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Biografia De John Locke

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Por:   •  16/9/2014  •  1.398 Palavras (6 Páginas)  •  444 Visualizações

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Biografia John Locke

John Locke nasceu em Wrington, no dia: 29 de agosto de .

John Locke foi um filósofo inglês e ideólogo do liberalismo, sendo considerado o principal representante do empirismo britânico e um dos principais teóricos do contrato social.

Com a vida voltada para o pensamento político e desenvolvimento intelectual, John Locke estudou Filosofia, Medicina e Ciências Naturais na Universidade de Oxford onde foi professor lecionando grego, filosofia e retorica. A Universidade de Oxford é uma das mais conceituadas instituições de ensino superior da Inglaterra.

Com a subida ao poder do rei William III de Orange, Locke foi nomeado ministro do Comércio, em 1696. Ficou neste cargo até 1700, onde precisou sair por motivo de doença.

Locke faleceu em 28 de outubro de 1704, no condado de Essex (Inglaterra). Nunca se casou ou teve filhos.

1.1 John Locke – Obras e Doutrinas

As principais obras de John Locke foram:

 Cartas sobre a tolerância (

 Dois tratados sobre o governo civil (1689)

 Ensaio a cerco do atendimento humano (1

 Pensamentos sobre a educação (1693)

As doutrinas filosóficas e ideológicas de John Locke eram:

 Empirismo

 Liberalismo

 Iluminismo

John Locke – História

Locke criticou a teoria do direito divino dos reis, formulada pelo filósofo Thomas Hobbes. Para Locke, a soberania não reside no Estado, mas sim na população. Embora admitisse a supremacia do Estado, Locke dizia que este deve respeitar as leis natural e civil. Locke também defendeu a separação da Igreja do Estado e a liberdade religiosa, recebendo por estas ideias forte oposição da Igreja Católica. Para Locke, o poder deveria ser dividido em três:

 Executivo

 Legislativo

 Judiciário.

De acordo com sua visão, o Poder Legislativo, por representar o povo, era o mais importante. Embora defendesse que todos os homens fossem iguais, foi um defensor da escravidão. Não relacionava a escravidão à raça, mas sim aos vencidos na guerra. De acordo com Locke, os inimigos e capturados na guerra poderiam ser mortos, mas como suas vidas são mantidas, devem trocar a liberdade pela escravidão.

John Locke – Ideias

Tolerância

Locke pode ser considerado um precursor da democracia liberal, dada a importância que atribui à liberdade e à tolerância.

Defesa da escravidão

Ao mesmo tempo que dizia que todos os homens são iguais, Locke defendia a escravidão (sem distinguir que fosse a relativa aos negros). Locke somente sustenta a escravidão pelo contrato de servidão em proveito do vencido na guerra que poderia ser morto, mas assume o ônus de servir em troca de viver. Ou seja, a questão da escravidão não é relevante no seu pensamento. Locke não defende a escravidão fundada em raça, mas somente no contrato com o vencido na guerra.

Imaterialidade da Alma

Locke sugere que, dada a nossa ignorância das substâncias, era possível que Deus pudesse fazer a matéria se adequar eliminando o pensar. Ele sugeriu que não era mais além de nossa compreensão que os movimentos do corpo pudessem dar origem ao prazer e à dor do que uma alma imaterial poder sentir dor após a ocorrência de algum movimentos no corpo

Identidade pessoal

Locke afirma que o homem é um animal e, portanto, individualizado como outros seres vivos. Então, homem se refere a um corpo vivo de uma forma particular. Ele defende a sua própria definição, que envolve a distinção entre "homem" e "pessoa", usando uma variedade de experiências de pensamento e deduzir consequências inaceitáveis a partir de definições concorrentes.

3.0 John Locke e o Contrato Social

O modelo de John Locke é semelhante ao de Hobbes, porem suas conclusões era bem diferentes, no que diz respeito como os homens se submetem ao Estado civil, nossa função com o estado é estabelecida através do contrato social.

Para John Locke, o estado de natureza não foi um período histórico, mas uma situação que pode existir independentemente do tempo, o estado de uma natureza é dado quando uma comunidade encontra-se sem uma autoridade superior.

O Estado, para Locke, tem uma função muito diferente daquele que é idealizado por Hobbes, sendo assim o estado para Locke é apenas o guardião que apenas centraliza as funções administrativas.

O contrato social, para Locke, surge de duas características fundamentais: a confiança e o consentimento, na filosofia de Locke os indivíduos de uma comunidade política consentem a uma administração com a função de centralizar o poder público, uma vez esse consentimento é dado, cabe ao governante retribuir essa delegação de poderes dada agindo de forma a garantir os direitos individuais, assegurar segurança jurídica, assegurar o direito à propriedade privada a esse indivíduo, sendo efetivado para aprofundar. Podemos lembrar que para Locke, a propriedade privada não é só, de fato, terra ou imóveis, mas tudo que é produzido com o seu trabalho e esforço, ou do que é produzido pelas suas posses nesta mesma relação.

Passada a fase de estabelecimento do contrato, o estado civil deve ser marcado pela distinção entre executivo e legislativo, com predomínio do segundo e com a garantia que os direitos naturais seriam preservados.

John

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