hierarquizadas, outras necessidades básicas, que segundo Maslow são representadas: (1) pelas necessidades de segurança; (2) pelas necessidades de participação ou integração (belongingness) e amor; (3) pelas necessidades de auto-estima e respeito próprio; (4) pelas necessidades de auto-atualização, estas últimas inspiradas no sistema de Goldstein; (5) pelas necessidades de conhecimento e de compreensão do mundo. Maslow assinala que a ordem das necessidades não é, obrigatoriamente, a mesma para todos os indivíduos. Tampouco ela se revelará a mesma nas diferentes faixas de idade.

No conjunto hierarquizado de motivos propostos por Maslow, incluem-se as necessidades cognitivas, ou seja, as necessidades de conhecimento e compreensão. Constituem-se nas mesmas estudadas dentre as que foram objeto de referência. Excetuados Wertheimer, Solomon Asch, Murphy e P. Schilder, poucos autores preocuparam-se com elas. Possivelmente por não terem significação em face de uma abordagem clínica. Tais necessidades mostram-se tanto quanto expressão de medo quanto como manifestação de coragem. No primeiro caso objetivam reduzir estados de ansiedade. Caracterizam-se, desse modo, como de sentido negativo. Produzem-se diante de situações ou objetos novos, ou seja, de situações ou objetos com os quais os níveis de convivência se revelam baixos. O esforço para conhecê-los visa revelá-los como inofensivos. Nesta circunstâcia produzem-se duas alternativas : (1) ocorre imediato desinteresse pelo objeto ou pela situação já agora neutralizados; (2) inicia-se um outro tipo de pesquisa e exploração inteiramente liberado do medo e centrado em um melhor conhecimento do objeto ou da situação. Maslow entende que as duas formas de conhecimento que assim se propõe são fenomenologicamente diferentes. Também se revelam diferentes do ponto de vista clínico, pessoal e comportamental. Assinala-se que a condição de coragem que move o homem na direção do saber tanto se pode conceituar como expressiva de ausência de medo como se pode definir como expressiva de uma superação dele.

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